Descubra como aplicar Kaizen e Desenho Humano para evoluir pessoalmente mesmo sem tempo. Veja estratégias reais de quem vive a rotina de São Paulo.
Olá, sou Alessandro Turci, fundador do SHD: Seja Hoje Diferente, referência em Autoconhecimento, Desenvolvimento Pessoal e Profissional. Sou Líder de TI Industrial, Especialista em Metodologias Ágeis e um entusiasta convicto do Desenho Humano.
Aqui, compartilho reflexões e histórias reais que nascem de diálogos profundos com amigos, leitores e, principalmente, com os consultantes que me procuram em busca de clareza em meio ao caos. Cada conversa é uma semente que floresce em conteúdo, inspiração e transformação. Hoje, uso minha visão prática e holística para guiar você através do desafio de evoluir, mesmo vivendo na intensa correria brasileira.
Muitas vezes, olho pela janela do meu escritório na Zona Leste de São Paulo ou observo o movimento enquanto me desloco pela cidade, e vejo um padrão que se repete incessantemente. Vivemos em um estado de urgência crônica. A sensação é de que o relógio corre mais rápido do que a nossa capacidade de realizar tarefas.
Eu nasci em 1976, o ano do dragão de fogo, e como um bom canceriano, sinto profundamente as emoções ao meu redor. Desde a minha época de office boy no escritório de advocacia do meu pai, passando pelo trabalho braçal como ajudante geral em metalúrgica, até assumir a liderança de TI em uma grande indústria, a "falta de tempo" sempre foi a desculpa número um que ouvi e, confesso, que também já usei para adiar minha própria evolução. Mas a verdade é que esperar o momento calmo para evoluir é uma armadilha, pois no Brasil, a calmaria é artigo de luxo. A evolução precisa acontecer agora, no olho do furacão.
Para entender como crescer profissionalmente e pessoalmente sem negligenciar a família ou a saúde mental, precisamos adotar a filosofia que carrego no SHD: Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir.
Não se trata de fazer mais coisas, mas de fazer as coisas certas com a energia que dispomos. No meu dia a dia, equilibrando a gestão de um CPD industrial, o casamento com a Solange e a criação das minhas filhas, Brenda e Mylena, aprendi que a metodologia não serve apenas para linhas de produção. O 5S, por exemplo, não é apenas sobre limpar a mesa, é sobre limpar a mente.
O Senso de Utilização nos obriga a perguntar: este pensamento ou preocupação é útil agora? Se não for, descarte. Isso libera "memória RAM" no cérebro para o que realmente importa, como estudar um novo idioma no trajeto do trabalho ou escutar um audiobook edificante.
Acredito que a chave para evoluir na correria reside na fusão entre a disciplina oriental e a flexibilidade brasileira. O conceito de Kaizen, a melhoria contínua, é fundamental aqui. Não tente mudar sua vida inteira em um único fim de semana.
O Kaizen prega a melhoria de 1% todos os dias. Se você ler apenas cinco páginas de um livro por dia, ao final do ano terá lido vários volumes. Eu aplico isso ouvindo minha Quinta Sinfonia de Beethoven quase diariamente; são minutos que me recentram e elevam minha vibração, permitindo que eu volte ao trabalho ou aos estudos do blog com uma clareza renovada. É a consistência, e não a intensidade, que gera resultados duradouros.
Como Analista de Desenho Humano, vejo que a "correria" afeta cada pessoa de forma diferente, dependendo do seu tipo energético. Compreender isso foi um divisor de águas na minha vida como Projetor.
Projetores não foram feitos para a força bruta de trabalho contínuo, mas para guiar e direcionar. Tentar acompanhar o ritmo frenético de um Gerador sem pausas me levava à exaustão e amargura.
Se você é um Gerador ou Gerador Manifestante, a correria só é tóxica se não houver satisfação no que faz; caso contrário, sua bateria é imensa. Já os Manifestores precisam de autonomia e sofrem quando a correria é imposta por outros, gerando raiva.
Os Refletores, sendo espelhos do ambiente, podem adoecer se passarem muito tempo em ambientes caóticos sem se "limpar" energeticamente. Entender sua mecânica evita que você se compare com a produtividade alheia e encontre o seu próprio ritmo de evolução.
Recentemente, tive uma conversa muito marcante via WhatsApp com um consultante que chamarei de Marcos para preservar o sigilo. Ele estava desesperado, dizendo que trabalhava 12 horas por dia, pegava transporte público lotado e sentia que sua vida estava estagnada, sem tempo para sequer pensar em um curso de especialização. A dor dele era palpável e muito comum. Ele me perguntou:
Alessandro, como eu posso aplicar essas metodologias bonitas se eu mal tenho tempo de almoçar?
A minha resposta foi direta e baseada na realidade, sem romantismos. Eu disse a ele que a primeira coisa a fazer era um "Time Blocking" mental radical.
Expliquei ao Marcos que ele precisava parar de tratar o tempo como algo que "sobra" e começar a tratá-lo como algo que se "rouba" do caos. Sugeri que ele utilizasse a técnica Pomodoro adaptada. Em vez de 25 minutos, que ele usasse microciclos de 10 minutos de foco total em leitura ou áudio durante o deslocamento.
Recomendei também o uso de ferramentas simples como o Trello ou até um bloco de notas para tirar as pendências da cabeça, aplicando o princípio do Kanban: A Fazer, Fazendo, Feito. Visualizar o fluxo de tarefas reduz a ansiedade instantaneamente.
Disse a ele: Marcos, a evolução não exige horas livres, exige atenção intencional. Transforme seu tempo de trânsito em sua universidade pessoal. Uma semana depois, ele me mandou uma foto de um caderno com anotações feitas no metrô, dizendo que sentia que estava retomando o controle da própria vida.
Essa conversa com o Marcos me fez refletir profundamente sobre minha própria jornada. Lembrei-me de quando iniciei na fábrica de conectores em 2001, na Zona Leste. Eu passava por diversos setores, e a tentação de apenas "bater cartão" e desligar o cérebro era enorme. Mas eu escolhi observar. Onde outros viam problemas, eu tentava aplicar o Design Thinking intuitivamente, buscando soluções empáticas para os gargalos da produção.
Foi essa postura de eterno aprendiz, de questionar o status quo, que me levou da expedição à liderança de TI. A evolução aconteceu nas brechas, nos intervalos, na curiosidade de entender como as coisas funcionavam além da minha função imediata. Evoluir na correria é um ato de rebeldia contra a mediocridade automática.
Para consolidar esse entendimento, separei três perguntas frequentes que recebo e que podem ajudar a clarear seu caminho.
Vale a pena tentar estudar cansado depois do trabalho?
A resposta é sim, mas mude o método. Se a leitura é pesada, vá para vídeos ou áudios passivos. O importante é manter o hábito neural do aprendizado ativo.
Como usar a Lei do Novo Pensamento na prática se tudo dá errado?
A resposta é o monitoramento. A realidade externa é reflexo, mas demora a mudar. Mantenha a dieta mental interna de gratidão e foco na solução, independentemente do caos externo momentâneo.
O autoconhecimento paga as contas?
Diretamente não, mas ele te torna o profissional que resolve os problemas caros que pagam as contas. Quem se conhece, gere melhor suas emoções e lidera melhor.
Em conclusão, evoluir na correria brasileira não é sobre negar a realidade difícil, mas sobre hackeá-la. Como Líder de TI e estudante de filosofias ancestrais, garanto que a tecnologia mais avançada que existe é a sua consciência.
Ao aplicar metodologias ágeis como o Scrum para gerenciar seus projetos pessoais, definindo Sprints semanais de aprendizado, e ao respeitar seu desenho humano, você deixa de ser vítima da rotina e passa a ser o arquiteto dela. Lembre-se, eu comecei carregando caixas e hoje gero estratégias e pessoas. O caminho está na constância e na humildade de aprender sempre. Seja hoje diferente, não amanhã.
Anotação de Estudo: Anote em seu caderno que a gestão do tempo é, na verdade, gestão de energia e atenção. Priorize identificar seu tipo energético no Desenho Humano e aplique o conceito de Kaizen (1% melhor todo dia) para transformar momentos mortos (trânsito, filas) em janelas de aprendizado.
Poder da Palavra: Aqui estão as 3 palavras para pesquisa no SHD: Kaizen, Produtividade, Autoconhecimento.
Sentiu a energia deste artigo? Não interrompa sua transformação agora: antes de sair, mergulhe ainda mais fundo explorando outro conteúdo do Seja Hoje Diferente e mantenha vivo o impulso da mudança.
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Excelente proposta! O texto mostra como unir a disciplina do Kaizen com a visão única do Desenho Humano pode ser uma forma prática de evoluir no meio da correria paulistana, transformando pequenos ajustes diários em grandes conquistas pessoais.
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