O OKR falha por cultura, não por conceito. Descubra os 3 pontos cegos do OKR (burocracia, desalinhamento e metas fáceis) e aprenda a gerar valor real na sua gestão. Clique e transforme!
Olá, sou Alessandro Turci, criador do SHD: Seja Hoje Diferente, e estou aqui para compartilhar reflexões e histórias reais que surgem de conversas com amigos, leitores no WhatsApp, colegas de trabalho e pessoas do meu convívio em São Paulo e ao redor do país. Uso minha visão para guiar os leitores através dos desafios e soluções do OKR – Objectives and Key Results – em jornadas de autoconhecimento e desenvolvimento profissional.
Em minha carreira, testemunhei a ascensão meteórica do OKR. O que começou na Intel e foi consagrado no Google, tornou-se a metodologia agile de gestão da moda. No entanto, é chocante ver quantas empresas o adotam e, pouco depois, o descartam, alegando que se tornou burocrático, uma planilha sem alma. O erro não está na ferramenta, mas em como eu ou a minha liderança permitimos que ela seja aplicada. Minha filosofia SHD é clara: Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir. E, ao analisar o OKR, percebo que ele falha mais por cultura do que por conceito.
O OKR tem o poder de ser um motor de estratégia, mas frequentemente se degrada em um ritual trimestral vazio. Por que isso acontece? Ao longo dos anos, e embasado por reflexões de grandes especialistas na área, como o renomado Pedro Signorelli, eu identifiquei os mesmos três pontos cegos do OKR que explicam por que ele acelera em alguns lugares e patina em outros. São falhas que transcendem a tecnologia e mergulham fundo na nossa psicologia e cultura organizacional.
Os 3 Pontos Cegos que Transformam OKR em Burocracia
1. A Síndrome do Post-it na Parede: Burocracia versus Cultura de Transparência
Tratar a gestão por OKR como um simples checklist ou uma lista de tarefas é, para mim, o primeiro e maior pecado. É a Burocracia matando a Cultura. Não adianta eu copiar o template de uma gigante de tecnologia se a minha empresa, ou o meu time, não tem a cultura de transparência abundante e aprendizado contínuo que sustenta o sistema. Quando os colaboradores só "atualizam metas" a cada três meses, o OKR perde seu pulso vital.
O que falta, na maioria das vezes, é a colaboração genuína e o alinhamento bidirecional – não apenas metas que vêm de cima (top-down), mas que nascem também do time que executa (bottom-up), aplicando um bom Design Thinking na construção estratégica. Eu devo garantir que todos enxerguem os OKRs de todos, removendo os silos e promovendo o Mindfulness sobre o propósito do trabalho coletivo. É a diferença entre ter um papel de parede e ter a fundação da casa.
2. O Alinhamento Desalinhado: Confundindo Atividade com Valor (Desdobramento Falho)
Este ponto cego é onde o meu lado Líder de TI e Analista se irrita: a confusão entre resultado e atividade. Um Key Result (KR) que diz “Lançar 3 campanhas” não é um KR, é uma tarefa, uma activity. Um KR deve medir valor e impacto: “Aumentar a conversão em X% através das campanhas”. Eu vejo constantemente equipes medindo o esforço (horas trabalhadas, tarefas concluídas) e não o impacto real no negócio.
Falta treinamento prático para escrever bons KRs. Eles precisam ser mensuráveis, claros e, acima de tudo, focados no resultado final. Aqui entra o Coaching de Desenvolvimento Pessoal: preciso perguntar ao meu time, e a eu mesmo: "O que, de fato, mostra que o nosso Objetivo foi alcançado com sucesso?". O 5S nos ensina a separar o útil do inútil – e na gestão de metas, tarefas inúteis não podem se disfarçar de KRs.
3. A Ambição Inibida: Metas Fáceis e o Medo de Falhar (A Falta de Moonshots)
O OKR não é uma ferramenta de garantia de 100% de acerto. É uma ferramenta de crescimento acelerado. Quando uma empresa – ou eu no meu desenvolvimento pessoal – define metas que já sabe que vai bater (atingir 100% sempre), ela mata a ambição. O verdadeiro sucesso do OKR é atingir 70% de algo que é realmente desafiador. Se acerto 100% sempre, sou previsível e estou deixando crescimento na mesa.
Essa ambição inibida está diretamente ligada ao Medo de Falhar, um conceito que a Psicologia e a PNL exploram muito bem. Se eu ou a liderança punimos quem erra, o time nunca vai mirar alto. É preciso criar espaço para o erro planejado: mirar no alto (as Moonshots), aprender com a tentativa e celebrar o progresso, não apenas a perfeição. A Lei do Novo Pensamento nos lembra que a nossa mente tende a criar a realidade que espera – se esperamos metas fáceis, é isso que teremos. O Kaizen (melhoria contínua) é o caminho para abraçar o erro como fonte de aprendizado.
Relato de Conversa: Alinhando o Foco Pessoal com o OKR
Recentemente, recebi um áudio no WhatsApp de um leitor que me fez refletir profundamente sobre esses pontos cegos aplicados à vida pessoal. Ele estava desanimado:
Alessandro, estou aplicando o OKR na minha vida, como você sugeriu, mas parece que virei uma máquina de fazer lista. Meu Objective era 'Ter uma vida mais plena', mas meus KRs viraram 'Fazer academia 3x/semana', 'Ler 1 livro por mês', etc. Bato 100% em tudo e continuo sentindo que falta algo. Onde eu errei?.
Eu respondi, usando a visão do SHD, que ele caiu no Ponto Cego 2 – o Alinhamento Desalinhado. Os KRs dele mediam Atividade, não Valor ou Impacto na plenitude. O resultado da academia é a saúde e a energia, não a ida. A Neurociência nos ensina que o cérebro se engaja com a recompensa emocional.
Minha dica direta foi: Transforme a Atividade em Impacto Mensurável.
De Tarefa (KR Falho): "Fazer academia 3x/semana".
Para Impacto (KR Poderoso): "Aumentar meu nível de energia percebida (em uma escala de 1 a 10 no meu Journaling diário) de 6 para 8".
De Tarefa (KR Falho): "Ler 1 livro por mês".
Para Impacto (KR Poderoso): "Aplicar ativamente 3 novos conceitos-chave do livro na minha rotina (documentado no meu Journaling e na minha Roda da Vida pessoal)".
O OKR na vida não é sobre ter mais tarefas, mas sobre ter melhores conversas consigo mesmo sobre o que realmente importa. O meu convite a ele foi usar o Journaling – uma ferramenta que eu uso diariamente – para fazer o check-in do seu OKR Pessoal, não apenas com um status, mas com uma reflexão: "Este KR me aproximou da Plenitude que eu busco?".
Reflexão Pessoal: O Projetor no Mundo do OKR
Eu, Alessandro Turci, Líder de TI e estudante constante de Filosofia, vejo o OKR não apenas como um processo lógico, mas como uma jornada de autoconhecimento. Ele me força a Analisar o meu Objetivo (Onde eu quero chegar?), a Pesquisar os caminhos (Quais KRs me levam até lá?), a Questionar o meu progresso (check-ins semanais) e a Concluir o aprendizado.
A ligação com o Human Design (Desenho Humano) me fascinou. O OKR, em sua essência, é uma ferramenta de alinhamento de energia.
Para o Gerador e o Gerador Manifestante, o OKR precisa estar alinhado com o seu "Sim" visceral – o KR precisa gerar satisfação, não exaustão.
Para o Manifestador, o OKR é uma forma de garantir que o seu impulso criativo tenha um Key Result com impacto real e uma comunicação clara para evitar resistências.
Para o Refletor, o ciclo de OKR deve respeitar o ciclo lunar para as decisões. O KR deve ser um reflexo de um ambiente saudável e alinhado com a comunidade.
E para mim, um Projetor, o OKR é a confirmação do meu sistema. Eu prospero ao ser convidado, ao guiar e ao ter um sistema eficiente. Meu sucesso não está no "fazer" constante, mas na eficiência do sistema que eu desenho e na qualidade das minhas perguntas. O OKR me convida a usar minha energia não-sacral de forma inteligente, focando o insight em KRs de alto impacto, em vez de me afundar em tarefas burocráticas – o Ponto Cego 1.
O OKR, portanto, é a nossa bússola de Ikigai profissional e pessoal. Ele nos questiona: "O que eu preciso fazer agora que combina com o que eu sou bom, o que o mundo precisa e o que me pagam para fazer?".
FAQ: Perguntas Reais sobre OKR no Dia a Dia
O que é OKR em São Paulo?
O OKR (Objectives and Key Results) em São Paulo, e em qualquer lugar, é uma metodologia ágil de gestão de metas, usada para conectar a estratégia macro da empresa com a execução de equipes e indivíduos. É uma bússola de foco e transparência.
Por que o OKR falha nas empresas brasileiras?
Geralmente, o OKR falha por questões culturais, não conceituais. Os principais motivos são tratar o método como burocracia, não ter transparência no acompanhamento e punir o erro, o que inibe a ambição (os Moonshots), fazendo com que as equipes busquem apenas metas fáceis (Ponto Cego 3).
Vale a pena usar OKR para metas pessoais?
Com certeza. Eu vejo valor inestimável. O OKR pessoal, alinhado à Roda da Vida ou ao seu SWOT Pessoal, ajuda a direcionar a energia e o foco para as áreas de maior impacto (pessoal, profissional, social e familiar), transformando intenções genéricas em Resultados-Chave (KRs) mensuráveis.
Conclusão: Lógica, Humanidade e o Próximo Nível
A jornada do OKR é a jornada do desenvolvimento. Meu papel, como Líder de TI e estudante constante, é unir a lógica das Metodologias Ágeis (como a cadência do OKR e a transparência do Kanban) com a humanidade e o autoconhecimento do Human Design e da Psicologia. O segredo para sair dos Três Pontos Cegos do OKR não está na próxima planilha, mas no letramento contínuo e na coragem da liderança – de cada um de nós – de usar a transparência para, de fato, gerar alinhamento e ambição em toda a companhia, facilitando a expansão da consciência e o desenvolvimento pleno de todos os tipos energéticos.
Eu sou um Projetor. Minha maior satisfação é ver a eficiência no sistema. E a maior eficiência é a que combina o foco (OKRs desafiadores) com a cultura (transparência e aprendizado).
Anotação de Estudo (Takeaway)
O leitor deve anotar em seu caderno de estudo e evolução: "OKR é uma ferramenta de transformação cultural e não de burocracia; meus KRs devem medir IMPACTO (valor), não ATIVIDADE (esforço). Meu sucesso está em atingir 70% de metas realmente ambiciosas, pois isso sinaliza que eu estou crescendo e aprendendo."
Quer ir além? O SHD: Seja Hoje Diferente está aqui para guiar sua transformação. Compartilhe este artigo nas suas redes sociais para ajudar mais pessoas a saírem da burocracia e, se quiser aprofundar a conversa sobre seus OKRs pessoais ou profissionais, me envie uma mensagem. Vamos juntos.
Nota do Editor: Este artigo teve como base as valiosas reflexões sobre os pontos cegos do OKR compartilhadas por Pedro Signorelli, um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Pedro Signorelli já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bilhões e é responsável, dentre outros, pelo caso da Nextel, a maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas.


