A Farsa da Cópia: Como Ser Único em Terra de Iguais

Descubra o segredo para ser diferente em um mundo copiado. Veja como ativar sua identidade original e vença a manada hoje. Aprenda agora no SHD.

Olá, sou Alessandro Turci, fundador do SHD: Seja Hoje Diferente, referência em Autoconhecimento, Desenvolvimento Pessoal e Profissional. Sou Líder de TI Industrial, Especialista em Metodologias, Entusiasta de Desenho Humano e, acima de tudo, um eterno aprendiz. Aqui compartilho reflexões e histórias reais que nascem de diálogos profundos com amigos, leitores e, principalmente, com os consultantes que me procuram em busca de autoconhecimento e desenvolvimento.

 

Cada conversa é uma semente que floresce em conteúdo, inspiração e transformação. Uso minha visão analítica e humana para guiar os leitores através do desafio de ser autêntico em uma era de reprodução em massa.

Vivemos em uma época curiosa. Nunca tivemos tanta liberdade para sermos quem quisermos, e, paradoxalmente, nunca fomos tão parecidos uns com os outros. Basta rolar o feed de qualquer rede social para ver a mesma estética, as mesmas opiniões "polêmicas" pré-fabricadas e os mesmos roteiros de sucesso. Nascido em 1976, no ano do dragão de fogo, cresci na Zona Leste de São Paulo vendo o mundo mudar da vitrola para o streaming, da máquina de escrever para a inteligência artificial. 

Minha trajetória, de office boy a Líder de TI Industrial, me ensinou que seguir a manada garante apenas resultados medianos. A filosofia que aplico no SHD e na minha vida é clara: Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir. Hoje, convido você a aplicar esse filtro sobre a sua própria identidade. Por que, afinal, insistimos em ser cópias quando nascemos originais?

Para entender como ser diferente, precisamos primeiro aplicar um 5S mental. Na indústria, usamos o 5S para organizar o ambiente, descartando o que não serve e limpando a área. Na vida pessoal, precisamos descartar as crenças que não são nossas. Muitas vezes, o que chamamos de "personalidade" é apenas um conjunto de mecanismos de defesa e comportamentos copiados de pais, professores e influenciadores. 

Ser diferente exige a coragem do Kaizen, a melhoria contínua. Não se trata de ser exótico ou usar roupas estranhas para chamar atenção; trata-se de polir sua essência até que ela brilhe sem esforço. Eu aplico isso na minha gestão de TI e na minha vida familiar com a Solange e minhas filhas, Brenda e Mylena. Não tento ser o pai de comercial de margarina, nem o chefe tirano de filme dos anos 80. Busco ser o Alessandro, com minhas falhas, meus vinis de rock e minha visão de mundo particular.

A autenticidade é a maior vantagem competitiva que existe, tanto em São Paulo quanto em qualquer lugar do mundo. Quando você tenta copiar o modelo de sucesso de outra pessoa, você está competindo no terreno dela, com as regras dela. Quando você é você mesmo, não há concorrência. Isso se conecta profundamente com o conceito de Ikigai. 

O seu Ikigai, a sua razão de ser, não pode ser um template baixado da internet. Ele é a intersecção única do que você ama, do que você é bom, do que o mundo precisa e do que você pode ser pago para fazer. E aqui entra o Design Thinking aplicado à vida: você precisa prototipar a si mesmo. Testar, errar, ajustar e lançar uma nova versão, não para agradar o algoritmo, mas para se alinhar com sua alma.

Como entusiasta de Desenho Humano, vejo diariamente como as pessoas sofrem por tentarem operar com uma energia que não é a delas. O sistema de Human Design nos mostra que existem cinco tipos energéticos, e tentar ser diferente da sua natureza é a receita para a frustração e a amargura. 

Se você é um Gerador, sua diferença está na sua capacidade de responder à vida com uma energia vital inesgotável quando faz o que ama. Não tente iniciar coisas do nada só porque disseram que você tem que ser um empreendedor agressivo. 

Se você é um Gerador Manifestante, aceite sua natureza multipotencial. Ser diferente, para você, é não se prender a uma única caixa, é pular de interesse em interesse com eficiência, mesmo que o mundo diga para ter foco.

Já para os Manifestores, ser diferente é ter a audácia de informar antes de agir e iniciar movimentos sem pedir permissão. O mundo tenta domesticar os Manifestores, mas sua força está na sua independência. 

Os Projetores, como eu, um Projetor, temos um papel diferente. Não estamos aqui para trabalhar como escravos na construção das pirâmides, mas para guiar os construtores. Minha diferença está na minha visão, não na minha força braçal. Quando tento acompanhar o ritmo frenético dos Geradores, adoeço e me torno amargo. Minha autenticidade brilha quando espero o convite para compartilhar minha sabedoria. 

E, finalmente, os Refletores, os mais raros, são os termômetros do ambiente. Ser diferente para um Refletor é aceitar sua fluidez, mudando conforme o ciclo lunar e o ambiente, sem se apegar a uma identidade fixa.

Recentemente, tive uma conversa via WhatsApp com um consultante que ilustra perfeitamente esse dilema. Vou chamá-lo de Marcos para preservar o sigilo. O Marcos me enviou a seguinte mensagem: 

Ale, estou perdido. Trabalho com marketing digital e todo mundo está usando as mesmas estratégias, os mesmos gatilhos mentais, as mesmas IAs. Sinto que sou apenas mais um robô repetindo scripts. Como eu me destaco se tudo parece já ter sido feito? Estou pensando em largar tudo.

Respondi ao Marcos aplicando a lógica do SHD. Disse a ele: Marcos, pare de olhar para fora. Enquanto você olhar para a concorrência, você será apenas um reflexo dela. Vamos aplicar uma Análise SWOT Pessoal agora. 

Quais são suas forças que a IA não pode copiar? Sua história de vida, sua empatia, seu jeito específico de explicar as coisas. O mercado está saturado de técnica, mas faminto de humanidade. Use a técnica Pomodoro não para produzir mais lixo digital, mas para criar blocos de tempo de conexão real com seus clientes. A estratégia para você não é gritar mais alto, é falar com a sua voz. 

Sugeri que ele usasse o Journaling para mapear quais partes do seu trabalho ele fazia no piloto automático e quais partes ele colocava seu coração. O resultado? Ele parou de usar templates prontos e começou a gravar vídeos crus, contando os bastidores dos projetos. O engajamento dele triplicou porque ele parou de vender perfeição e começou a vender verdade.

Essa conversa com o Marcos me fez refletir sobre minha própria jornada. Lembro-me de quando assumi o CPD da fábrica em 2008. A tentação de simplesmente seguir os manuais e fazer o que os outros líderes faziam era enorme. Era seguro. Mas seguro não é sinônimo de realizado. 

Eu decidi trazer minha humanidade para a tecnologia. Decidi que ser líder de TI não significava ser um robô frio, mas alguém que entende que atrás de cada computador existe um ser humano com medos, sonhos e boletos. Essa é a minha diferença. Quando estou em casa, ouvindo meus discos de vinil, percebo que a beleza daquele som analógico vem das imperfeições, dos chiados, da profundidade que o digital limpo demais às vezes perde. Nós somos como o vinil. Nossas ranhuras, nossas marcas de uso, são o que nos tornam valiosos e únicos.

Aqui estão três perguntas frequentes que recebo sobre como ser diferente, respondidas de forma direta. 

Por que é tão difícil ser autêntico?

Porque biologicamente fomos programados para pertencer à tribo. Ser diferente, nos tempos das cavernas, significava ser expulso e morrer. Hoje, nosso cérebro ainda sente esse medo irracional da rejeição. 

Ser diferente significa ser estranho?

Não. Ser diferente significa ser original. Estranho é quem tenta ser o que não é. A autenticidade gera conexão, a forçação de barra gera estranheza. 

Por onde começo a mudança?

Pelo autoconhecimento. Não dá para ser você mesmo se você não sabe quem você é. Faça o seu Mapa de Desenho Humano, entenda seus valores e comece a dizer não para o que fere sua essência.

Para concluir, ser diferente em um mundo copiado não é sobre inventar uma nova persona, é sobre desenterrar a que já existe. É um processo de subtração, não de adição. Como Líder de TI e estudioso do comportamento humano, afirmo que a metodologia ágil mais eficiente para a sua vida é a honestidade consigo mesmo. 

O mundo não precisa de mais uma cópia do guru do momento. O mundo precisa de você, na sua versão mais crua, real e imperfeita. Seja um Gerador satisfeito, um Projetor sábio, um Manifestor impactante ou um Refletor lúcido. O autoconhecimento, a expansão da consciência e o desenvolvimento pleno nas áreas pessoal, profissional, social e espiritual dependem dessa coragem de ser único.

Anote em seu caderno de estudos: A autenticidade não é um destino, é uma prática diária de coerência entre o que você sente, o que você pensa e o que você faz. Ser diferente é, acima de tudo, ser fiel à sua própria natureza.

As três palavras para pesquisa no SHD são: Autenticidade, Propósito, Identidade.

Sentiu a energia deste artigo? Não interrompa sua transformação agora: antes de sair, mergulhe ainda mais fundo explorando outro conteúdo do Seja Hoje Diferente e mantenha vivo o impulso da mudança. 

Para potencializar seu desenvolvimento e integrar-se a um movimento de apoio, confira no rodapé do blog como participar da nossa comunidade exclusiva. 

Deixe também o seu comentário logo abaixo, sua opinião e seus insights são fundamentais para continuarmos essa conversa. Que sucesso, saúde, proteção e paz estejam sempre presentes em sua jornada.