Explore 'Umbigo do Mundo', a HQ que mistura viagem no tempo, colapso social e esperança. Conheça Alma e sua luta por um futuro melhor! Leia agora!
Saudações, meus amigos, familiares, colegas de trabalho — e você, que me acompanha de algum canto do Brasil ou até mesmo do mundo! É com alegria que venho falar com vocês aqui no SHD: Seja Hoje Diferente, um espaço para inspiração, reflexão e transformação diária. Hoje, quero mergulhar em um universo que me tocou profundamente: Umbigo do Mundo – Alma Mãe, uma graphic novel portuguesa que não é só uma história, mas um convite à reflexão sobre nosso futuro, empatia e resiliência. Como canceriano, nascido no ano do Dragão de Fogo, sempre me conectei com narrativas que misturam emoção, propósito e um toque de espiritualidade. E essa obra, meus amigos, é um verdadeiro soco no peito — no melhor sentido!
Cresci em Ermelino Matarazzo, na Zona Leste de São Paulo, onde as ruas pulsavam com diversidade e histórias de luta, muito parecidas com as que vejo em Umbigo do Mundo. Aqui no meu bairro, com suas raízes nordestinas e imigrantes, aprendi desde cedo que a empatia é o que nos mantém humanos, mesmo em tempos difíceis. Vamos explorar juntos essa saga, que fala de colapso, esperança e, acima de tudo, da força de uma jovem chamada Alma.
O que é Umbigo do Mundo? Uma Jornada Além do Tempo
Umbigo do Mundo – Alma Mãe é uma graphic novel escrita por Carlos Silva e ilustrada por Penim Loureiro, publicada pela A Seita. Com 80 páginas de capa dura, a obra nos transporta para um futuro distópico onde as cidades antigas ruíram, as cidades sustentáveis estão em colapso e uma praga misteriosa dizimou grande parte das mulheres. No centro disso tudo está Alma, uma jovem com o poder de viajar no tempo, que desafia os poderosos ao roubar um Oráculo infalível e resgatar seu criador, Spyro.
A história se passa em uma Europa fragmentada, onde não existem mais países, apenas comunidades que se acham o “umbigo do mundo” — cada uma acreditando ser o centro de tudo. É uma crítica afiada à desigualdade, à perda de empatia e à falência do projeto europeu. Como alguém que cresceu em São Paulo, onde bairros como Ermelino Matarazzo e o centro da cidade, a 24 km daqui, vivem realidades tão distintas, vejo ecos dessa fragmentação. Aqui, cada canto tem sua própria identidade, mas falta, às vezes, a solidariedade que une.
Por que Umbigo do Mundo me marcou?
Quando li o primeiro volume, senti um impacto parecido com o que vivi na infância, quando devorava quadrinhos de heróis na Galeria do Rock, nos anos 90. A história de Alma me lembrou dos arquétipos que estudo na Filosofia SHD: ela é a “Heroína”, como nas mitologias que tanto admiro, enfrentando um mundo caótico com coragem e propósito. O traço limpo e luminoso de Penim Loureiro contrasta com o cenário sombrio, criando uma experiência visual que é ao mesmo tempo bela e inquietante.
A narrativa também ressoa com minha trajetória. Em 1987, quando minha família sobreviveu a um acidente de carro — um Gol Branco capotando quatro vezes —, aprendi que a vida pode mudar em um instante. Alma, com sua habilidade de viajar no tempo, parece carregar essa mesma urgência: cada escolha importa. E, como canceriano, não posso deixar de me conectar com a emoção dela, que luta não só por si, mas por um futuro melhor para todos.
Regresso a Senabria: A Continuação que Aprofunda a Saga
No segundo volume, Umbigo do Mundo – Regresso a Senabria, a história ganha ainda mais camadas. Alma é sequestrada e levada para Senabria, uma região misteriosa no Norte. Para resgatá-la, uma equipe improvável se forma: um desertor da Guarda-Pátria, um soldado que fala com os mortos, um andróide histriônico e até um mabeco, um cão selvagem africano. Esse grupo me lembrou das amizades que fiz em Ermelino, onde, mesmo com gostos diferentes — eu, o “roqueiro” que curtia heavy metal, convivendo com amigos fãs de pagode e rap —, sempre encontrávamos um jeito de nos unir.
A jornada pelo Norte revela uma conspiração que transformou a Europa num continente sem lei. Cada lugar se acha o “umbigo do mundo”, uma metáfora poderosa para o egoísmo que vemos hoje, até mesmo em São Paulo, onde bairros disputam atenção e recursos. A história mistura ação, mistério e reflexões sobre empatia, algo que aplico no meu dia a dia com o SHD, usando a filosofia de *Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir.
Lições de Umbigo do Mundo para a Vida Real
Essa graphic novel não é só entretenimento; ela nos faz pensar. Aqui vão algumas lições que tirei da leitura, conectadas aos estudos que guiam o SHD:
- Resiliência e Growth Mindset: Alma enfrenta um mundo em colapso, mas não desiste. Isso me lembra da minha companheira, Solange, que, mesmo enfrentando o câncer de mama, continua empreendendo, criando artesanatos e lutando com um sorriso no rosto. Como na Psicologia Positiva, a resiliência é sobre encontrar propósito mesmo nas adversidades.
- Empatia e Conexão: A fragmentação da Europa na história reflete a falta de solidariedade que vemos hoje. No meu bairro, iniciativas como o Periferia Invisível mostram que a arte e a cultura podem unir pessoas. Umbigo do Mundo nos desafia a perguntar: como podemos ser mais empáticos?
- Planejamento e Visão de Futuro: A habilidade de Alma de viajar no tempo é como uma metáfora para o planejamento pessoal. No SHD, usamos ferramentas como a Análise SWOT Pessoal e o Ikigai para traçar metas. Já parou para pensar: qual é o seu “Oráculo” para guiar o futuro?
- Sustentabilidade e Reflexão: O colapso das cidades sustentáveis na HQ ecoa as mudanças climáticas que vemos hoje. Em São Paulo, o Parque Ecológico do Tietê, perto de Ermelino, é um lembrete de como precisamos cuidar do meio ambiente. A história nos provoca: o que estamos fazendo pelo planeta?
Como Umbigo do Mundo se Conecta com São Paulo?
Vivendo em Ermelino Matarazzo, vejo paralelos entre o cenário da HQ e minha cidade. São Paulo é uma metrópole fragmentada, onde cada bairro tem sua própria “alma”. Enquanto o centro, com a Praça da Sé a 24 km daqui, pulsa com comércio e história, Ermelino é um bairro com raízes operárias, mas cheio de vida cultural. Assim como na Europa fictícia de Umbigo do Mundo, aqui também enfrentamos desigualdades e falta de empatia entre regiões.
Quando penso no futuro distópico da graphic novel, lembro das conversas com meu pai, Euclécio Turci, um advogado aposentado que sempre defendeu a união comunitária. Ele me ensinou que, mesmo em tempos difíceis, como os que vivemos na pandemia ou nas enchentes que afetam São Paulo, a solidariedade é o que nos salva. Umbigo do Mundo reforça isso: sem empatia, cada um vira seu próprio “umbigo”.
Por que Ler Umbigo do Mundo?
Se você gosta de histórias que misturam ficção científica, crítica social e personagens cativantes, essa graphic novel é para você. O traço de Penim Loureiro é um espetáculo à parte, e a narrativa de Carlos Silva te prende do começo ao fim. A obra já foi reconhecida com nomeações ao Prémio Adamastor de Ficção Fantástica e ao Geek d’Ouro, o que prova sua qualidade.
Além disso, Umbigo do Mundo é um convite para refletir sobre o futuro. Como alguém que trabalha com tecnologia desde 2008, gerenciando o CPD de uma fábrica, vejo na HQ um alerta sobre como a inovação pode falhar se não vier com empatia. E, como pai da Brenda, auxiliar de enfermagem, e da Mylena, que sonha grande, quero um mundo onde elas possam prosperar — algo que Alma também luta para criar.
Como Aplicar Essas Lições no Dia a Dia?
Aqui vão algumas dicas práticas, inspiradas no SHD e em Umbigo do Mundo:
- Pratique a empatia: Ouça mais, julgue menos. Tente entender o “outro lado” da história, seja no trabalho ou na família.
- Planeje seu futuro: Use ferramentas como o Kanban ou a Roda da Vida para organizar suas metas, como Alma planeja suas ações.
- Cuide do planeta: Pequenas ações, como reciclar ou apoiar projetos locais, como o Parque Linear do Córrego Jacuí, fazem diferença.
- Leia e reflita: Mergulhe em obras como Umbigo do Mundo para expandir sua visão de mundo. Que tal começar hoje?
Conclusão
Umbigo do Mundo – Alma Mãe é mais do que uma graphic novel; é um espelho do nosso tempo. A jornada de Alma me fez repensar como lido com desafios, como valorizo a empatia e como planejo meu futuro. Aqui em Ermelino Matarazzo, onde cresci e construí minha família, vejo que, mesmo em um mundo fragmentado, a união é nossa maior força. Assim como Solange enfrenta suas batalhas com coragem, e como Brenda e Mylena sonham com um futuro melhor, acredito que todos podemos ser “Almas” em nossas próprias histórias. Então, que tal mergulhar nessa leitura e refletir: qual é o seu “umbigo do mundo”?
Sucesso, saúde, proteção e paz para você!
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