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Descubra como a Ocupação Cultural Mateus Santos transformou Ermelino Matarazzo com arte e união. Conheça esse movimento vibrante que pulsa na Zona Leste!
Saudações, meus amigos, familiares, colegas de trabalho — e você, que me acompanha de algum canto do Brasil ou até mesmo do mundo! É com alegria que venho falar com vocês aqui no SHD: Seja Hoje Diferente, um espaço para inspiração, reflexão e transformação diária.
Hoje, quero compartilhar uma história que pulsa bem pertinho de onde nasci e vivo até hoje: Ermelino Matarazzo, na Zona Leste de São Paulo. É sobre a Ocupação Cultural Mateus Santos, um movimento que transformou um prédio público abandonado em um coração vibrante de arte, cultura e comunidade. Como canceriano, nascido no ano do Dragão de Fogo, sempre me conectei com iniciativas que trazem emoção e propósito, e essa ocupação é um exemplo vivo disso. Vamos mergulhar nessa jornada e descobrir como ela mudou meu bairro — e pode inspirar você também!
O Renascimento de um Espaço Esquecido
Imagine um prédio público, vazio por mais de dez anos, acumulando poeira e histórias não contadas. Foi assim que a Ocupação Cultural Mateus Santos começou em 2016, em Ermelino Matarazzo. Nomeado em homenagem ao professor e artista visual Mateus Santos, que formou gerações de artistas no bairro, esse espaço hoje é um símbolo de resiliência e criatividade.
Quando penso nisso, lembro da minha infância nos anos 80, brincando nas ruas de Ermelino com meus amigos. Naquela época, o bairro já tinha vida, com festas do 1º de Maio e parques itinerantes que alegravam a garotada. Mas a Ocupação Cultural trouxe algo novo: um espaço onde a arte não é só diversão, mas transformação. Começando com apenas dois salões no térreo, o projeto cresceu organicamente e hoje ocupa todos os três andares do prédio, com 16 ambientes que vão de sala de música a biblioteca comunitária.
A Força da Comunidade em Ação
O que mais me impressiona é como tudo aconteceu sem depender do poder público. A Ocupação Cultural Mateus Santos é movida pelo trabalho voluntário de moradores e artistas locais. Mutirões de limpeza e reforma deram vida ao espaço, mostrando que, com união, é possível transformar realidades. Isso me lembra a filosofia do SHD: Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir. Os coletivos de Ermelino analisaram o problema — um prédio ocioso —, pesquisaram soluções, questionaram o abandono e concluíram que a arte poderia ser a resposta.
Em 2019, o espaço abrigou 70 coletivos artísticos e realizou mais de 1860 horas de atividades culturais, atendendo cerca de 10 mil pessoas. Isso significa mais de 5 horas de eventos por dia, todos os dias do ano! É como se o bairro tivesse ganhado um novo coração, pulsando com oficinas de serigrafia, ensaios musicais, brechós comunitários e até um espaço dedicado às crianças.
Essa energia coletiva me faz pensar na minha trajetória. Quando adotei a U7, minha vira-lata caramela, em 2016, aprendi que pequenos gestos — como acolher um filhote abandonado — podem criar laços profundos. Da mesma forma, a Ocupação acolheu o potencial de Ermelino, transformando abandono em oportunidade.
Um Espaço para Todos os Sonhos
A Ocupação Cultural Mateus Santos não é só um prédio reformado; é um ecossistema cultural. Cada ambiente tem uma função única:
- Sala de música: Onde jovens criam batidas que ecoam o ritmo do bairro.
- Espaço criança: Um lugar seguro para os pequenos explorarem a criatividade, como eu fazia no Parque do Carmo nos anos 80.
- Biblioteca comunitária: Um convite ao conhecimento, algo que minha avó Carmem, mesmo com suas limitações, sempre valorizou.
- Brechó comunitário: Um espaço de troca que reforça a economia local e a sustentabilidade.
Essa diversidade me conecta à minha adolescência, quando frequentava a Galeria do Rock e o bairro da Liberdade, mergulhando em vinis, RPGs e heavy metal. Ermelino hoje oferece algo semelhante: um lugar onde diferentes tribos — do hip-hop ao forró, do teatro à serigrafia — se encontram e se expressam.
Ermelino Matarazzo vs. São Paulo: Uma Comparação Cultural
Vivo em Ermelino Matarazzo desde que nasci, em 1976, e sempre vi o bairro como um contraste com o centro de São Paulo. Enquanto a Praça da Sé, a cerca de 24 km daqui, pulsa com o ritmo acelerado da metrópole, Ermelino tem uma vibe mais comunitária, quase nordestina, graças à forte presença de migrantes que moldaram sua identidade. A Ocupação Cultural reflete isso: é um espaço que celebra a diversidade, mas com raízes profundas na comunidade local.
Comparando com São Paulo, onde grandes centros culturais como o Sesc e o Itaú Cultural recebem apoio financeiro robusto, a Ocupação Mateus Santos é uma prova de que a arte não precisa de grandes orçamentos para florescer. Aqui, o orçamento é a paixão. Isso me lembra a metodologia Kaizen, que aprendi em 2002: pequenas melhorias contínuas levam a grandes resultados. A Ocupação é um Kaizen cultural, construído passo a passo pelos moradores.
A Magia da Cultura na Periferia
A Ocupação Cultural Mateus Santos não é só sobre arte; é sobre pertencimento. Em 2020, mesmo sem apoio público, o espaço continuou ativo, oferecendo oficinas, eventos e vivências. Isso me toca como canceriano, que valoriza o lar e a comunidade. Cresci vendo meu bairro se transformar, desde as festas de rua dos anos 80 até os movimentos culturais de hoje, como o Periferia Invisível e Os Mesquiteiros, que fortalecem a literatura e a arte local.
Penso na minha filha Brenda, que trabalha como cuidadora no Tatuapé, e na Mylena, que ajuda em casa enquanto estuda. Elas crescem em um Ermelino que, graças à Ocupação, oferece mais do que ofereceu a mim na infância: um espaço onde podem sonhar, criar e se conectar. Isso é resiliência, um conceito da Psicologia Positiva que estudei em 2018. A Ocupação ensina que, mesmo em tempos difíceis, a arte nos ajuda a seguir em frente.
Como a Ocupação Inspira Transformação Pessoal
A Ocupação Cultural me fez refletir sobre o poder da ação coletiva. Na minha jornada de autoconhecimento, comecei a aplicar a Programação Neurolinguística (PNL) para visualizar meus objetivos. A Ocupação faz algo parecido: visualiza um bairro mais vivo e age para tornar isso realidade. Isso me inspira a perguntar: Qual é o “prédio abandonado” na sua vida que você pode transformar? Talvez seja um sonho esquecido ou uma habilidade que você ainda não explorou.
Outro aprendizado é a importância do Mindfulness, de estar presente. Quando visito a Ocupação, sinto a energia de cada evento, como se o bairro dissesse: “Estamos aqui, agora, criando o futuro.” É uma lição que levo para casa, onde divido minha rotina com Solange, Brenda, Mylena, U7 e nossos 10 gatos.
Por Que Ermelino Matarazzo é um Exemplo para o Brasil?
A Ocupação Cultural Mateus Santos é mais do que um projeto local; é um modelo de como a periferia pode liderar mudanças. Em um país onde a cultura muitas vezes é centralizada em grandes capitais, Ermelino mostra que a arte pode florescer em qualquer canto. Isso me lembra o Ikigai, conceito japonês que estudei em 2020, sobre encontrar propósito na interseção entre o que amamos, o que o mundo precisa, no que somos bons e pelo que podemos ser pagos. A Ocupação é o Ikigai de Ermelino: une paixão, necessidade comunitária e talento local.
Se você está em São Paulo, visite a Ocupação na próxima feira cultural. Se está em outra cidade, pesquise movimentos semelhantes na sua região. No Rio, há ocupações como a do Complexo da Maré; em Recife, coletivos como o Coque Vive transformam periferias com arte. Onde quer que você esteja, há um espaço esperando para ser ocupado com criatividade.
Conclusão: A Arte que Transforma Vidas
A Ocupação Cultural Mateus Santos é a prova de que a arte pode ser mais do que beleza — pode ser revolução. Em Ermelino Matarazzo, onde cresci e vivo até hoje, vi um prédio vazio se tornar um lar para sonhos, risadas e histórias. Como canceriano, sinto orgulho de ver meu bairro pulsar com essa energia. E como alguém que acredita na filosofia do SHD, vejo na Ocupação um convite para todos nós: analise o que está ao seu redor, pesquise possibilidades, questione o que parece imutável e conclua com ações que façam a diferença.
Então, que tal dar o primeiro passo? Talvez seja visitar um espaço cultural, apoiar um coletivo local ou simplesmente sonhar um pouco mais alto. A arte nos ensina que tudo é possível quando agimos juntos.
Sucesso, saúde, proteção e paz para você!
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