Ilustração Reprodução Divulgação
Reviva a nostalgia do Motorádio no fusca dos anos 70! Descubra como o rádio AM conectava gerações e marcou minha infância em São Paulo. Clique e viaje no tempo!
Saudações, meus amigos, familiares, colegas de trabalho — e você, que me acompanha de algum canto do Brasil ou até mesmo do mundo! É com alegria que venho falar com vocês aqui no SHD: Seja Hoje Diferente, um espaço para inspiração, reflexão e transformação diária.
Hoje, quero levar você a uma viagem no tempo, direto para os anos 80, dentro do fusca vermelho dos meus avós, Rosa e Octavio, com o icônico Motorádio de cinco botões pretos ecoando músicas e notícias pelo ar. Esse rádio, com sua sintonia AM precária, não era apenas um aparelho — era uma máquina do tempo, uma ponte entre gerações, e um símbolo de uma era mais simples. Vamos mergulhar na nostalgia do Motorádio, explorar sua história, e refletir sobre como ele moldou memórias e conexões, com um toque especial das ruas de Ermelino Matarazzo, onde nasci e vivo até hoje, em São Paulo.
A Magia do Motorádio no Fusca Vermelho
Quando eu era criança, subir no fusca vermelho dos meus avós era como entrar em um portal mágico. O cheiro do estofado, o ronco do motor, e, claro, o som inconfundível do Motorádio Todo Silício de três faixas. Aquele rádio, provavelmente dos anos 60, instalado em um fusca que acredito ser de 1970, era uma relíquia. Seus cinco botões pretos, alinhados como sentinelas, eram um convite à aventura. Eu me lembro de girar o dial, com aquele chiado característico, tentando captar as poucas emissoras AM disponíveis. Em São Paulo, sintonizar a Rádio Bandeirantes ou a Jovem Pan era quase um ritual, mas, em viagens para Peruíbe, onde passávamos as férias de julho, o sinal fraquejava, e a gente se contentava com o que o AM oferecia — ou com o silêncio, que também tinha seu charme.
O Motorádio não era só tecnologia; era emoção. Ele conectava a gente ao mundo. Naquela época, sem fitas cassete (que só se popularizaram no Brasil nos anos 70), o rádio era a única trilha sonora das nossas viagens. E, em Ermelino Matarazzo, onde cresci, o som do rádio AM ecoava nas memórias de todos: dos meus avós contando histórias, do meu pai, Euclécio, cantando músicas sertanejas, e até da minha avó Carmem, que, mesmo com sua saúde mental frágil, adorava ouvir os programas de rádio.
Por Que o Motorádio Era Tão Especial?
O Motorádio, fabricado pela Motorola, era sinônimo de inovação nos anos 60 e 70. Diferente dos rádios modernos, ele operava em ondas AM, com alcance limitado, mas suficiente para captar as grandes emissoras de São Paulo e Rio de Janeiro. Em um fusca, onde cada detalhe parecia contar uma história, o rádio era o coração da experiência. Ele não tinha Bluetooth, Spotify ou entrada USB — mas tinha alma. Cada chiado, cada estação sintonizada, era uma conquista.
Na São Paulo dos anos 80, onde eu brincava nas ruas de Ermelino Matarazzo e ia com meus pais ao Parque do Carmo, o rádio AM era o principal meio de informação e entretenimento. As emissoras traziam de tudo: notícias políticas, jogos do Corinthians (paixão do meu pai), até programas de humor que faziam a família rir junta. Comparado com hoje, onde temos streaming e playlists personalizadas, o Motorádio exigia paciência e curiosidade — duas lições que carrego até hoje no meu projeto SHD: Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir.
Uma Ponte Entre Gerações
O fusca vermelho dos meus avós não era só um carro; era um símbolo de união. Minha avó Rosa, que adorava contar histórias do interior, e meu avô Octavio, sempre com um comentário esperto, faziam do Motorádio o pano de fundo das nossas conversas. Lembro de uma viagem a Santos, onde sintonizamos uma rádio local que tocava Roberto Carlos. Minha avó cantava “Quero que Vá Tudo Pro Inferno” com um brilho nos olhos, e eu, com uns 10 anos, achava graça da letra tão dramática.
Essa conexão geracional me lembra da Psicologia Positiva, que fala sobre como memórias compartilhadas fortalecem laços familiares. O Motorádio, com seu som simples, era o fio condutor dessas memórias. Hoje, em Ermelino Matarazzo, quando passo pela Estação Guilhermina-Esperança ou pego a perua para o centro, sinto saudade daquela simplicidade. Em São Paulo, a correria dos anos 2020 nos faz esquecer como era viver com menos, mas com mais presença.
A Tecnologia do Passado e o Futuro
O Motorádio, com seus transistores de silício, era o auge da tecnologia na época. Ele representava o que a futurologia dos anos 60 imaginava: um mundo conectado pelo som. Mas, comparado aos sistemas de áudio atuais, ele era limitado. Ainda assim, havia algo mágico em girar o dial e encontrar uma estação nova. Essa busca pelo sinal perfeito era quase como um exercício de mindfulness — estar presente, focado no momento.
No SHD, usamos metodologias como o Kaizen para buscar melhorias contínuas, e o Motorádio me ensinou isso de forma indireta. A paciência para ajustar a sintonia, a curiosidade para explorar novas estações, e a resiliência para lidar com o chiado são lições que aplico hoje, seja na TI da fábrica onde trabalho desde 2001, seja na minha jornada de autoconhecimento. Em São Paulo, onde a tecnologia avança rápido, lembrar do Motorádio me faz valorizar o equilíbrio entre o velho e o novo.
Como o Motorádio Moldou Minha Visão de Mundo
Crescer ouvindo o Motorádio me ensinou a valorizar as pequenas coisas. Em Ermelino Matarazzo, onde as brincadeiras de rua e as visitas à Galeria do Rock marcaram minha adolescência, o rádio era uma janela para o mundo. Eu ouvia notícias sobre a redemocratização do Brasil nos anos 80, músicas de bandas como Legião Urbana, e até propagandas que, de tão repetitivas, ficavam na cabeça. Isso despertou meu interesse por cultura, música e história — paixões que carrego até hoje.
Minha companheira, Solange, também tem suas memórias de rádio. Ela, que cresceu em uma São Paulo vibrante, lembra de ouvir programas sertanejos com a mãe. Quando conversamos sobre isso, percebemos como o rádio unia pessoas, mesmo em contextos diferentes. Minhas filhas, Brenda e Mylena, acham curioso quando conto essas histórias. Para elas, que cresceram com smartphones, o Motorádio é quase um artefato de museu. Mas, quando explico como ele conectava a família, elas entendem o valor.
O Motorádio e a Filosofia SHD
No SHD, acreditamos que transformação vem de reflexão. O Motorádio, com sua simplicidade, me ensinou a analisar o que realmente importa. Como no conceito de Ikigai, que busca o propósito de vida, o rádio me ajudou a encontrar beleza na conexão com os outros. Ele também reflete a espiritualidade que exploro hoje, inspirada pela ancestralidade indígena e pelo xamanismo. Assim como um xamã busca sinais na natureza, eu buscava sinais no dial do Motorádio — e ambos exigem paciência e fé.
Se eu pudesse dar um conselho baseado nessa nostalgia, seria: pare, escute e conecte-se. Em São Paulo, onde o trânsito e a pressa dominam, às vezes é bom desacelerar, como se estivéssemos sintonizando uma rádio AM. Pergunte a si mesmo: qual é o som que guia sua vida hoje?
Por Que a Nostalgia do Motorádio Ainda Importa?
Hoje, em 2025, vivemos em um mundo de podcasts, playlists e inteligência artificial. Mas o Motorádio nos lembra que a tecnologia não precisa ser complexa para ser significativa. Em Ermelino Matarazzo, onde ainda resido na casinha que construí com Solange, vejo meus gatos e minha cadela U7 correndo pelo quintal e penso em como a vida, como o rádio AM, é feita de momentos simples que ecoam para sempre.
Comparado com São Paulo, onde a modernidade pulsa, o Motorádio representa um tempo em que a conexão era mais física, mais tátil. Ele me ensinou a valorizar o que tenho — da minha família ao meu trabalho na fábrica. E, como no Design Thinking, que usamos no SHD, o rádio me mostrou que às vezes a solução está em simplificar.
Conclusão: O Som Que Nunca Se Apaga
O Motorádio do fusca vermelho dos meus avós não era apenas um rádio; era uma cápsula do tempo. Ele carregava histórias, músicas e memórias que moldaram quem sou. Hoje, enquanto caminho por Ermelino Matarazzo ou pego o transporte público para o trabalho, levo comigo a lição de que o simples pode ser profundo. No SHD, usamos a filosofia de Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir para transformar vidas, e o Motorádio foi minha primeira escola nisso.
Convido você a refletir: qual objeto da sua infância te marcou assim? Talvez seja um rádio, um vinil ou até um brinquedo. Revisitá-los é uma forma de reconectar com quem você é.
Sucesso, saúde, proteção e paz para você!
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