Imagem Reprodução Ilustração Divulgação
Reviva a nostalgia das figurinhas do chiclete Ping Pong da Copa de 1986! Descubra histórias, curiosidades e memórias de infância em Ermelino Matarazzo, SP.
Saudações, meus amigos, familiares, colegas de trabalho — e você, que me acompanha de algum canto do Brasil ou do mundo! É com alegria que venho falar com vocês aqui no SHD: Seja Hoje Diferente, um espaço para inspiração, reflexão e transformação diária. Hoje, quero te levar de volta aos anos 80, para as ruas de Ermelino Matarazzo, São Paulo, onde as figurinhas do chiclete Ping Pong da Copa de 1986 eram o maior tesouro de uma criança de 10 anos como eu. Lembro-me de abrir cada embalagem com o coração acelerado, sonhando em encontrar a figurinha do Zico ou da mascote Pique. Vamos juntos mergulhar nessa nostalgia e descobrir por que essas figurinhas ainda brilham em nossas memórias?
A Magia das Figurinhas do Chiclete Ping Pong da Copa de 1986
As figurinhas do chiclete Ping Pong da Copa de 1986 não eram apenas pedaços de papel. Eram troféus disputados no recreio, moedas de troca entre amigos e um pedacinho da Copa do Mundo do México que chegava até nós. Produzidas pela Adams, vinham dobradas dentro dos chicletes Ping Pong, aqueles doces duros que testavam nossa paciência enquanto mastigávamos. Cada figurinha era uma surpresa, uma chance de completar a coleção e se sentir mais perto dos craques do futebol.
Por que as Figurinhas da Copa de 1986 Foram Tão Especiais?
A coleção de 1986 é um marco na história do colecionismo brasileiro. Com 164 figurinhas de jogadores, 52 de mascotes e bandeiras, e as cobiçadas figurinhas duplas do “Ping Pongão” (um chiclete maior de duas camadas), ela capturava a emoção da Copa. Brasil e Itália tinham o maior número de figurinhas (22 cada), enquanto seleções como Argentina e México tinham 12. A mascote Pique, um pimentão mexicano com sombrero e bigode, era a estrela das trocas no recreio.
Curiosidade: Não havia álbum oficial para a coleção de 1986, o que tornava tudo mais desafiador. Em Ermelino Matarazzo, eu e meus amigos colávamos as figurinhas em cadernos ou folhas de sulfite, criando nossos próprios álbuns. Essa raridade fez a coleção ser chamada de “mosca branca” entre colecionadores.
Memórias de Ermelino Matarazzo: A Febre das Figurinhas
Nascido em 14 de julho de 1976, em Ermelino Matarazzo, eu tinha 10 anos em 1986. As ruas do bairro, com seus paralelepípedos e campinhos de terra, eram o cenário perfeito para brincadeiras como taco, bolinha de gude e o famoso “jogo do bafo”. Sentado na calçada com meus amigos, eu negociava figurinhas como se fosse um grande empresário. “Troco uma do Sócrates por uma do Maradona!” era quase um grito de guerra. A emoção de desdobrar a figurinha e descobrir um craque como Careca ou a mascote Pique era tão grande quanto assistir à Seleção na TV.
Essa memória me ensinou algo que carrego até hoje: a importância da paciência e da conexão com os outros. Colecionar figurinhas exigia esperar, negociar e, às vezes, convencer minha mãe a comprar mais um chiclete. Era uma lição de persistência que moldou minha infância.
A Cultura das Figurinhas no Brasil dos Anos 80
Nos anos 80, as figurinhas Ping Pong eram mais do que um passatempo; eram um fenômeno cultural. O Brasil vivia um momento único, com a TV exibindo Ultraman e Spectreman, e a Sessão da Tarde trazendo filmes como Curtindo a Vida Adoidado. As figurinhas conectavam as crianças ao futebol, paixão nacional, e criavam laços de amizade. Em Ermelino Matarazzo, a vendinha da esquina e o campinho eram pontos de encontro onde as figurinhas reinavam.
Perspectiva Regional: São Paulo e América do Sul
Em São Paulo, a febre das figurinhas era gigantesca. A cidade, com seu comércio vibrante, era um hub para essas coleções. Bairros como Ermelino Matarazzo, Itaquera e Penha fervilhavam com crianças trocando figurinhas em praças e feiras. Na América do Sul, países como Argentina e Uruguai também tinham suas coleções de figurinhas, mas o Ping Pong era um orgulho brasileiro, com sua embalagem colorida e sabor inconfundível.
Curiosidade: As figurinhas duplas, que mostravam dois jogadores de uma mesma seleção, eram tão raras que viraram lenda. Anos depois, em fóruns online, descobri que muitos colecionadores, como eu, nunca conseguiram uma na infância. Hoje, essas figurinhas são vendidas por preços altos em sites como o Mercado Livre.
Lições das Figurinhas para a Vida
Colecionar figurinhas Ping Pong ia além da diversão. Era uma escola de negociação, paciência e organização. Aos 10 anos, eu anotava as figurinhas que faltavam em um caderno, planejava trocas com amigos e sonhava com a do Careca, meu jogador favorito. Essa experiência me lembra de outra paixão da infância: as revistas A Espada Selvagem de Conan. Assim como Conan enfrentava batalhas épicas, eu via na busca pelas figurinhas uma aventura pessoal. Cada figurinha colada no caderno era uma vitória, um lembrete de que pequenos passos levam a grandes conquistas.
Como Reviver a Nostalgia das Figurinhas Hoje
Quer trazer de volta a magia das figurinhas Ping Pong? Aqui estão algumas dicas para reacender essa nostalgia:
1. Compre em Sites de Colecionadores: Plataformas como Mercado Livre e Retrostore Leilões vendem figurinhas antigas. Algumas são acessíveis, mas as raras podem custar caro.
2. Junte-se a Comunidades Online: Grupos no Facebook e WhatsApp reúnem colecionadores que compartilham histórias e trocam figurinhas.
3. Crie um Álbum Caseiro: Faça como nos anos 80 e monte um álbum com cadernos ou folhas. É uma atividade divertida para compartilhar com crianças.
4. Visite Feiras de Antiguidades: Em São Paulo, feiras como a do MASP ou do Bixiga são ótimos lugares para encontrar relíquias dos anos 80.
Qual foi a figurinha Ping Pong que você nunca esqueceu? Comente sua história e reviva essa emoção!
Tudo Sobre as Figurinhas do Chiclete Ping Pong de 1986
1. Havia um álbum oficial para as figurinhas de 1986?
Não, a coleção não tinha álbum oficial. Crianças improvisavam com cadernos ou folhas de sulfite.
2. Quais figurinhas eram as mais raras?
As figurinhas duplas do “Ping Pongão” e as de seleções menos conhecidas, como Canadá, eram as mais difíceis de encontrar.
3. Onde comprar figurinhas Ping Pong hoje?
Sites como Mercado Livre, Retrostore Leilões e grupos de colecionadores no WhatsApp são boas opções. Sempre verifique a autenticidade.
4. Por que as figurinhas Ping Pong marcaram os anos 80?
Elas uniam a paixão pelo futebol à emoção de colecionar, criando laços entre amigos e momentos inesquecíveis.
5. As figurinhas Ping Pong ainda existem?
A marca foi descontinuada nos anos 2000, mas coleções nostálgicas aparecem em edições limitadas.
Conclusão: Uma Lição de Infância que Ainda Inspira
As figurinhas do chiclete Ping Pong da Copa de 1986 são mais do que relíquias; são pedaços de uma infância cheia de sonhos e amizades. Em 1986, aos 10 anos, eu assistia Ultraman na TV e sonhava em completar minha coleção de figurinhas em Ermelino Matarazzo. Aquela busca me ensinou que, com paciência e dedicação, podemos alcançar nossos objetivos, seja uma figurinha rara ou um grande sonho. Hoje, aos 49 anos, essas memórias me inspiram a valorizar as pequenas vitórias do dia a dia.
Leia também:
E você, qual é a sua história com as figurinhas Ping Pong? Talvez seja a emoção de abrir o chiclete e encontrar o Zico ou a diversão de jogar bafo com os amigos. Comente sua memória favorita e compartilhe este artigo com quem viveu os anos 80! Vamos manter viva a magia dessa época e inspirar novas gerações a criar suas próprias coleções de momentos.
Postar um comentário
A reflexão só se torna completa quando compartilhada! Deixe seu comentário e ajude a ampliar este diálogo sobre a condição humana, conectando suas perspectivas às de outros leitores. Cada interação aqui não apenas enriquece este espaço, mas também fortalece o propósito de inspirar desenvolvimento e crescimento por meio de ideias e aprendizados em Psicologia, Filosofia, Espiritualidade e muito mais. Participe e faça deste lugar um ponto de encontro de reflexões transformadoras!