Foto Ilustração Reprodução Divulgação
Pedale pela Rota Márcia Prado, de São Paulo a Santos, com paisagens incríveis e desafios únicos. Dicas para planejar sua aventura ciclística!
Saudações, meus amigos, familiares, colegas de trabalho — e você, que me acompanha de algum canto do Brasil ou até mesmo do mundo! É com alegria que venho falar com vocês aqui no SHD: Seja Hoje Diferente, um espaço para inspiração, reflexão e transformação diária.
Hoje, quero compartilhar um sonho que está guardado no meu coração de canceriano, nascido no ano do Dragão de Fogo: pedalar a Rota Márcia Prado, a icônica trilha de cicloturismo que conecta São Paulo a Santos. Desde que vendi minha bicicleta verdinha, quando minha filha Brenda estava prestes a completar dois anos, não subi mais em uma bike. Mas a ideia de descer a Serra do Mar, sentir o vento no rosto e chegar à praia pedalando reacende aquela chama de aventura que carrego desde os dias em que explorava a Galeria do Rock e curtia heavy metal na juventude. Vamos juntos descobrir por que essa rota é tão especial, como planejar essa jornada e como ela se conecta à minha vida em Ermelino Matarazzo, na Zona Leste de São Paulo.
O que é a Rota Márcia Prado?
A Rota Márcia Prado é um percurso de cicloturismo que liga São Paulo à cidade de Santos, no litoral paulista, passando por São Bernardo do Campo, Cubatão e o Parque Estadual da Serra do Mar. Com cerca de 100 km, a rota é uma homenagem à cicloativista Márcia Regina de Andrade Prado, que faleceu em 2009 após ser atropelada na Avenida Paulista. Inspirada na sua última viagem, a rota é mais do que um trajeto: é um símbolo de mobilidade ativa, segurança no trânsito e conexão com a natureza.
Desde 2009, a Rota Márcia Prado se tornou o maior evento de cicloturismo do Brasil, com milhares de ciclistas participando anualmente, especialmente no evento Pedal Anchieta, que ocorre em dezembro. Em 2018, a rota foi oficializada pela Lei Estadual 16.748/2018, e em julho de 2024, a concessionária Ecovias entregou 5 km de ciclovia e uma passarela na Rodovia dos Imigrantes, tornando o trajeto mais seguro.
Por que pedalar de São Paulo a Santos?
Quando penso na Rota Márcia Prado, lembro das férias da minha infância em Peruíbe, onde pedalava com meus avós Rosa e Octavio. A liberdade de explorar novos caminhos com o vento batendo no rosto é algo que quero reviver. A rota oferece:
- Cenários de tirar o fôlego: A descida pela Serra do Mar passa por áreas preservadas da Mata Atlântica, com cachoeiras e vistas impressionantes.
- Desafio físico e mental: Com trechos de asfalto, terra e subidas, é uma aventura para ciclistas com preparo médio a alto.
- Conexão com a história: Homenagear Márcia Prado é um lembrete da luta por mais segurança para ciclistas nas ruas.
Comparada às ruas movimentadas de Ermelino Matarazzo, onde o trânsito caótico e as calçadas lotadas dominam, a Rota Márcia Prado é como um convite para escapar da selva de concreto e se conectar com a natureza. Aqui no meu bairro, pedalar pode ser um desafio por causa dos carros e da falta de ciclovias. Já a rota oferece um caminho estruturado, com trechos segregados do tráfego, como os 5 km recém-inaugurados na Imigrantes.
Como planejar sua aventura na Rota Márcia Prado
Se, como eu, você está pensando em tirar esse projeto do papel, planejamento é essencial. Aqui vão dicas práticas baseadas na minha pesquisa e na filosofia SHD: Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir.
Escolha a bicicleta certa
Uma mountain bike ou bicicleta híbrida é ideal devido aos trechos de terra, como a Estrada de Manutenção da Imigrantes. Quando vendi minha verdinha, não imaginava que sentiria tanta saudade de pedalar. Agora, estou pesquisando modelos com bons amortecedores para encarar os desafios da rota. Antes de partir, leve sua bike para uma revisão completa, especialmente os freios, como aprendi com meu curso de manutenção de microcomputadores no Senai: detalhes técnicos fazem toda a diferença.
Prepare-se fisicamente
A Rota Márcia Prado exige preparo. São cerca de 100 km, com subidas e descidas íngremes. Se você é como eu, que não pedala há anos, comece com treinos leves. Faça percursos de 20 a 30 km em São Paulo, como a Ciclovia Rio Pinheiros. A PNL (Programação Neurolinguística), que estudei, me ensinou a visualizar o sucesso: imagine-se cruzando a Serra do Mar e chegando à praia. Isso motiva!
O que levar:
- Equipamentos de segurança: Capacete (obrigatório no Parque da Serra do Mar), luvas e óculos.
- Hidratação e energia: Leve água congelada, barras de cereal e géis energéticos. No caminho, há pontos para reabastecer, como feiras.
- Ferramentas básicas: Câmaras de ar, bomba e fita antifuro para imprevistos.
- Celular com GPS: Use mapas como os do Wikiloc para seguir o trajeto.
Atenção aos trechos críticos:
Alguns pontos exigem cuidado, como a ponte sobre o Rio Cubatão, onde trilhos no asfalto podem causar quedas. Desça da bike se não se sentir seguro. Também evite áreas com histórico de assaltos, como trechos alternativos na Av. Paulo Guilguer Reimberg. Sempre pedale em grupo para maior segurança
Minha conexão pessoal com a Rota Márcia Prado
Quando penso em pedalar até Santos, lembro do meu avô Romeu, um palmeirense apaixonado que dizia que eu seguiria seus passos. Ele nunca viu a Rota Márcia Prado, mas aposto que aprovaria a ideia de explorar o litoral de bike. Em Ermelino Matarazzo, onde nasci e vivo até hoje, o ritmo é acelerado, com ônibus lotados e ruas que nem sempre acolhem ciclistas. A rota é como um chamado para desacelerar, como fazia nas férias em Peruíbe, onde o mar e a simplicidade me recarregavam.
A filosofia do SHD me guia aqui: questionar o que me impede de realizar esse sonho. A resposta? Falta de preparo físico e, claro, a ausência da minha verdinha. Mas, como aprendi com a psicologia positiva, o crescimento vem de pequenos passos. Estou planejando treinos semanais e pesquisando uma nova bike. Minha companheira Solange, sempre empreendedora, já sugeriu que eu transforme essa aventura em um projeto do SHD, talvez inspirando outros a pedalar. Minha filha Brenda, com sua energia de cuidadora, me incentiva a cuidar do corpo para essa jornada.
Desafios e o futuro da Rota Márcia Prado
Apesar dos avanços, como a nova ciclovia de 5 km, a Rota Márcia Prado ainda enfrenta desafios. Trechos de terra precários entre São Paulo e São Bernardo e entroncamentos perigosos em Cubatão precisam de melhorias. A governança pública, envolvendo vários municípios e o Parque Estadual da Serra do Mar, é essencial para consolidar a rota como um caminho permanente e seguro.
Olhando para o futuro, a futurologia me faz imaginar uma Rota Márcia Prado totalmente sinalizada, com pontos de apoio e ciclovias em todo o trajeto. Seria um marco para o cicloturismo no Brasil, como o Caminho de Santiago na Europa.
Como Ermelino Matarazzo me inspira para essa aventura
Viver em Ermelino Matarazzo, com suas ruas vibrantes e comunidade unida, me ensinou resiliência. Aqui, enfrento o trânsito caótico e a falta de estrutura para bikes, mas também vejo a força das pessoas que transformam desafios em oportunidades. A Rota Márcia Prado é como levar essa energia para a estrada: superar obstáculos, curtir o caminho e chegar ao destino com um sorriso no rosto. Comparada à minha rotina em São Paulo, onde pedalar exige atenção redobrada, a rota oferece um espaço para liberdade e conexão com a natureza.
Conclusão: Pedale por seus sonhos!
Escrever sobre a Rota Márcia Prado reacendeu minha vontade de subir na bike e conquistar esse desafio. É mais do que uma pedalada de São Paulo a Santos; é uma jornada de autoconhecimento, superação e conexão com a natureza. Com planejamento, preparo e um pouco da coragem que aprendi com meu signo de Câncer e o espírito do Dragão de Fogo, sei que posso transformar esse sonho em realidade. E você, já pensou em pedalar até o mar? Que tal começar a planejar sua aventura? Compartilhe suas dicas nos comentários!
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