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Descubra como o Recicla Lapenna transforma a coleta seletiva no Jardim Lapenna com tecnologia e comunidade. Recicle, ganhe e mude o futuro!
Saudações, meus amigos, familiares, colegas de trabalho — e você, que me acompanha de algum canto do Brasil ou até mesmo do mundo! É com alegria que venho falar com vocês aqui no SHD: Seja Hoje Diferente, um espaço para inspiração, reflexão e transformação diária. Hoje, quero compartilhar uma história que me tocou profundamente: o Recicla Lapenna, um programa que está revolucionando a coleta seletiva no Jardim Lapenna, aqui na zona leste de São Paulo, e mostrando como pequenas ações podem gerar grandes mudanças. Como alguém que nasceu e vive até hoje em Ermelino Matarazzo, também na zona leste, vejo nesse projeto um reflexo do que nossa região pode alcançar quando a comunidade se une por um propósito maior: a sustentabilidade.
Cresci em um bairro onde a consciência ambiental nem sempre foi prioridade. Lembro dos anos 80, quando, criança, via o lixo se acumulando nas esquinas de Ermelino e pensava: “Será que um dia isso vai mudar?” Hoje, ao conhecer iniciativas como o Recicla Lapenna, sinto que estamos no caminho certo. Vamos mergulhar nesse projeto incrível, entender como ele funciona e por que ele é um exemplo para todos nós — seja você de São Paulo, do interior ou de qualquer canto do Brasil.
O que é o Recicla Lapenna e por que ele importa?
No Jardim Lapenna, um bairro com cerca de 15 mil moradores na zona leste de São Paulo, a coleta seletiva sempre foi um desafio. Enquanto bairros centrais, como Vila Mariana e Pinheiros, exibem taxas de reciclagem invejáveis, áreas periféricas como o Lapenna enfrentam desigualdades estruturais no acesso a serviços básicos de gestão de resíduos. Mas o Recicla Lapenna, criado pela Fundação Tide Setubal em parceria com a startup SO+MA, está mudando essa realidade.
Esse programa combina educação ambiental, tecnologia e incentivos econômicos para transformar a reciclagem em algo acessível e atraente. Com a capacidade de coletar até 4 toneladas de resíduos por mês e envolver cerca de 500 famílias, ele não é apenas sobre lixo — é sobre pertencimento, cidadania e cuidado com o bairro. Como canceriano, nascido no ano do Dragão de Fogo, sempre me conectei com causas que trazem emoção e propósito, e o Recicla Lapenna é exatamente isso: uma iniciativa que aquece o coração e aponta para um futuro mais verde.
Como funciona o Recicla Lapenna?
O segredo do sucesso do Recicla Lapenna está na sua abordagem comunitária e tecnológica. Por meio de um aplicativo desenvolvido pela SO+MA, os moradores cadastrados podem entregar materiais recicláveis — como plástico, papel, vidro e metal — e, em troca, recebem pontos que podem ser trocados por descontos em comércios locais, como farmácias, restaurantes e lojas de material de construção. Já são dez estabelecimentos parceiros, e a lista está crescendo!
Para quem tem mobilidade reduzida, como idosos, o programa oferece coleta domiciliar, garantindo que todos possam participar. Além disso, o projeto se conecta com iniciativas já existentes no bairro, como o coletivo Guardiãs do Território, que reúne 200 mulheres em mutirões de limpeza e oficinas de compostagem, e a Ciclolog, que usa bicicletas para coletar recicláveis e divulgar ações sustentáveis. Há também o Grupo de Trabalho de Meio Ambiente, que promove hortas comunitárias e distribui kits de compostagem.
Essa rede colaborativa é o que torna o Recicla Lapenna tão especial. Ele não apenas coleta resíduos, mas fortalece laços, valoriza os saberes locais e cria uma verdadeira economia de vizinhança. Como alguém que cresceu brincando nas ruas de Ermelino Matarazzo, onde a comunidade sempre foi nossa força, vejo no Lapenna um reflexo dessa união que move montanhas.
Por que a zona leste precisa de projetos como esse?
Vivo em Ermelino Matarazzo desde que nasci, em 1976, e sei bem como a zona leste de São Paulo tem seus desafios. Apesar de contar com boa infraestrutura, como a USP Leste e o Parque Ecológico do Tietê, nosso bairro ainda enfrenta problemas com lixo nas ruas e pouca adesão à coleta seletiva. Comparado ao Jardim Lapenna, Ermelino tem uma estrutura urbana mais consolidada, mas a consciência ambiental ainda engatinha por aqui.
Quando criança, nos anos 80, eu e meu irmão Odirlei brincávamos no Parque do Carmo e no Parque Ecológico do Tietê, mas já percebíamos o lixo acumulado em alguns pontos. Hoje, com minha companheira Solange e minhas filhas Brenda e Mylena, tento passar para elas a importância de cuidar do meio ambiente. Minha gata Madonna, que me faz companhia enquanto escrevo para o SHD, parece concordar: um bairro limpo é um lugar mais feliz para todos — humanos e pets!
O Recicla Lapenna é um exemplo de como a tecnologia e a comunidade podem trabalhar juntas para mudar esse cenário. Ele me faz lembrar de um conceito da Psicologia Positiva que estudei: quando as pessoas se sentem valorizadas e parte de algo maior, elas agem com mais propósito. No Lapenna, cada quilo de reciclável entregue é um passo para um bairro mais limpo e uma vida melhor para os moradores.
A tecnologia como aliada da sustentabilidade
O aplicativo da SO+MA é o coração tecnológico do Recicla Lapenna. Ele não só facilita a troca de recicláveis por benefícios, mas também educa os moradores sobre a importância de separar o lixo corretamente. Isso me lembra dos anos 90, quando meu pai comprou nosso primeiro computador, um 386 DX 40, e eu comecei a explorar o mundo digital. Naquela época, tecnologia era sinônimo de novidade; hoje, é uma ferramenta para transformar vidas.
A CEO da SO+MA, Claudia Pires, disse algo que ressoa comigo: “Reciclar deixa de ser obrigação e passa a ser uma escolha consciente e recompensada.” Isso é puro Growth Mindset, um conceito que aprendi nos meus estudos de desenvolvimento pessoal. Quando mudamos a forma como vemos uma ação — como reciclar — ela ganha um novo significado. E, no Lapenna, a tecnologia está ajudando a criar essa mudança cultural.
Conexões com minha história e com São Paulo
Crescer em Ermelino Matarazzo me ensinou a valorizar a comunidade. Nos anos 80, durante as festas de 1º de Maio, o bairro se enchia de vida com parques itinerantes e roda-gigante. Era uma época em que a união entre vizinhos era palpável. O Recicla Lapenna me faz lembrar disso: a força de um bairro está nas pessoas que o constroem.
Comparando Ermelino com o Jardim Lapenna, vejo semelhanças e diferenças. Enquanto Ermelino tem mais acesso a serviços como a CPTM e o Hospital Municipal, o Lapenna enfrenta desafios maiores de infraestrutura. Mas o que os une é o espírito de transformação. Assim como o Fusquinha do Bem, que usei entre 2018 e 2023 para ações sociais pelo SHD, o Recicla Lapenna mostra que pequenas iniciativas podem ter um impacto enorme.
Como o Recicla Lapenna inspira todos nós?
O sucesso do Recicla Lapenna está na sua capacidade de engajar a comunidade. Ele não apenas coleta lixo, mas cria um ciclo de benefícios: os moradores reciclam, ganham descontos, fortalecem o comércio local e constroem um bairro mais sustentável. Isso é um exemplo perfeito de Ikigai, um conceito japonês que estudei, que fala sobre encontrar propósito naquilo que fazemos. No Lapenna, reciclar é mais do que uma tarefa — é um ato de cuidado com o presente e o futuro.
Para quem vive em São Paulo, como eu, o programa é um convite para olhar para nossos próprios bairros. Em Ermelino, por exemplo, poderíamos adotar ideias semelhantes, como aplicativos para troca de recicláveis ou mutirões de limpeza. E você, que mora em outra cidade, já parou para pensar em como pode contribuir para a sustentabilidade no seu bairro? Pequenas ações, como separar o lixo ou apoiar iniciativas locais, podem fazer toda a diferença.
Lições do Recicla Lapenna para o futuro
O Recicla Lapenna é mais do que um programa de coleta seletiva — é uma lição de como a comunidade, a tecnologia e o propósito podem transformar realidades. Ele me lembra de uma frase de Cora Coralina, uma poetisa brasileira que admiro: “O que vale na vida não é o ponto de partida, mas a caminhada.” O Jardim Lapenna está caminhando para um futuro mais verde, e isso é inspirador.
Como alguém que já enfrentou desafios pessoais, como a perda da minha mãe em 2023 e o tratamento da minha companheira Solange contra o câncer, sei que a resiliência nasce da união. O Recicla Lapenna é um exemplo disso: um bairro que se une para cuidar de si mesmo e do planeta. E, como canceriano, não posso deixar de me emocionar com essa história de cuidado e transformação.
Conclusão
O Recicla Lapenna é uma prova de que a sustentabilidade não é só sobre salvar o planeta, mas sobre salvar a nós mesmos — nossas comunidades, nossos valores, nosso futuro. Aprendi com esse projeto que pequenas ações, quando feitas com propósito, podem mudar tudo. Seja separando o lixo, apoiando o comércio local ou participando de um mutirão, cada passo conta. E, para mim, que vivo em Ermelino Matarazzo, é um chamado para olhar com mais carinho para meu bairro e fazer a diferença.
Toda transformação começa com uma conversa. Se você tem uma dúvida, sugestão ou apenas quer compartilhar algo que sente, fale comigo pelo WhatsApp. Às vezes, uma simples mensagem pode abrir portas para grandes mudanças.
Sucesso, saúde, proteção e paz para você!
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