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Celebre o Dia Internacional dos Povos Indígenas e conheça suas lutas e sabedorias. Uma reflexão pessoal que conecta São Paulo à força ancestral!
Saudações, meus amigos, familiares, colegas de trabalho — e você, que me acompanha de algum canto do Brasil ou até mesmo do mundo! É com alegria que venho falar com vocês aqui no SHD: Seja Hoje Diferente, um espaço para inspiração, reflexão e transformação diária.
Hoje, quero mergulhar no Dia Internacional dos Povos Indígenas, celebrado todo 9 de agosto desde 1994, quando a ONU proclamou essa data para promover os direitos e a cultura desses povos. Como canceriano nascido em 1976 no bairro de Ermelino Matarazzo, zona leste de São Paulo, cresci com histórias da minha avó materna, que carregava uma ancestralidade indígena e me falava sobre a conexão com a natureza. Essa memória me acompanha e me faz refletir: o que podemos aprender com os povos indígenas? Como suas lutas e sabedorias ecoam até na correria de São Paulo? Vamos juntos nessa jornada!
Por que o Dia Internacional dos Povos Indígenas importa?
O Dia Internacional dos Povos Indígenas não é só uma data no calendário. É um grito por respeito, justiça e reconhecimento. Segundo a ONU, existem mais de 476 milhões de indígenas em 90 países, representando 6% da população global, mas ocupando 25% das terras do planeta. Eles protegem 80% da biodiversidade mundial, mesmo enfrentando desigualdades históricas, como perda de territórios e discriminação.
Aqui em São Paulo, a maior metrópole do Brasil, é fácil esquecer que também temos raízes indígenas. Ermelino Matarazzo, onde nasci e vivo até hoje, fica a poucos quilômetros da Aldeia Tekoa Pyau, no Jaraguá, onde os Guarani Mbya lutam pela demarcação de suas terras. Enquanto corro para pegar o ônibus rumo à fábrica onde trabalho desde 2001, penso: como posso honrar essas vozes na minha rotina?
A sabedoria indígena que São Paulo precisa ouvir
Cresci ouvindo minha mãe contar histórias sobre a floresta, os rios e o respeito pelos ciclos da natureza. Ela, com sua ancestralidade indígena, me ensinou que tudo está conectado — uma ideia que ressoa com a filosofia SHD: Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir. Os povos indígenas, como os Guarani, Yanomami e Pataxó, vivem isso na prática. Para eles, a terra não é propriedade, mas uma mãe que sustenta.
Em São Paulo, onde o concreto domina, essa visão é um choque de realidade. Quantas vezes, na correria do dia a dia, ignoramos o impacto das nossas escolhas? A neurociência cognitiva nos diz que estar presente — o famoso mindfulness — melhora nossa saúde mental. Os indígenas já praticam isso há milênios, vivendo em harmonia com o agora. Minha avó, mesmo com suas limitações, me mostrava isso quando parava para observar o céu. E eu, com meu jeitão canceriano, tento trazer esse aprendizado para minha vida.
A luta dos povos indígenas no Brasil
No Brasil, os povos indígenas enfrentam desafios gigantes. Dados do Instituto Socioambiental (ISA) mostram que, de 1985 a 2020, 1.169 indígenas foram assassinados por conflitos de terra. A demarcação de territórios, garantida pela Constituição de 1988, ainda é uma batalha. Enquanto escrevo, penso na Aldeia Jaraguá, aqui em São Paulo, onde os Guarani Mbya vivem em apenas 532 hectares — um espaço minúsculo para sua cultura e sobrevivência.
Comparo isso com Ermelino Matarazzo, meu bairro desde 1976. Aqui, temos acesso a transporte, escolas e comércio, mas os indígenas muitas vezes carecem de direitos básicos. Minha companheira Solange, que enfrenta com coragem seu tratamento contra o câncer desde 2023, me ensina sobre resiliência. E vejo essa mesma força nos indígenas que resistem, como Davi Kopenawa, líder Yanomami, que denuncia o garimpo ilegal.
Como honrar os povos indígenas na prática?
Agora, vamos ao que interessa: como você e eu podemos apoiar essa causa? Aqui vão algumas ideias práticas, inspiradas no Kaizen — a filosofia de melhoria contínua que aplico na fábrica e no SHD:
- Conheça suas histórias: Pesquise sobre os povos indígenas da sua região. Em São Paulo, a Aldeia Tekoa Pyau é um exemplo vivo de resistência. No site do ISA, você encontra informações confiáveis.
- Consuma com consciência: Apoie artesanatos e produtos indígenas, como os vendidos por cooperativas. É uma forma de fortalecer suas economias.
- Amplifique suas vozes: Compartilhe conteúdos de lideranças indígenas nas redes. Siga perfis como @apiboficial no Instagram ou X.
- Reflita sobre a terra: Adote práticas sustentáveis. Em casa, com Solange, Brenda e Mylena, reciclamos e reduzimos o desperdício, inspirados pela visão indígena de cuidado com a natureza.
Quando adotei a U7, minha vira-lata caramela, em 2016, aprendi sobre responsabilidade. Cuidar dela é um compromisso diário, assim como apoiar os povos indígenas exige constância.
Uma conexão espiritual com os povos indígenas
Como canceriano e Dragão de Fogo no horóscopo chinês, sempre fui ligado à intuição e à espiritualidade. Minha mãe, Ivone, contava histórias sobre minha avó materna, que faleceu no parto dela, mas deixou um legado de ancestralidade indígena, com ensinamentos sobre xamanismo e a força dos elementos. Hoje, na casa onde vivo com Solange, Brenda e Mylena, respeitamos as entidades da Umbanda, mas eu sigo explorando minha espiritualidade pela filosofia do caos e pelo xamanismo.
Os povos indígenas nos ensinam que espiritualidade é viver em equilíbrio com o todo. No SHD, usamos a Roda da Vida para avaliar áreas como saúde, família e propósito. Inspirado pelos indígenas, incluo a conexão com a natureza nessa roda. Pergunto a você: quando foi a última vez que sentiu o vento ou observou as estrelas?
Ermelino Matarazzo e a influência indígena
Ermelino Matarazzo, onde nasci e construí minha casinha no quintal do meu pai, tem uma história ligada à industrialização, mas também carrega ecos indígenas. O Parque Ecológico do Tietê, pertinho daqui, me lembra a importância de preservar o verde. Enquanto São Paulo pulsa com seus 24 km de distância até a Praça da Sé, os indígenas nos mostram que o progresso não precisa apagar as raízes.
Quando criança, entre 1983 e 1988, brincava nas ruas do bairro e sonhava com aventuras de ficção científica. Hoje, vejo que as histórias indígenas são as verdadeiras epopéias, cheias de heróis como Raoni Metuktire, que lutam por um futuro melhor.
Conclusão: Um chamado para transformação
O Dia Internacional dos Povos Indígenas é mais que uma celebração — é um convite para mudar. Minha jornada, de Ermelino Matarazzo à fábrica, de canceriano intuitivo a pai de Brenda e Mylena, me ensinou que transformação começa com pequenas ações. Assim como Solange enfrenta sua batalha com coragem, os povos indígenas resistem com uma força ancestral que nos inspira.
No SHD, acredito que analisar, pesquisar, questionar e concluir nos leva a um mundo melhor. Que tal começar hoje, apoiando uma causa indígena ou refletindo sobre sua conexão com a terra? Como diz a sabedoria Guarani, “a terra não nos pertence; nós pertencemos a ela”. Leve essa reflexão com você e faça a diferença.
Sucesso, saúde, proteção e paz para você!
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