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Reviva a febre de Cavaleiros do Zodíaco e fanzines dos anos 90! Descubra como inspiraram criatividade e autoconhecimento.

Reviva a febre de Cavaleiros do Zodíaco e fanzines dos anos 90! Descubra como inspiraram criatividade e autoconhecimento.

Olá, amigos do SHD: Seja Hoje Diferente! Hoje, quero explorar a febre dos fanzines e o fenômeno cultural de Os Cavaleiros do Zodíaco na década de 1990, um marco que moldou gerações de fãs. Por volta de 2001 ou 2002, passei minha coleção da revista Herói para meu irmão mais novo, um tesouro repleto de matérias sobre Cavaleiros do Zodíaco que alimentava minha paixão por animes. Naquela era pré-internet, revistas como Herói e Heróis do Futuro eram portais para um universo de mitologia, aventura e conexão com outros fãs. Vamos mergulhar nessa nostalgia e entender como essas publicações não só celebraram uma série, mas também inspiraram criatividade e autoconhecimento.

O Fenômeno dos Cavaleiros do Zodíaco e a Explosão dos Fanzines

No Brasil dos anos 1990, Os Cavaleiros do Zodíaco (Saint Seiya no original) não era apenas um anime; era um movimento cultural. Estreando na Rede Manchete em 1994, a série de Masami Kurumada conquistou corações com suas histórias de cavaleiros protegendo a deusa Atena, inspiradas em mitos gregos. O impacto foi tão grande que gerou um boom mercadológico: bonecos, álbuns de figurinhas e, claro, revistas especializadas. A Herói, lançada no final de 1994 pela editora ACME, foi pioneira, trazendo guias de episódios, curiosidades e pôsteres que decoravam quartos de fãs como eu. Mas o mercado logo se encheu de “clones”, e uma publicação se destacou como concorrente direta: Heróis do Futuro, da Press Talent (1995–1997).

Heróis do Futuro trouxe um diferencial: matérias profundas sobre o universo de Cavaleiros do Zodíaco. Escritas por Christiane A. Sato e Francisco Noriyuki Sato, as reportagens exploravam fanzines japoneses, o significado dos nomes dos cavaleiros (como Seiya, ligado à constelação de Pégaso), e as origens mitológicas dos personagens. Havia até brindes, como cenários de papel para montar. Essas edições iniciais eram ouro para fãs famintos por novidades numa era sem internet. Porém, com a saída dos Sato, a revista perdeu qualidade, mesmo com novos colaboradores como Yuri Goya e Alexandre Nagado, enfrentando concorrência de publicações como Herói Gold e Animax.

Fanzines, em geral, eram mais do que revistas; eram manifestações de paixão. Pequenas publicações independentes, muitas vezes feitas à mão, conectavam fãs em um diálogo criativo. Eu mesmo escrevi e participei de fanzines sobre filmes, séries e rock entre 1994 e 1997, e lia títulos como Ultramaniacs. Eles eram espaços onde a cultura nerd florescia, celebrando animes, RPGs e música.

Nostalgia nas Bancas e na Galeria do Rock

Na minha adolescência, as bancas de jornal eram verdadeiros templos. Eu passava horas folheando Herói e Heróis do Futuro, absorvendo cada detalhe sobre Seiya, Shiryu e os cavaleiros. A Galeria do Rock, em São Paulo, era outro ponto de peregrinação. Entre 1988 e 1993, eu frequentava lojas de animes e música, com meu walkman tocando trilhas de Cavaleiros do Zodíaco ou Legião Urbana. O bairro da Liberdade, com suas lojas de mangás e encontros de RPG, complementava essa imersão. Jogos como Dungeons & Dragons e GURPS me permitiam criar histórias inspiradas nos cavaleiros, misturando mitologia e aventura.

Essa era também me conectava à ficção científica que amava. Assim como Patrulha Estelar (Uchuu Senkan Yamato), com Susumu Kodai liderando com coragem, Cavaleiros do Zodíaco falava de dever e sacrifício. A frase de Spock em Star Trek, “O bem de muitos supera o bem de poucos”, ecoava nos dilemas dos cavaleiros, que lutavam por algo maior. Essas histórias, lidas em revistas ou fanzines, alimentavam minha imaginação e senso de propósito.

Brenda, Mylena e a Evolução do Fandom

Minhas filhas, Brenda e Mylena, cresceram em mundos diferentes, mas a paixão por animes as conecta a essa nostalgia. Brenda, nascida em 2003, viveu a era dos DVDs comprados em feiras. Ela colecionava revistas sobre Naruto e assistia Cavaleiros do Zodíaco em fitas VHS, rebobinando com cuidado para não danificá-las. Mylena, nascida em 2011, é da geração do streaming. Ela descobre animes no Crunchyroll e troca figurinhas virtuais em fóruns online. Quando o Wi-Fi cai, Mylena reclama como Brenda fazia com um DVD riscado. Apesar das diferenças, ambas sentem o mesmo entusiasmo que eu tinha ao abrir uma Herói nova, mostrando como a cultura nerd atravessa gerações.

Fanzines e Autoconhecimento: Uma Ponte para o Crescimento

Fanzines como Heróis do Futuro não eram só sobre Cavaleiros do Zodíaco; eram sobre comunidade e expressão. Escrever para fanzines me ajudou a organizar ideias e entender minha identidade. Carl Jung dizia que “o encontro com nós mesmos é um dos mais desagradáveis”. Fanzines, com sua liberdade criativa, eram um espaço seguro para esse encontro. Eles permitiam explorar paixões—de animes a heavy metal—e conectar com outros que compartilhavam esses interesses.

Na PNL (Programação Neurolinguística), criar algo, como um fanzine, é uma âncora positiva. Escrever ou colecionar revistas reforça a confiança e o senso de pertencimento. A Lei do Novo Pensamento nos ensina que focar no que amamos transforma nossa mentalidade. Filosoficamente, fanzines levantam a questão: como expressamos quem somos? Para mim, eram uma forma de afirmar minha individualidade, assim como escolher livros e música em vez de futebol.

Aplicando na Vida Real

Aqui estão algumas dicas para usar a energia dos fanzines e da cultura nerd no seu crescimento:

Crie um Projeto Pessoal: Escreva um blog, zine digital ou fanfic sobre algo que ama. Plataformas como Medium são ótimas para começar.

Monte uma Coleção Nostálgica: Resgate revistas, gibis ou álbuns de figurinhas que marcaram sua infância. Relembrar pode reacender paixões.
 
Participe de Comunidades: Entre em fóruns ou grupos de fãs no Discord para compartilhar interesses, como animes ou RPG.

Use a Criatividade para Refletir: Desenhe, escreva ou crie playlists inspiradas em suas séries favoritas. Isso ajuda a processar emoções.

Organize um Encontro Nerd: Reúna amigos para discutir animes ou jogar RPG, recriando a vibe dos anos 90.

Pergunta Reflexiva: Qual revista ou anime marcou sua juventude? Como isso moldou seus sonhos?

Dinâmica entre Amigos: Faça uma noite de nostalgia. Cada um traz uma revista, música ou episódio de anime para compartilhar e discutir como essas paixões influenciaram suas vidas.

Mario Sergio Cortella diz: “Fazer é o que nos faz.” Criar e consumir fanzines era minha forma de me construir, e ainda inspira quem sou hoje.

FAQs

Por que Cavaleiros do Zodíaco foi tão popular nos anos 90?

A mistura de mitologia, ação e emoção conectou gerações, amplificada por revistas como Herói.

O que eram fanzines?

Publicações independentes feitas por fãs, explorando temas como animes, música e jogos.

Como fanzines ajudam no autoconhecimento?

Escrever ou colecionar fanzines incentiva a expressão criativa e a conexão com paixões.
  

Como reviver a nostalgia dos anos 90?

Resgate revistas, assista animes clássicos ou participe de comunidades nerd online.

Qual o legado de Heróis do Futuro?

Suas matérias detalhadas sobre Cavaleiros do Zodíaco marcaram fãs numa era sem internet.

A Chama da Paixão Nerd

A febre de Cavaleiros do Zodíaco e fanzines como Herói e Heróis do Futuro não era só sobre colecionar revistas; era sobre encontrar um lugar no mundo. Passar minha coleção para meu irmão foi como entregar um pedaço da minha história, sabendo que aquelas páginas continuariam inspirando. Da Galeria do Rock às tardes escrevendo fanzines, essa paixão me ensinou a valorizar minha voz única. Vejo isso refletido em Brenda, que guardava DVDs com carinho, e em Mylena, que explora animes no celular. Fanzines e animes nos lembram que a criatividade é uma ponte para o autoconhecimento.

Resgate uma revista ou anime que marcou você e compartilhe sua história nos comentários do blog. Kaizen, nosso camaleão de óculos, e eu queremos saber! 

Eu, Alessandro Turci, e Kaizen, o camaleão de óculos, convidamos você a crescer com o SHD. Explore e seja hoje diferente!

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