Camaleão SHD ilustra a parceria entre o Exército e supermercados e o novo cenário do trabalho no Brasil.
Descubra como supermercados enfrentam a escassez de mão de obra com parcerias inovadoras e o que isso revela sobre o futuro do trabalho. Inspire-se!
Olá, amigos do SHD: Seja Hoje Diferente! Hoje, quero levar vocês a uma reflexão que começa nas prateleiras dos supermercados brasileiros, mas vai muito além: o futuro do trabalho, a busca por propósito e as mudanças que moldam nossas escolhas. Recentemente, li uma matéria intrigante do Estadão que revelou um cenário paradoxal: mesmo com 350 mil vagas abertas, o setor supermercadista enfrenta dificuldades para atrair trabalhadores, especialmente jovens. A solução? Uma parceria inovadora com o Exército Brasileiro para recrutar egressos do serviço militar, além de iniciativas para incluir pessoas acima de 60 anos e flexibilizar jornadas.
Como canceriano nascido em 1976, sob o signo do Dragão de Fogo no horóscopo chinês, sempre me vi como alguém que valoriza raízes e tradições, mas também abraça transformações. Lembro-me de quando, nos anos 90, arrumar um emprego em um mercado era o sonho de muitos jovens em São Paulo, minha cidade natal. Era o primeiro passo, quase um rito de passagem. Hoje, porém, os tempos mudaram, e essa matéria me fez refletir: o que está afastando os jovens do trabalho formal? Como podemos usar isso para crescer pessoal e profissionalmente? Vamos mergulhar nesse tema, conectando-o ao autoconhecimento, à psicologia comportamental e às metodologias do SHD que nos ajudam a navegar por mudanças.
A matéria do Estadão, destaca a crise de mão de obra no setor supermercadista, um dos maiores empregadores do Brasil, com cerca de 3 milhões de vagas diretas e indiretas. Márcio Milan, vice-presidente da Abras, aponta que oito das dez principais ocupações do setor — como operador de caixa, açougueiro e repositor — enfrentam escassez de profissionais. O motivo? Uma mudança profunda no mercado de trabalho: os jovens, que antes viam os supermercados como porta de entrada, agora preferem a flexibilidade do trabalho informal, como motoristas de aplicativo ou freelancers. A taxa de desemprego, em 6,6% (IBGE, abril de 2025), reforça que o problema não é falta de empregos, mas uma mudança de valores.
O ponto forte da matéria é sua clareza ao expor o paradoxo: um setor com alta demanda, mas dificuldade em atrair talentos. A parceria com o Exército, que já recolocou mais de 500 egressos da Marinha no Rio de Janeiro, é uma iniciativa criativa que conecta disciplina militar com oportunidades de crescimento no varejo. A proposta de incluir idosos e flexibilizar jornadas também é um aceno à diversidade geracional, algo essencial em um Brasil com expectativa de vida crescente.
Por outro lado, a matéria poderia explorar mais as perspectivas dos jovens. Por que eles rejeitam o trabalho formal? Além da flexibilidade, questões como salários iniciais baixos (média de R$ 2.251,81 em abril de 2025, segundo o Caged) ou a escala 6x1, criticada por sindicatos, poderiam ser detalhadas. Incluir depoimentos de trabalhadores ou dados sobre programas de capacitação, como a Escola do Trabalhador, também enriqueceria o contexto. Ainda assim, o texto é um convite à reflexão sobre o futuro do trabalho e como empresas e indivíduos podem se adaptar.
O cenário descrito pela matéria reflete uma transformação cultural e econômica no Brasil. Supermercados, historicamente uma porta de entrada para o mercado formal, já não atraem os jovens como antes. Lembro-me de 1994, quando, aos 18 anos, vi amigos em São Paulo conseguirem seus primeiros empregos em mercados locais. Era uma época de fitas VHS, novelas como A Viagem e o som de Skank ecoando nas rádios. O trabalho formal era sinônimo de estabilidade, algo que o canceriano em mim, com sua busca por segurança, valorizava. Hoje, porém, os jovens da Geração Z e Millennials tardios, criados em um mundo de Uber, iFood e TikTok, priorizam liberdade e propósito acima da carteira assinada.
Essa mudança reflete o que a psicologia comportamental chama de shift motivacional. Segundo a psicologia positiva, motivação intrínseca — ligada a propósito e autonomia — supera a extrínseca, como salários ou benefícios (Seligman, 2002). Os jovens buscam flexibilidade porque ela alivia o estresse e permite alinhar trabalho e vida pessoal. A PNL (Programação Neurolinguística) nos ensina que crenças moldam comportamentos: se um jovem acredita que o trabalho formal limita sua liberdade, ele buscará alternativas. Aqui, a técnica de reprogramação mental pode ajudar. Por exemplo, visualizar o trabalho em supermercados como um trampolim para habilidades transferíveis — organização, atendimento ao cliente, trabalho em equipe — pode ressignificar a experiência.
A parceria com o Exército é uma jogada estratégica. Egressos do serviço militar trazem disciplina, pontualidade e resiliência, qualidades que ressoam com o arquétipo do Guerreiro na mitologia de Jung. Essas características são valiosas em funções como operador de caixa ou repositor, que exigem consistência. No Rio de Janeiro, a iniciativa com os Fuzileiros Navais já mostra resultados: mais de 500 recolocações. Isso me lembra uma metáfora do Dragão de Fogo, meu signo chinês: como um dragão que canaliza sua energia para criar, esses jovens podem transformar a disciplina militar em crescimento profissional.
Outro ponto é a inclusão de idosos, que reflete o novo regime demográfico brasileiro, com aumento da expectativa de vida. Pessoas acima de 60 anos trazem experiência e disponibilidade, alinhando-se ao conceito de Ikigai — encontrar propósito naquilo que fazemos. Já a proposta de jornadas flexíveis, discutida com o Ministério do Trabalho, ecoa o Kaizen: pequenas mudanças contínuas, como horários adaptáveis, podem revolucionar a atratividade do setor.
Do ponto de vista da futurologia, o setor supermercadista está se adaptando a tendências globais: a automação (caixas self-checkout) e a diversificação de contratações mostram um mercado em transição. Mas o desafio persiste: como alinhar as expectativas dos trabalhadores com as necessidades das empresas? Aqui, metodologias como OKR (Objetivos e Resultados-Chave) podem ajudar. Um jovem poderia definir um objetivo como “desenvolver habilidades de liderança em seis meses” e resultados-chave como “completar um curso de atendimento ao cliente” ou “assumir um turno de supervisão”. Isso transforma o emprego em supermercado em uma etapa de crescimento, não um fim.
No contexto brasileiro, o folclore nos oferece uma analogia: o Saci, com sua astúcia e liberdade, simboliza os jovens que buscam caminhos próprios, desafiando estruturas tradicionais. Assim como o Saci dança entre as regras, o mercado precisa se reinventar para atraí-los. Em cidades como São Paulo ou Recife, feirões de emprego, como os da UGT, já priorizam jovens e grupos vulneráveis, mostrando que a inclusão é o caminho.
FAQ
Por que os supermercados enfrentam escassez de mão de obra?
Jovens priorizam trabalhos informais por flexibilidade, e a taxa de desemprego baixa (6,6%, IBGE) reduz a oferta de candidatos. Salários iniciais e escalas rígidas também afastam.
O que a parceria com o Exército oferece aos jovens?
Oportunidades de emprego formal com desenvolvimento profissional, aproveitando a disciplina militar para funções como operador de caixa ou repositor.
Como idosos podem contribuir no setor supermercadista?
Pessoas acima de 60 anos trazem experiência e disponibilidade, atendendo à demanda por flexibilidade e propósito no trabalho.
A automação substituirá trabalhadores em supermercados?
Caixas self-checkout estão crescendo, mas funções como atendimento e logística ainda dependem de pessoas, especialmente com treinamento.
Como flexibilizar jornadas pode ajudar?
Horários adaptáveis atraem jovens e idosos, alinhando-se às suas necessidades de autonomia e equilíbrio, como propõe a Abras.
Conclusão SHD
Essa crise no setor supermercadista é mais do que um desafio logístico — é um convite ao autoconhecimento. Como canceriano, sempre busquei segurança, mas aprendi, como o Dragão de Fogo, que a verdadeira força está em se adaptar. A PNL nos ensina a visualizar oportunidades onde outros veem obstáculos: um emprego em supermercado pode ser o primeiro passo para desenvolver resiliência, habilidades interpessoais e até liderança. A psicologia comportamental reforça que pequenos hábitos, como usar o Kaizen para melhorar a organização diária, transformam rotinas em conquistas.
O futuro do trabalho exige que empresas e trabalhadores se reinventem. Assim como o Saci pula em uma perna só para driblar desafios, nós podemos usar metodologias como Ikigai ou Journaling Estruturado para encontrar propósito em cada tarefa.
Produto Relacionado (Mercado Livre): Para quem busca se organizar melhor no trabalho ou na vida pessoal, recomendo um Planner Semanal disponível no Mercado Livre. Ele ajuda a aplicar técnicas como Time Blocking e Pomodoro, otimizando sua rotina.
No SHD: Seja Hoje Diferente, acreditamos que cada experiência é uma chance de evoluir. Então, que tal olhar para o próximo desafio — seja uma vaga, uma mudança de carreira ou uma nova habilidade — como uma oportunidade de ser hoje diferente?
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