SHD SEJA DIFERENTE PUBLICIDADE

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Uma crônica fascinante sobre autoconhecimento e renovação, onde silêncio e entidades guiam uma mudança planejada. Mergulhe já!

Uma crônica fascinante sobre autoconhecimento e renovação, onde silêncio e entidades guiam uma mudança planejada. Mergulhe já!

O vento soprava forte naquela manhã de julho, carregando o aroma úmido da terra e o som distante de um rádio que tocava uma melodia esquecida dos anos 80. Eu segurava uma caneca de café que esfriava entre os dedos, parado na varanda, sentindo a brisa bagunçar os cabelos enquanto o mundo parecia girar alheio ao que fervilhava dentro de mim. Era 2022, e algo me chamava ao silêncio – não um vazio oco, mas um refúgio vivo, onde as verdades se escondem como estrelas esperando a noite para brilhar. Fechei os olhos e deixei o instante me engolir, sabendo, sem ainda compreender, que ali começava uma travessia.

Nos dois anos que se seguiram, eu me tornei um caçador de mim mesmo. Caminhava por ruas tortuosas, o sol ardendo na nuca, os paralelepípedos sob os pés ecoando passos que pareciam não ter fim. Observava as pessoas – tão certas de seus roteiros, tão cegas para os fios invisíveis que as moviam. Eu já não era assim. Carregava um peso antigo, feito de silêncios engolidos, de julgamentos que nunca pedi, mas que agora começava a soltar, pedaço por pedaço. Na quietude que escolhi, outras vozes surgiram. Não eram da rua, nem dos familiares que ainda me viam preso a um retrato desbotado de quem fui nos anos 90, quando o mundo era analógico e as promessas vinham em fitas cassete. Eram presenças maiores, de direita e de esquerda, como sentinelas que o universo enviara para me flanquear. Não me julgavam – apenas refletiam, em triplo, o que me desejavam, fosse luz ou sombra.

Havia noites em que os sonhos me levavam a lugares estranhos. Corredores de pedra, como ruínas de um templo perdido, iluminados por tochas que dançavam na escuridão. Eu corria, mas não fugia – buscava. Em um desses sonhos, um dragão dourado cruzou meu caminho, suas escamas reluzindo como espelhos sob o sol de um meio-dia eterno. Ele não falou, mas seus olhos me atravessaram: “Você já sabe o que fazer”. Acordei ofegante, o quarto mergulhado em sombras, e uma chama se acendeu em mim. Eu não estava sozinho. Nunca estive. Os amigos verdadeiros, aqueles que resistem como rochas contra o tempo, continuavam ali. Mas agora havia mais – uma dança de energias que eu sentia, mas não explicava.

Entre 2022 e 2024, eu me projetei como quem monta um mapa para um tesouro escondido. Cada livro que li, cada conversa que travei, cada silêncio que abracei era um traço nesse desenho. Eu sabia para onde ia: 14 de julho de 2024.
 
Não era apenas meu aniversário, o dia em que, em 1976, vim ao mundo sob o signo do dragão e a sensibilidade de Câncer. Era também o aniversário do SHD – Seja Hoje Diferente –, nascido em 2018, um projeto que começou como um sussurro e que agora, seis anos depois, pedia um renascimento. Planejei tudo. Aquela data seria o marco, o ponto de partida para uma renovação total – minha e dele. Foram dois anos de bastidores, de mergulhos profundos, de estudos que iam de páginas amareladas de filosofia a telas brilhantes de tecnologia, passando por sussurros ancestrais e vozes que ecoavam em cartas ou através de médiuns.

Lembro de uma tarde, sentado em um café qualquer, enquanto rabiscava planos em um guardanapo. Na televisão, um filme de ficção científica dos anos 2000 mostrava naves cortando o espaço, e uma criança ao meu lado cantarolava algo que me remetia a tardes de sábado assistindo desenhos na TV.
 
Tudo se conectava – o passado, o presente, o futuro que eu construía. O SHD não era mais só uma ideia; era um organismo vivo, pulsando comigo. E, como se o destino brincasse de espelho, o que me disseram em leituras ou sonhos começou a se concretizar. Novas pessoas chegaram, vindas de cantos do mundo que eu nunca imaginei alcançar – ainda bem que os tradutores existem, pensei, com um sorriso torto. Dos antigos, poucos ficaram, mas esses poucos eram os alicerces, leitores fiéis de um blog que cresceu comigo desde os primeiros dias.

Chegou o dia, 14 de julho de 2024. O céu estava pesado, o ar carregado de eletricidade, como se a tempestade soubesse do que nascia. Não foi acasoeu planejei aquele marco. Senti o chão firme sob os pés e uma força nova correndo nas veias. O SHD renasceu, e eu com ele. Era apenas o começo, o primeiro passo de um projeto que se desdobrará por cinco anos, até 2029, quando a segunda parte, ainda um segredo guardado entre poucos, tomará forma. Minha vida mudou, mas o mundo ao meu redor nem sempre viu. Familiares ainda me enxergavam com os olhos de quem eu fui nos anos 2000, quando os celulares eram tijolos e as conversas giravam em torno de promessas fáceis. Mas eu já não era aquele. Meus pontos fracos, antes expostos como chagas, agora eram cicatrizes que eu guardava em silêncio. Quem tentava me atingir batia em um vazio que não me pertencia mais.

Hoje, enquanto escrevo, o rádio toca uma melodia suave, talvez de uma novela antiga, e o cheiro de café fresco enche o ar. Olho pela janela e vejo um homem que não teme mais o espelho. O SHD é mais do que um projeto – é um reflexo do que me tornei, um portal para quem quiser atravessar comigo. Novas vozes se juntam a nós, de lugares distantes, trazendo sotaques e histórias que enriquecem o caminho. E eu? Eu caminho com a certeza de quem sabe que a transformação não é um fim, mas um fogo que se renova a cada passo.

Eu, Alessandro Turci, deixo aqui este pedaço de mim. Olhar para dentro é planejar o que se quer ser – na vida, no trabalho, nas conexões que tecemos. Que as vozes do passado, os sonhos do presente e os planos do futuro nos guiem, como me guiaram, a um lugar onde somos inteiros. E que você, ao fechar estas linhas, sinta o pulsar de uma verdade que não precisa de nome: o que buscamos já respira em nós, esperando apenas o momento de florescer.

Que você encontre sucesso, saúde, proteção e paz na sua própria história.

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