Contrato por hora no setor supermercadista: liberdade ou precarização? Analiso o debate da Apas Show e seus impactos no trabalho. Leia e reflita!
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Hoje, no nosso marcador aleatório “Fora de Órbita”, quero compartilhar com vocês uma análise comentada sobre um artigo que li recentemente na internet. O tema é instigante e atual: a defesa do contrato de trabalho por hora no setor supermercadista, apresentada durante a Apas Show 2024, em São Paulo. Como sempre, meu objetivo é trazer uma visão imparcial, mergulhando nas nuances do assunto, conectando-o com reflexões sobre desenvolvimento pessoal, psicologia comportamental e ferramentas da PNL. Vamos juntos?
O Contexto do Debate: O que Está em Jogo?
O artigo destaca a posição de líderes do setor supermercadista, como Erlon Ortega, presidente da Associação Paulista de Supermercados (Apas), e João Galassi, presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Eles defendem o contrato de trabalho por hora como uma solução para preencher 35 mil vagas abertas no estado de São Paulo. Segundo Ortega, os jovens buscam maior flexibilidade e liberdade, rejeitando o modelo tradicional de trabalho. Galassi reforça que o modelo horista oferece ao trabalhador a possibilidade de escolher sua jornada, comparando-o à autonomia dos motoristas de aplicativos.
Por outro lado, o texto menciona críticas de entidades representativas de trabalhadores, como frentistas e operadores de telemarketing, que questionam o modelo no Supremo Tribunal Federal (STF). Para eles, o contrato intermitente, regulamentado pela reforma trabalhista de 2017, pode levar à precarização, com salários abaixo do mínimo, jornadas instáveis e dificuldades para a organização sindical. Apesar disso, o STF confirmou, em 2024, a constitucionalidade do regime.
Além disso, o artigo traz dados de uma pesquisa do Ipea (2024) sobre motoristas de aplicativos, que revela condições de trabalho deterioradas, com jornadas mais longas, queda na renda média (de R$ 3,1 mil para R$ 2,4 mil entre 2012 e 2022) e menor contribuição previdenciária. Esse paralelo levanta uma questão crucial: será que o contrato por hora realmente entrega a liberdade prometida ou apenas transfere incertezas do empregador para o trabalhador?
Minha Análise: Prós, Contras e Reflexões
Como alguém que valoriza o autoconhecimento e a evolução pessoal, vejo nesse debate uma oportunidade para refletir sobre as transformações no mundo do trabalho e seus impactos em nossa mentalidade. Vamos analisar os dois lados da moeda.
O Lado dos Defensores: Flexibilidade e Oportunidades
O argumento de Ortega e Galassi ressoa com uma realidade que observo no cotidiano: as novas gerações, especialmente os jovens, priorizam flexibilidade. Muitos preferem jornadas que se adaptem a seus projetos pessoais, estudos ou até mesmo à busca por um equilíbrio entre vida profissional e pessoal. O modelo horista, nesse sentido, parece alinhado com essa mentalidade. Ele permite que o trabalhador escolha quando e quanto trabalhar, mantendo benefícios como carteira assinada, FGTS e férias proporcionais, conforme estipulado pela reforma trabalhista.
Outro ponto positivo é a possibilidade de conectar vagas do setor supermercadista a programas sociais, como sugeriu Ortega. Supermercados, de fato, são portas de entrada para o mercado formal, especialmente para quem está começando. Durante a pandemia, o setor provou sua essencialidade, garantindo abastecimento em momentos críticos. Classificá-lo como serviço essencial, como defendido, poderia facilitar a implementação de contratos mais flexíveis, beneficiando tanto empregadores quanto trabalhadores.
A comparação com motoristas de aplicativos, feita por Galassi, também é interessante. A gig economy (economia de bicos) trouxe uma nova perspectiva sobre trabalho, onde a autonomia é valorizada. Para alguns, a liberdade de definir a própria jornada é mais atraente do que a estabilidade de um emprego tradicional. Mas será que essa liberdade é tão plena quanto parece?
O Lado dos Críticos: Precarização e Incerteza
Aqui entra o outro lado da discussão, que não posso ignorar. As críticas ao contrato intermitente apontam para riscos reais. Entidades sindicais argumentam que o modelo favorece a precarização, com remunerações instáveis e jornadas imprevisíveis. O estudo do Ipea sobre motoristas de aplicativos reforça essa preocupação. A queda na renda média e o aumento das jornadas longas (de 21,8% para 27,3% trabalhando de 49 a 60 horas semanais) sugerem que a “liberdade” da gig economy pode vir acompanhada de custos altos, como insegurança financeira e falta de proteção social.
No caso dos supermercados, o contrato por hora pode, em teoria, garantir o salário mínimo proporcional e benefícios. Mas na prática, como fica a estabilidade do trabalhador? Se a convocação depende da demanda do empregador, com apenas três dias de antecedência, como planejar a vida pessoal ou garantir uma renda mínima mensal? Para muitos, essa imprevisibilidade pode gerar ansiedade e dificultar o planejamento financeiro.
Além disso, a crítica sobre a organização coletiva é pertinente. Contratos intermitentes fragmentam a relação entre trabalhadores, dificultando a formação de sindicatos fortes. Isso pode enfraquecer a capacidade de negociar melhores condições, deixando o trabalhador em uma posição vulnerável.
O Papel da Reforma Trabalhista
A reforma trabalhista de 2017, que introduziu o contrato intermitente, buscou modernizar as relações de trabalho no Brasil. A decisão do STF em 2024, confirmando sua constitucionalidade, sinaliza que o modelo veio para ficar. No entanto, modernização não significa automaticamente progresso. Como alguém que estuda psicologia comportamental, vejo aqui um conflito entre a necessidade de segurança (uma das bases da pirâmide de Maslow) e o desejo de autonomia. Como equilibrar esses elementos?
Conexão com o Desenvolvimento Pessoal e a PNL
Esse debate me faz pensar em como nossas escolhas no trabalho refletem nossa mentalidade. Na PNL, a Programação Neurolinguística, aprendemos que nossas crenças moldam nossas ações. Quem acredita que a flexibilidade do contrato por hora é uma oportunidade pode se sentir empoderado para buscar novas formas de renda. Por outro lado, quem vê o modelo como precarizante pode desenvolver uma mentalidade de escassez, com medo de arriscar.
A PNL nos ensina a ressignificar experiências. Por exemplo, um trabalhador intermitente pode usar ferramentas como a âncora positiva (associar um estado emocional de confiança a uma situação desafiadora) para lidar com a incerteza. Já o empregador pode aplicar a escuta ativa, outra técnica da PNL, para entender as reais necessidades de seus funcionários, criando um modelo que equilibre flexibilidade e segurança.
No campo da psicologia comportamental, o debate toca em conceitos como reforço e punição. O contrato por hora pode ser um reforço positivo para quem valoriza autonomia, mas uma punição para quem precisa de estabilidade. Entender esses gatilhos comportamentais é essencial para criar políticas trabalhistas que atendam a diferentes perfis.
Reflexão Final com a Lente SHD
No SHD: Seja Hoje Diferente, acreditamos que toda reflexão é um convite ao autoconhecimento. O debate sobre o contrato por hora nos desafia a olhar para dentro e questionar: o que realmente valorizamos no trabalho? Liberdade ou segurança? Autonomia ou estabilidade? Não há resposta única, mas o processo de buscar essas respostas nos transforma.
Com a lente do desenvolvimento pessoal, vejo o contrato intermitente como um espelho das mudanças na sociedade. Ele reflete o desejo por mais controle sobre o próprio tempo, mas também expõe as fragilidades de um sistema que ainda não encontrou o equilíbrio perfeito. A PNL nos lembra que podemos reprogramar nossa mente para enfrentar desafios, enquanto a psicologia comportamental nos ajuda a entender por que agimos como agimos.
Convido você, leitor, a refletir: como você pode usar esse debate para crescer? Talvez seja a hora de ressignificar sua relação com o trabalho, buscar novas habilidades ou simplesmente ouvir suas próprias necessidades. No SHD, cada leitura é um passo rumo à evolução. O que você aprendeu hoje não é apenas informação—é um convite à consciência, ao despertar e à transformação.
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