Camaleão SHD participa de conferência em Porto Alegre, destacando o respeito às tradições dos povos de terreiro e o combate à intolerância religiosa.
Conferência em Porto Alegre debate políticas para povos de terreiro, combate à intolerância e preservação cultural. Saiba mais sobre esse marco histórico!
Olá, amigos do SHD: Seja Hoje Diferente! Hoje, aqui no nosso marcador aleatório, quero compartilhar com vocês uma análise comentada sobre um artigo que li na internet e que me chamou bastante atenção. Trata-se da 2ª Conferência Estadual do Povo de Terreiro, realizada pelo governo do Rio Grande do Sul, um evento que colocou em pauta questões fundamentais sobre direitos humanos, democracia, cultura e luta contra a intolerância religiosa. Vamos mergulhar nesse tema com profundidade, refletindo sobre sua relevância e impacto, mantendo um tom imparcial, informativo e instigante.
O Contexto da Conferência: Um Marco para o Povo de Terreiro
O artigo descreve a 2ª Conferência Estadual do Povo de Terreiro, promovida pelo Departamento da Igualdade Étnico-Racial da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul, realizada nos dias 12 e 13 de maio de 2025, no Hotel Embaixador, em Porto Alegre. Com o tema “Direitos humanos, democracia e desvalorização: contribuições da tradição de matriz africana e afro-umbandista”, o evento reuniu cerca de 450 delegados eleitos em 68 etapas municipais e intermunicipais, representando as vozes das comunidades de terreiro.
O que me impressionou logo de cara foi a amplitude do evento. Não se tratava apenas de um encontro formal, mas de um espaço de diálogo e construção coletiva, onde as demandas das comunidades de matriz africana foram ouvidas, debatidas e transformadas em diretrizes para políticas públicas. Essa iniciativa demonstra um esforço do governo estadual em reconhecer a importância cultural, social e histórica dos povos de terreiro, que muitas vezes enfrentam preconceito e marginalização.
As propostas aprovadas na plenária final abordaram áreas cruciais como educação, saúde, regularização fundiária, combate à intolerância religiosa e preservação do patrimônio cultural. Esses pontos refletem desafios estruturais que vão além das comunidades de terreiro, tocando questões universais de igualdade e justiça social. Como alguém que acompanha temas relacionados à diversidade e inclusão, vejo nesse evento um passo importante para fortalecer a cidadania e a representatividade.
A Relevância das Políticas Públicas para as Comunidades de Terreiro
Um dos aspectos mais interessantes do artigo é a ênfase na construção de políticas públicas com participação coletiva. As propostas debatidas na conferência não surgiram de forma isolada; elas foram resultado de encontros locais que envolveram lideranças e membros das comunidades. Esse processo participativo é essencial para garantir que as políticas reflitam as reais necessidades e prioridades dos povos de terreiro.
Por exemplo, a regularização fundiária é uma demanda que vai ao cerne da preservação das comunidades tradicionais. Muitos terreiros enfrentam dificuldades para manter seus espaços devido à falta de titulação de terras, o que os deixa vulneráveis a despejos ou pressões externas. Da mesma forma, a educação e a saúde são áreas onde as especificidades culturais das comunidades de matriz africana precisam ser respeitadas e integradas, seja por meio de materiais didáticos que valorizem a história africana ou de atendimentos médicos que considerem práticas tradicionais.
Outro ponto que destaco é o combate à intolerância religiosa, um tema urgente no Brasil. O racismo religioso, como mencionado por Bàbá Diba de Iyemonjá, presidente do Conselho do Povo de Terreiro do Rio Grande do Sul (Cptergs), é uma forma de discriminação estrutural que persiste na sociedade. Embora não esteja explícito na legislação, ele se manifesta em atitudes, políticas institucionais e até na violência contra terreiros. A conferência, ao abordar esse problema de frente, reforça a necessidade de ações afirmativas que promovam o respeito à liberdade de crença.
O Papel do Governo e a Laicidade do Estado
O artigo também destaca o comprometimento do governo do Rio Grande do Sul, sob a gestão de Eduardo Leite, com as pautas étnico-raciais. O secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Fabricio Peruchin, afirmou que o foco é ouvir as lideranças e executar as políticas definidas, independentemente de ideologias partidárias. Essa postura, se mantida na prática, pode ser um diferencial na construção de um Estado mais inclusivo.
A fala da Ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, Macaé Evaristo, reforça a importância da laicidade do Estado. Em um país tão plural como o Brasil, garantir que todas as religiões sejam respeitadas é um pilar da democracia. A presença de figuras como o secretário Ronaldo dos Santos e representantes da Polícia Militar no evento sinaliza um esforço intersetorial para abordar as demandas das comunidades de terreiro, o que é um sinal positivo.
No entanto, como observador, fico me perguntando até que ponto essas intenções se traduzirão em ações concretas. A história nos mostra que conferências e discursos inspiradores nem sempre resultam em mudanças tangíveis. Por isso, acompanho com interesse a entrega do relatório final da conferência ao governo estadual, que será um documento-chave para avaliar o impacto real do evento.
A Cartilha e a Preservação Cultural
Um dos momentos altos da conferência foi o lançamento da cartilha Povo de Terreiro do Rio Grande do Sul, uma publicação que reúne informações históricas, culturais e religiosas sobre as comunidades de matriz africana. Esse tipo de iniciativa é fundamental para combater estereótipos e disseminar conhecimento sobre a riqueza das tradições afro-brasileiras.
A cartilha, ao valorizar a memória e a identidade dos povos de terreiro, contribui para a preservação do patrimônio imaterial. Ela também pode servir como ferramenta educativa, ajudando a desconstruir preconceitos e promovendo o diálogo inter-religioso. Como alguém que acredita no poder da educação para transformar mentalidades, vejo na cartilha um passo pequeno, mas significativo, rumo a uma sociedade mais consciente.
Reflexões sobre o Evento: O que Ele Nos Ensina?
Ao analisar o artigo, percebo que a 2ª Conferência Estadual do Povo de Terreiro não é apenas um evento isolado, mas parte de um movimento maior de reconhecimento e valorização das comunidades de matriz africana. Ele nos convida a refletir sobre questões como diversidade, inclusão e justiça social, que são centrais para a construção de uma sociedade mais equitativa.
Além disso, o evento reforça a importância do diálogo entre governo, sociedade civil e lideranças comunitárias. Quando as políticas públicas são construídas de forma participativa, elas tendem a ser mais eficazes e alinhadas às necessidades reais das pessoas. Esse modelo pode (e deve) ser aplicado a outros contextos, como políticas para povos indígenas, quilombolas ou outras minorias.
Por fim, a conferência nos lembra que a luta contra o racismo e a intolerância religiosa é uma responsabilidade coletiva. Cada um de nós, no nosso dia a dia, pode contribuir para desconstruir preconceitos, seja por meio de conversas, leituras ou ações práticas.
Conexão com o SHD: Seja Hoje Diferente
No SHD: Seja Hoje Diferente, acreditamos que o autoconhecimento é a chave para a transformação pessoal e coletiva. A 2ª Conferência Estadual do Povo de Terreiro, ao dar voz às comunidades de matriz africana, nos ensina que reconhecer a própria identidade e história é um ato de coragem e resistência. A partir da Programação Neurolinguística (PNL), podemos aprender a ressignificar crenças limitantes, como os preconceitos que alimentam a intolerância religiosa, e adotar uma mentalidade mais aberta e empática.
A psicologia comportamental nos mostra que mudanças de comportamento começam com pequenos passos. Talvez seja ouvir com atenção uma liderança de terreiro, ler a cartilha lançada na conferência ou questionar nossos próprios vieses. Cada ação conta. Como Kaizen, o camaleão de óculos que nos inspira no SHD, nos lembra: a evolução acontece na constância das pequenas mudanças.
Conclusão com Lente SHD
No SHD: Seja Hoje Diferente, cada reflexão nos leva a entender que pequenas mudanças de perspectiva geram grandes transformações. A 2ª Conferência Estadual do Povo de Terreiro não é apenas um marco para as comunidades de matriz africana; é um convite para todos nós nos conectarmos com o autoconhecimento, questionarmos nossas crenças e agirmos em prol de uma sociedade mais justa. Através da PNL, podemos reprogramar nossas mentes para abraçar a diversidade. Com a psicologia comportamental, aprendemos que o respeito começa em nossas ações diárias.
O que você leu hoje não é apenas informação—é um chamado à consciência, ao despertar e à evolução.
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