O patriarcado é um sistema social que tem sido o padrão por séculos, e muitas vezes é danoso para mulheres por conta das estruturas e relações que ele oferece, principalmente por seu favorecimento aos homens.
Embora hoje qualquer pessoa possa trabalhar com uma bombona de 20 litros, essa não foi sempre a realidade da sociedade, e foi necessário muita luta para alcançar a liberdade de trabalhar para muitas mulheres.
O mundo está cada vez mais entendendo a importância da diversidade e da abertura de espaços seguros para mulheres e para a população LGBTQIA+, bem como para outras minorias sociais.
Entretanto, o patriarcado continua exercendo uma forte influência na sociedade, tornando um grupo específico detentor dos privilégios, e muitas vezes passando por cima das pessoas em minorias. Esse padrão é:
Homem;
Branco;
Cisgênero;
Heterossexual.
Qualquer variação nesse padrão foge da proteção do patriarcado, gerando uma série de complicações para essas pessoas, principalmente com relação a direitos básicos como dignidade e respeito pela vida dessas pessoas.
Em maior ou menor escala, as minorias sociais sofrem algum tipo de abuso, diminuindo sua existência em detrimento da maioria alcançada pelo patriarcado, que detém os privilégios de estar no topo da sociedade.
Por isso, a luta de causas sociais é tão importante para garantir qualidade de vida e a liberdade de trabalhar em qualquer segmento, como no corte a laser, por exemplo, e ter dignidade em sua vida.
Por isso, entender a dinâmica do patriarcado é importante para identificar elementos desse padrão na sociedade e perceber o que pode ser feito para modificar e dar mais liberdade para as pessoas que estão nesse contexto como um todo.
Posições no patriarcado
As posições de poder e privilégio no patriarcado são muito bem definidas, e enquanto o homem desfruta de liberdade política, econômica e social, mulheres e pessoas LGBTQIA+ são condicionados a submissão ou a invisibilização.
Isso significa que os homens recebem mais oportunidades, liberdade de pensamento e comunicação e outros benefícios. Enquanto isso, minorias sociais são dispostas ao serviço dos homens, com uma série de restrições e obrigações.
Para o trabalho com um transmissor de temperatura, as qualificações independem de gênero, e por isso muitas mulheres lutaram para conseguir a liberdade de apresentar-se como profissionais de qualidade.
Até algum tempo atrás, as mulheres eram obrigadas pela sociedade a manter relações sexuais com seus parceiros, ainda que contra sua vontade, simplesmente por estar em um contrato social com o homem.
Além disso, o controle da vida reprodutiva da mulher ainda é uma pauta completamente dominada pelo patriarcado, uma vez que não depende dela a decisão de engravidar ou manter uma gestação.
Além disso, existem diversos outros requisitos que devem ser cumpridos para que as mulheres possam se considerar parte da sociedade, e ainda assim é importante o papel da submissão nesse tipo de diálogo.
A palavra final no patriarcado sempre é do homem, que detém o conhecimento e a liberdade de escolha, e cabe à mulher acatar a decisão dele sem questionamentos para que seja considerada uma boa esposa.
Apenas depois de muita luta as mulheres tiveram a liberdade de tomar algumas decisões por conta própria, como a de trabalhar com projetos elétricos.
O mesmo acontece com outras minorias sociais, que dependem da aceitação dos homens para simplesmente existir em paz, sem importunação ou abusos físicos e psicológicos.
No patriarcado, a autoridade moral e o controle dos valores depende específicamente dos homens brancos heterossexuais cisgênero, e qualquer item que saia desse escopo ainda é controlado por eles.
Por conta disso, as realidades de minorias diversas ficam nas mãos dessas pessoas, que podem escolher que valores e sentidos utilizar para pautar a existência de divergências dentro da sociedade.
O poder é completamente centralizado na figura do patriarca, de forma hierárquica e controladora. Qualquer um que escape desse padrão, se torna pouco mais que um objeto para o patriarcado.
Por isso, é importante combater esse tipo de ação em todos os lugares, desde espaços governamentais até estabelecimentos privados, como uma autoescola.
Diferentes patriarcados
Embora seja uma estrutura dominante, ainda existe muita dúvida sobre o que é o patriarcado em si, em grande parte porque ele se divide em categorias distintas, notadamente o patriarcado público e o privado.
O patriarcado privado é um sistema ainda mais opressor, pois ele exclui completamente as mulheres da esfera pública, impedindo-as de participar de qualquer tomada de decisão.
Nestes casos, a mulher tem o único direito de realizar as tarefas do lar e a vontade de seu marido, e normalmente a figura masculina da casa toma todas as decisões relevantes para a família e em questão de sociedade.
Muitos trabalhos que hoje são permitidos para todos os gêneros, como o emprego em uma fundição de ferro, nem sempre foram assim.
Mesmo no caso de mulheres que não sejam casadas, o controle fica entregue a uma figura masculina, como pai, avô, tio ou outro homem próximo da família que possa assumir o papel de líder da casa.
Embora esse modelo seja muito menos utilizado hoje, em grande parte pela luta feminista e pela busca por direitos iguais, ainda existem locais que apoiam esse tipo de comportamento social.
Com o patriarcado privado, a mulher não tem absolutamente nenhuma liberdade política, e é considerada uma figura inferior ao homem em todos os aspectos, criando ainda mais dificuldade para que as mulheres consigam se libertar dessa realidade.
O patriarcado público, por outro lado, permite que as mulheres tenham acesso à esfera pública e não a restringem ao lar. Por não ser tão extremo, é um modelo que continua sendo aplicado na maior parte do mundo hoje.
É importante ser vigilante com esse tipo de operação, e manter sempre em alerta o serviço de saúde ocupacional para verificar situações que possam ser prejudiciais para seus funcionários.
A verdade é que, ainda que estejam livres para circular em diversos ambientes, as mulheres ainda são subordinadas aos homens, principalmente pela posição de minoria, que as impede de tomar decisões com liberdade.
Além disso, nesse modelo as violências não param de existir, seja no papel da redução de benefícios até a violência física e psicológica, que muitas vezes tem uma reparação muito menor do que o trauma.
No patriarcado público, as mulheres ainda possuem funções e papéis esperados, que devem ser realizados além de sua vontade de existir política e socialmente. Esses papéis são muitas vezes lembrados por homens para diminuir a mulher.
O processo de inserção das mulheres na esfera pública começou com os movimentos sufragistas, que exigiam o direito ao voto para as mulheres, bem como o direito à cidadania política.
Com essa conquista, logo as mulheres começaram a pedir a inserção no mercado de trabalho, principalmente em um mundo que cada vez mais tornava difícil a existência dependente de apenas uma pessoa.
Ainda que tenham conquistado esses direitos, isso não significa que a mudança ocorreu de forma justa, principalmente com relação à igualdade de direitos. A liberação do trabalho para as mulheres veio com diversas questões.
Hoje, um treinamento de integração deve levar em conta questões de gênero para tornar possível um espaço de qualidade para sua empresa.
Para manter sua dominância, o patriarcado reduziu o salário das mulheres em relação aos homens, um problema que ocorre até hoje e é um ponto de discussão em movimentos feministas, que desejam uma sociedade mais justa.
Alguns empregos também tiveram um posicionamento de gênero, alegando que não eram trabalhos “para mulheres”. Isso limita muito o desenvolvimento de carreiras e profissões para mulheres em diversas áreas.
O patriarcado para os homens
A estrutura patriarcal foi feita para dar mais liberdade e privilégios para os homens. Embora isso seja verdade e os homens gozem de uma vida muito mais privilegiada nesse modelo, isso não significa que não existam problemas.
Em um primeiro ponto, a masculinidade apresentada pelo patriarcado é completamente tóxica. A violência e a virilidade são valores a se procurar, tornando o conceito do que é ser homem muito danoso.
Qualquer homem que não se encaixe nesses padrões é visto como inferior, e que não merece a mesma atenção que os outros homens. Por conta disso, não é incomum encontrar conflitos entre homens, que muitas vezes escalam para situações de agressão.
Também existe uma constante cobrança para que o homem seja bem-sucedido e que seja o provedor do lar. A sensação de insegurança social e econômica é constante, principalmente quando o país sofre algum impacto financeiro negativo.
Apesar desses e outros prejuízos, a situação de privilégio ainda coloca os homens acima de qualquer outra categoria considerada uma minoria social, e por isso esse é um modelo a se combater.
Considerações finais
O patriarcado é um sistema muito danoso para mulheres e outras minorias sociais, mas ainda é uma questão que precisa de muito debate e enfrentamento para a sociedade conseguir mudanças estruturais.
Por isso, é importante saber como se unir a causas e movimentos de enfrentamento ao patriarcado, buscando soluções reais para esse problema tão comum.