Instalação de painéis solares aumentou 50% no primeiro semestre de 2021.
No Brasil, tem-se assistido a um grande aumento da procura por painéis solares, sendo que os Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande do Sul, lideram a lista com maior potência instalada para geração de energia solar.
Crescimento da energia solar fotovoltaica
Esta procura por painéis solares deve-se ao aumento dos preços da eletricidade, assim, muitos procuram por energia limpa e barata, sendo que a instalação de painéis solares cresceu quase 50% durante o primeiro semestre do ano.
Muitos dos brasileiros viram as contas de eletricidade baixar após terem instalado painéis solares fotovoltaicos nos seus telhados… assim, famílias que estavam a pagar cerca de 500 reais (80 euros), pagam agora 82 reais (13 euros).
Dessas 50% de novas instalações, cerca de 80% são de clientes residenciais. Assim, no total, foram instalados entre janeiro e junho de 2021 cerca de 1,5 milhões de quilowatts, que permitem fornecer eletricidade a mais de 180 mil imóveis por mês!
Jonas Becker da Absolar, Ceará, constata isso mesmo “Dentro de uma empresa, a energia elétrica é o terceiro maior custo. Dentro de uma residência também. Então, você ter uma geração própria de energia tem como principal incentivo redução de custo”.
Estados brasileiros com maior investimento em painéis solares
Os estados brasileiros que maior investimento teve, por parte das famílias, foram os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio Grande Sul, enquanto o Ceará lidera na região do Nordeste.
E isso refletiu-se nas vendas das empresas de energias renováveis. Por exemplo, uma empresa de Fortaleza que vendiam cerca de 500 painéis solares por mês, no ano passado, agora vende cerca de 2000 painéis solares por mês.
“A nossa expectativa é que esse mercado continue crescendo da forma franca como ele está crescendo por mais cinco ou dez anos. A capacidade que a gente tem instalada, ainda em relação a toda a matriz energética, ainda é muito pequena.
Então, 75% do mercado hoje não são grandes empresas, não são grandes indústrias, são sistemas residenciais”, referiu o comercial Mário Viana.