Após decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre disseminação de notícias falsas, o Youtube informou na quinta-feira (26) que suspendeu pagamentos a produtores de conteúdo de 14 canais.

"Em cumprimento à decisão do Tribunal Superior Eleitoral de 16 de agosto, o YouTube informa que já suspendeu o acesso à receita atribuída aos responsáveis pelos 14 canais indicados pelo TSE", afirmou a plataforma em nota.

"Reforçamos nosso compromisso de permanecer colaborando com o trabalho das autoridades no Brasil e de prosseguir investindo em políticas, recursos e produtos para proteger a comunidade do YouTube de conteúdo nocivo", acrescentou a empresa.

Na semana passada, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, determinou que as plataformas digitais Youtube, Twitch, Twitter, Instagram e Facebook suspendessem o repasse de valores obtidos por meio da exibição de propagandas para pessoas e páginas que estariam propagando notícias falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro.

A decisão diz que os valores que seriam pagos pelas redes sociais a esses canais, páginas e sites ficarão indisponíveis, depositados em uma conta judicial até o fim das investigações, mas os canais vão continuar no ar.

Entre os canais e páginas compreendidas pela decisão estão o canal Terça Livre, o Jornal da Cidade Online e o canal de Oswaldo Eustáquio, todos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro. Oswaldo Eustáquio chegou a ser preso na investigação sobre atos antidemocráticos.

A decisão atende a um pedido da Polícia Federal, que investiga a organização e o financiamento de ataques ao sistema eleitoral. Na investigação, a PF identificou uma engenharia criminosa que transformou a divulgação dessas mentiras sobre as urnas em um negócio.

O objetivo do TSE é secar a fonte de recursos financeiros dos sites que ganham dinheiro propagando uma campanha infundada contra o sistema eleitoral do Brasil e contra a própria democracia.

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