Se você se interessa por investimentos e previdência privada, certamente já deve ter lido algo sobre a portabilidade brasilprev e sobre a história da companhia, que foi fundada em meados de 1993 e concentra os negócios de previdência privada do Banco do Brasil.

O que você possivelmente não sabe é que agora a Brasilprev tem liderança feminina: Ângela Beatriz de Assis, outrora diretora comercial e de marketing da companhia, é a primeira mulher a se tornar presidente da companhia.

Segundo informações divulgadas pela Brasilprev, a escolha de Assis para ocupar a presidência, cargo muitíssimo desejado, dialoga com a necessidade de valorização da diversidade e da equidade de gênero que o atual presidente do Banco do Brasil, André Brandão, manifestou recentemente.

A seguir, falaremos um pouco mais sobre a trajetória de Ângela Assis e sobre outras mulheres igualmente inspiradoras e interessantes. Se você gostaria de saber mais sobre o assunto, prossiga com a leitura.

Ângela Assis: conheça

Assis iniciou a sua carreira no Banco do Brasil em 1992. Até 2004, atuou na rede de agências de varejo e atacado.

Deixou a função para assumir a gerência de divisão nas diretorias de varejo e cartões e, entre os anos de 2009 e 2012, foi gerente executiva na diretoria de controles internos. Como gerente executiva, ocupou periodicamente também a diretoria de seguros, Previdência aberta e capitalização.

Depois disso, rumou para a BB Seguros, onde assumiu o cargo de diretora de clientes, comercial e de produtos. Finalmente, em 2017, assumiu o cargo de diretora na Brasilprev até, em novembro de 2020, tornar-se presidente da organização.

Assis está à frente de uma empresa que, de acordo com a Agência Estado, tem mais de R$ 300 bilhões em ativos e patrimônio líquido de R$ 3,5 bilhões. Imensa responsabilidade, que certamente será abraçada pela profissional.

Outras mulheres inspiradoras que você deve conhecer são:

Michele Robert

Pela primeira vez em quase 120 anos de existência, a siderúrgica Gerdau terá uma mulher no comando das operações industriais - setor que, como sabemos, ainda é dominado pelos homens.

No dia 25 de novembro de 2020, Michele Robert, uma engenharia de 43 anos, assumiu o cargo de presidente da Gerdau Summit, nascida com o intuito de fornecer peças para a geração de energia eólica.

A unidade comandada por Robert tem controle dividido com os gigantes Sumitomo Corporation e Japan Steel Works (JSW) e fica em Pindamonhangaba, no interior de São Paulo.

Segundo Robert, em entrevista para o portal de economia da UOL, ter uma mulher à frente da Gerdau é "coerente com a transformação da empresa (...); as empresas precisam ter mais exemplos dentro de casa (em relação à diversidade)".

Avril Haines

No último dia 23 de novembro, o novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou que nomeará Avril Haines para ser diretora nacional de inteligência dos EUA. Haines é a primeira mulher a ocupar o cargo em questão.

Haines é, atualmente, ex-vice-diretora da CIA e vice-conselheira de Segurança Nacional. Nascida em Manhattan e filha de dois cientistas, formou-se em Física pela Universidade de Chicago e, então, começou um doutorado na Universidade Johns Hopkins, uma das mais prestigiadas dos EUA.

Haines não terminou o doutorado em questão; em vez disso, largou a academia para criar uma livraria com um café, a Adrian's Book Cafe. Porém, em pouco tempo matriculou-se na Georgetown University e formou-se em direito.

Desde 2007, Haines tem estado envolvida com a política norte-americana, em especial com as questões de segurança. Anos de trabalho a transformaram na primeira mulher a assumir um cargo do gênero na maior potência do mundo, abrindo as portas para outras mulheres igualmente capacitadas.

Kamala Harris

Ainda falando sobre a política dos EUA: com a vitória de Biden, sobe ao poder também a vice-presidente Kamala Harris, a primeira mulher e a primeira negra a ocupar tal posto.

A ocasião ocorre 100 anos após a conquista do voto feminino e não poderia ser mais interessante: Kamala é filha de dois imigrantes, uma indiana e um jamaicano, e tem um longo histórico de defesa das mulheres e das minorias.

Foi promotora de Justiça e procuradora-geral na Califórnia e especializou-se em casos de violência doméstica e exploração de crianças. Em 2016, tornou-se a segunda mulher negra no Senado americano.

Embora Kamala não esteja de fato ocupando a presidência, a sua presença na Casa Branca é inquietante e cria esperança de um futuro onde, em outro momento, ela e outras mulheres como ela poderão se sentar na cadeira mais importante do mundo.

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