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Perdoar é dificil, mas não é impossível... De fato, perdoar não é uma coisa muito fácil, mas, também, não é nada impossível. ... E mais, o perdão evita doenças, porque a mágoa contra alguém é o gerador de muitas doenças físicas e mentais, além da obsessão, pois os pensamentos doentios atraem espíritos malévolos

Resultados emocionais de não perdoar:


Muitas vezes, nós nos recusamos a perdoar, porque achamos que não perdoar é a nossa retribuição ao nosso ofensor. Mas, na verdade, a falta de perdão nos tortura mais do que a qualquer outra pessoa.

95 por cento de todos os casos de depressão são resultado de raiva contra si mesmo ou outra pessoa.

A raiva prolongada nos faz perder uma substância química vital no cérebro que dá alegria e paz.

Com razão, a Bíblia nos diz para não deixar que o sol se ponha sobre a nossa ira, pois isso dá lugar ao diabo (Efésios 4:26-27).

Em outras palavras, a sua depressão vai durar até que você perdoe. Mas essa verdade não tem que ser uma armadilha.

Resultados espirituais de não perdoar:


Para ter certeza, Jesus oferece o perdão eterno para qualquer que nEle crê (João 3:16).

No entanto, embora o perdão eterno seja seguro, para que Deus venha a nos perdoar em nossa caminhada diária com Ele, precisamos perdoar os outros. Isso é o que Jesus quis dizer quando Ele falou:

Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará. Mas se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas. (Mateus 6:14-15).

Em suma, se você, como um cristão, guardar rancor contra alguém, você ainda está salvo, mas você está fora da comunhão com Deus.

Perdoar alguém é essencial para a sua caminhada com Deus. A boa notícia? A Palavra nos mostra como.

Perdoar alguém – Sua obrigação e motivação:


Mas e se alguém nos machuca repetidamente? Não há um ponto em que já não precisamos mais perdoar? Pedro fez a Jesus essa mesma pergunta (Mateus 18: 21-22).

Até que ponto precisamos perdoar?

A resposta concisa de Jesus foi, em muitas palavras: “Até que ponto você foi perdoado?” (18:27). Jesus então acrescentou uma motivação para a nossa obrigação: “Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você?” (18:33).

Jesus disse que devemos perdoar os outros na mesma medida que Deus nos perdoou. Completamente.

Se você tiver recebido o perdão de seus pecados, pela fé em Jesus Cristo, você tem a obrigação de dar o perdão para aqueles que pecam contra você:

Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus os perdoou em Cristo. (Efésios 4:32).

Essas palavras “assim como” fornecem tanto o seu dever quanto a sua motivação para perdoar.

“É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender?”

Falando a verdade, a maioria de nós sente enorme dificuldade em lidar com situações desse tipo. Guardamos mágoa, ficamos ressentidos, deixamos o coração penar. Perdoar da boca para fora é muito fácil. Difícil é perdoar do peito para dentro. Entretanto, que tipo de benefício guardar rancor traz?

Ficamos pesados, tristes, perturbados com um pesadelo que sempre se repete. Escutando, sempre que o silêncio se instala, o eco do sofrimento percorrendo a mente e o coração. Passamos a alimentar um monstro dentro de nós, o qual nos sufoca, porque se nutre do ódio que carregamos. Um fardo incômodo que nos impede de seguir em frente.

Dessa forma, o ódio acaba se tornando uma espécie de grilhão que nos prende ao passado, retirando de nós a capacidade de viver o presente e perceber o que acontece de positivo na nossa vida. Há, inclusive, a criação de uma visão totalmente negativa do ser humano, em que se realçam tão somente os aspectos negativos presentes nas pessoas, impedindo, por conseguinte, a capacidade de ver as belezas que também permeiam estas.

Perdoar é conseguir se livrar das correntes que o sentimento de mágoa impõe — afinal, viver com uma raiva inesgotável é o mesmo que estar aprisionado. Isso vale tanto em relação ao outro quanto a nós mesmos. Somos limitados e, portanto, falhar faz parte de nossas vidas. Devemos usar o erro como um recurso capaz de gerar aprendizado e desenvolvimento, e não culpa.

Nesse sentido, é importante compreender que, durante a nossa trajetória, alguns deslizes serão cometidos. Isso é normal. Ao invés de ficarmos nos martirizando, podemos nos erguer, compreender a falha (tomar consciência), permitir se perdoar, crescer com o erro, não agindo da mesma forma, e seguir adiante.

Por ser algo natural do ser humano, podemos perceber a incompletude, também, nas pessoas que cruzam o nosso caminho. Contudo, com a capacidade de perdoar a si próprio, fica mais fácil praticar a empatia, ou seja, colocar-se no lugar do outro para tentar compreendê-lo e exercer o perdão.

Uma vez que isso acontece, não significa que uma ação foi esquecida e a ferida foi inteiramente curada. Entretanto, há força para superar o passado e viver o presente, planejando, também, um grandioso futuro.

Muitas pessoas, por não terem coragem de lidar com situações difíceis e botar uma pedra no que passou, acabam, inconscientemente, por praticar repetições de algumas experiências negativas, tentando superar algo.




Mas, por que é tão difícil perdoar?


A razão principal para que haja tanta dificuldade em se perdoar é que muitas pessoas não sabem o que significa a palavra "perdão" ou se sabem, não estão dispostos ou preparados para perdoar verdadeiramente.

O perdão não é só pedir desculpas. Fazendo assim, você está admitindo o problema, mas não a sua responsabilidade.

O perdão não é condicional e não pode ser conquistado. Não se pode exigir mudanças na pessoa: "Talvez, se colocar sua vida em ordem, eu a perdoe". Não se pode estabelecer condições para o perdão.

O perdão não é um sentimento, pois haverá ocasiões em que você não sentirá que perdoou.

O perdão não é arquivar os erros.

O perdão não é fingir que não houve nada de errado. É muito comum a pessoa continuar vivendo como se não houvesse problema algum. Se é assim que você está lidando com a situação, não se surpreenda se o problema voltar a persegui-lo.

O perdão não é indiferença. Se sua atitude é "e daí?", está ignorando o conflito que precisa ser solucionado. A indiferença é superficial.

O perdão não justifica o mal. Ter resolvido a ofensa pessoal através do perdão não significa justificar uma atitude errada.

O perdão não é só dizer: "Vamos esquecer tudo isto". Você não se esquece. Ao contrário, torna-se uma fonte de irritação e ressentimento. Esquecer não resulta em perdoar, mas na verdade o perdão resulta em esquecimento.

O perdão não é tolerância. Simplesmente tolerar o problema não resolve e não melhora o relacionamento.

O perdão não tem como objetivo ensinar uma lição ao ofensor.

O perdão não significa que não advirão conseqüências. Pode acontecer a perda de reputação, de dinheiro, de sono, danos emocionais e um sem-número de inferências.

O perdão não implica na mudança da pessoa perdoada. Quer mude, quer não, o mandamento de Deus é perdoar; não somos responsáveis pelos atos alheios.

Perdoar não é tolerar um ato mau ou prejudicial. Tolerar significa que a pessoa declara que na verdade o ato não foi errado ou mau. Quando perdoa, uma pessoa admite que o ato foi errado ou mau, mas escolhe perdoar apesar disso.

Então, o que é perdão?

Perdoar é um ato de altruísmo, é realizar algo agradável que a outra pessoa não merece, ajudando-a a ter o dom da gratidão.

Perdão é quando a justiça e misericórdia vêm juntas.

O perdão não desculpa ou minimiza o ferimento causado pela outra pessoa. Pelo contrário, declara: "Sim, você fez algo que me machucou. Você agiu mal". Mas então perdoar é agir com misericórdia e dizer: "Escolho não sustentar isso contra você. Eu o perdôo".

Perdão é uma demonstração de força e não de fraqueza. Mais homens que mulheres receiam que perdoar e pedir perdão seja uma demonstração de fraqueza pessoal, que os faz perder a imagem de masculinidade. Entretanto procurar restaurar um relacionamento através do perdão é o verdadeiro sinal de força de caráter.

Perdão é uma redução altruísta do desejo de se separar, buscar vingança ou se defender, bem como um desejo de se reconciliar quando puderem ser restabelecidas boas normas morais. Altruísmo é a consideração desinteressada pelo bem-estar da outra pessoa. O perdão é motivado por um coração tocado por empatia e humildade.

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