Descubra como a Caminhada para os Orixás em Curitiba celebra a fé afro-indígena e combate a intolerância religiosa.
Você já sentiu a força de um tambor ecoando como um chamado ancestral? Neste sábado, Curitiba será palco de um momento histórico: a 1ª Caminhada para os Orixás. Inspirado por uma conversa recente com um leitor do Paraná pelo WhatsApp do SHD, mergulhei nesse tema que une espiritualidade, cultura e resistência. Este artigo é um convite à reflexão e à valorização das tradições afro-indígenas — não apenas como fé, mas como patrimônio vivo da nossa identidade.
A relevância da Caminhada para os Orixás hoje
Vivemos um tempo em que a intolerância religiosa ainda fere, silencia e marginaliza. Segundo dados do Disque 100, denúncias de intolerância religiosa aumentaram mais de 140% nos últimos anos no Brasil. Em resposta, movimentos como a Caminhada para os Orixás surgem como atos de afirmação, ocupando o espaço público com beleza, música e espiritualidade.
A Caminhada, que acontece neste 1º de novembro em Curitiba, Paraná, é fruto da união de dezenas de terreiros da capital e região metropolitana. A proposta é clara: celebrar os modos de vida afro-indígenas, denunciar o racismo religioso e reivindicar o reconhecimento desses saberes como patrimônio imaterial da cidade.
Experiência pessoal e conexão com o tema
Embora eu viva em São Paulo, Brasil — mais precisamente em Ermelino Matarazzo, zona leste da capital —, cresci cercado por expressões culturais diversas. Desde cedo, aprendi a respeitar o sagrado do outro. Lembro de ouvir os toques de atabaque vindos de um terreiro próximo, e mesmo sem entender, sentia que havia ali algo profundo, ancestral.
Hoje, como criador do SHD e observador atento da cultura brasileira, reconheço a importância de dar visibilidade a eventos como esse. Eles não são apenas manifestações religiosas — são atos políticos, sociais e culturais que nos lembram de quem somos e de onde viemos.
Conversa com leitor: dúvidas e reflexões
Recentemente, um leitor do Paraná me escreveu pelo WhatsApp perguntando: “Alessandro, por que ainda precisamos de atos como esse? Não é exagero ocupar as ruas com religião?”
Minha resposta foi direta: não se trata de “religião na rua”, mas de reconhecimento. Quando uma fé é sistematicamente atacada, silenciada ou estigmatizada, ela precisa se fazer presente. A rua é o espaço da cidadania. E quando o Axé ocupa o centro de Curitiba, ele está dizendo: “Estamos aqui. Existimos. Resistimos.”
Estratégias práticas para apoiar a causa
Se você, assim como eu, acredita na importância da diversidade religiosa e cultural, aqui vão algumas formas de apoiar:
- - Participe de eventos como a Caminhada para os Orixás, mesmo que como observador respeitoso.
- - Compartilhe conteúdos informativos sobre religiões afro-indígenas nas redes sociais.
- - Denuncie casos de intolerância religiosa em sua cidade.
- - Converse com crianças e jovens sobre respeito às diferenças.
- - Apoie artistas, escritores e líderes espirituais que promovem a cultura afro-brasileira.
 O que acontece na Caminhada?
A programação é intensa e simbólica:
- 14h – Praça Tiradentes: Ato religioso com saudações aos orixás.
- 15h – Cortejo pela Rua Alfredo Bufren até a Praça Santos Andrade: Ato “A Revolta dos Atabaques”, com grupos como Tambores do Paraná e Afoxé Atinsa.
- Rua Marechal Deodoro até a Boca Maldita: Shows, homenagens a sacerdotes e sacerdotisas mais velhos, e apresentações culturais até 19h30.
Tudo gratuito, com estrutura de acolhimento, segurança e acessibilidade.
Reflexão pessoal
Como Projetor no Human Design, observo os movimentos sociais com atenção aos padrões e energias. A Caminhada para os Orixás é mais do que um evento: é um campo vibracional de cura coletiva. Cada passo, cada canto, cada tambor ressoa com a força de gerações que resistiram ao apagamento.
Como estudante de PNL e desenvolvimento pessoal, vejo nesse ato uma oportunidade de reprogramar crenças limitantes sobre o “outro”. É um convite à empatia, à escuta e à reconexão com nossas raízes.
FAQ – Caminhada para os Orixás
1. A Caminhada é só para quem é de religião afro?
Não. O evento é aberto a todos que respeitam e valorizam a diversidade religiosa e cultural.
2. Posso levar crianças?
Sim! A programação é familiar, com estrutura segura e apresentações voltadas também ao público infantil.
3. Como posso apoiar se não moro em Curitiba?
Divulgue o evento, consuma conteúdos sobre o tema, e apoie iniciativas semelhantes em sua cidade.
Conclusão
A Caminhada para os Orixás é um marco. Um grito de liberdade, um canto de ancestralidade, um passo coletivo rumo ao respeito. Como alguém que cresceu em São Paulo, Brasil, cercado por múltiplas expressões culturais, e que hoje lidera um blog como o SHD, sinto que esse movimento ecoa além de Curitiba — ele reverbera em cada canto onde a fé é resistência.
Como Projetor, percebo que estamos num momento de transição energética e social. Como estudante de autoconhecimento, vejo que reconhecer o sagrado do outro é também reconhecer o nosso. E como Alessandro Turci, sigo aprendendo, ouvindo e compartilhando.
Se essa leitura te tocou de alguma forma, compartilhe com quem possa se beneficiar e deixe seu comentário — sua visão pode expandir essa reflexão. Se quiser continuar esse papo, me manda um “Oi” pelo WhatsApp na página de contato; assim consigo te adicionar também e, se estivermos conectados, você passa a visualizar meus status exclusivos com mensagens, links especiais e novidades do SHD (sem mensagens no reservado — prefiro que a conversa aconteça quando você sentir vontade). 
Antes de sair, escolha mais um artigo para ler: mudar é um processo contínuo e cada leitura é um passo. E se quiser apoiar o SHD, tem um link do Mercado Livre ou Shopee aqui abaixo — mesmo que não vá comprar agora, seu clique já fortalece essa parceria e ajuda esse conteúdo a seguir vivo. Gratidão por estar aqui.



إرسال تعليق
A reflexão só se torna completa quando compartilhada! Deixe seu comentário e ajude a ampliar este diálogo sobre a condição humana, conectando suas perspectivas às de outros leitores. Cada interação aqui não apenas enriquece este espaço, mas também fortalece o propósito de inspirar desenvolvimento e crescimento por meio de ideias e aprendizados em Psicologia, Filosofia, Espiritualidade e muito mais. Participe e faça deste lugar um ponto de encontro de reflexões transformadoras!