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Reflexão profunda sobre o medo de mudar de trabalho.
Reflexão profunda sobre o medo de mudar de trabalho. Entenda como lidar com o receio de deixar o certo pelo duvidoso.

Olá, tudo bem? Hoje quero compartilhar uma conversa que tive com a Camila, leitora do SHD – Seja Hoje Diferente. Ela me escreveu pelo WhatsApp, com uma dúvida que, confesso, já ouvi muitas vezes — e que também já senti na pele: “Será que é hora de procurar outro emprego, mesmo estando empregada?”

Essa pergunta ecoa em muitos de nós, especialmente quando o ambiente de trabalho já não nos inspira, mas ainda oferece estabilidade. Lembro de quando eu tinha 20 anos e passava tardes na locadora, em Ermelino Matarazzo, escolhendo filmes que me ajudavam a entender o mundo e a mim mesmo. Um deles, “Sociedade dos Poetas Mortos”, me marcou profundamente. A frase “Carpe Diem” não era só um chamado à aventura, mas à coragem de escutar o que pulsa por dentro.

O medo do incerto: uma conversa sincera

Camila me contou que sente culpa por pensar em sair. Ela teme parecer ingrata, já que tem um salário fixo e colegas que respeita. Mas também sente que algo está faltando — uma inquietação que não se cala.

Esse dilema é mais comum do que parece. Segundo uma pesquisa da Gallup, mais de 50% dos profissionais empregados estão abertos a novas oportunidades, mesmo sem estarem ativamente procurando. Isso mostra que o desejo de mudança não é sinal de instabilidade, mas de evolução.

Filmes e livros que nos ensinam sobre coragem

Algumas obras nos ajudam a refletir sobre esse momento. Em “O Castelo Animado”, da Studio Ghibli, Sophie é transformada em uma senhora e, ao invés de se esconder, parte em uma jornada que muda sua vida. A metáfora é clara: às vezes, a mudança vem disfarçada de desafio.

Outro exemplo é o livro “O Homem que Calculava”, de Malba Tahan. A cada novo problema, o protagonista encontra soluções criativas, mesmo quando tudo parece incerto. Essa flexibilidade mental é essencial quando pensamos em mudar de emprego.

Perspectiva regional: o mercado no Brasil e na América do Sul

No Brasil, especialmente em São Paulo, o mercado de trabalho tem se transformado. A busca por propósito e qualidade de vida tem levado muitos profissionais a repensarem suas trajetórias. Plataformas como LinkedIn mostram um aumento nas transições voluntárias, com destaque para áreas como tecnologia, educação e saúde.

Na América do Sul, países como Chile e Colômbia também têm registrado movimentos semelhantes. A pandemia acelerou essa reflexão coletiva sobre o trabalho e seu papel em nossas vidas.

Curiosidade: o paradoxo da estabilidade

Você sabia que, segundo estudos da Universidade de Harvard, a sensação de segurança pode, paradoxalmente, gerar estagnação? Quando estamos confortáveis demais, deixamos de explorar novas possibilidades. Isso não significa que devemos agir por impulso, mas que devemos observar com atenção os sinais internos.

Estudo de caso: minha própria transição

Aos 38 anos, depois de anos em uma função estável, senti que minha energia estava sendo drenada. Não era sobre salário ou cargo, mas sobre sentido. Comecei a escrever mais, revisitar meus cadernos antigos, e percebi que o que me movia era a troca genuína com as pessoas.

Foi então que decidi mudar. Não foi fácil. Tive medo, dúvidas, noites em claro. Mas hoje, aos 49, posso dizer que foi uma das decisões mais alinhadas com meu propósito. E tudo começou com uma pergunta simples: “O que está me faltando aqui?”

FAQ

Como saber se estou pronta para mudar de emprego?

Observe seus sentimentos ao acordar e ao encerrar o expediente. Se há mais cansaço emocional do que realização, talvez seja hora de refletir sobre novos caminhos.

É errado procurar emprego enquanto ainda estou empregada?

Não. É uma forma responsável de transição. Buscar novas oportunidades enquanto mantém sua estabilidade é uma estratégia inteligente.

Como lidar com o medo de deixar o certo pelo duvidoso?

Reconheça o medo como parte do processo. Faça planos, pesquise o mercado, converse com pessoas que já passaram por isso. O preparo reduz a insegurança.

O que fazer se não encontrar algo melhor?

Use esse tempo para se desenvolver. Cursos, networking e autoconhecimento são investimentos que aumentam suas chances de encontrar algo alinhado com você.

Conclusão

Camila, e tantos outros leitores que se identificam com essa dúvida, saibam: não há resposta pronta. Mas há caminhos. E eles começam com escuta interna, pesquisa e coragem.

A filosofia SHD me ensinou a analisar, pesquisar, questionar e concluir com base na minha própria experiência. E se eu puder deixar uma imagem para encerrar, é a de um fliperama em Ermelino Matarazzo, onde cada ficha era uma chance de tentar de novo. Às vezes, a vida é assim — você não sabe se vai vencer, mas precisa apertar “Start” para descobrir.

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— Alessandro Turci  
49 anos, observador em constante transformação.

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