Ilustração Reprodução Divulgação
Reviva a era das enciclopédias Barsa e o trabalho manual dos anos 80 e 90. Descubra por que sinto saudade e como isso impactou minha vida em São Paulo!
Saudações, meus amigos, familiares, colegas de trabalho — e você, que me acompanha de algum canto do Brasil ou até mesmo do mundo! É com alegria que venho falar com vocês aqui no SHD: Seja Hoje Diferente, um espaço para inspiração, reflexão e transformação diária.
Hoje, quero te levar numa viagem nostálgica até os anos 80 e 90, quando eu, Alessandro, passava horas folheando as pesadas enciclopédias Barsa na minha casa em Ermelino Matarazzo, São Paulo, ou na biblioteca da escola. Era uma época em que criar um trabalho escolar exigia paciência, suor e, às vezes, até uma dose de aventura urbana. A geração atual, com Google e IA ao alcance de um clique, talvez não imagine o quanto era trabalhoso — e mágico — mergulhar no universo do conhecimento daquela forma. Vamos juntos relembrar por que essa época foi tão especial e o que ela nos ensinou sobre esforço, curiosidade e resiliência?
A Magia das Enciclopédias Barsa
Quando eu era criança, lá pelos anos 80, as enciclopédias Barsa eram como um portal para o mundo. Na minha casa, no quintal onde cresci em Ermelino Matarazzo, meu pai, Euclécio, guardava com orgulho aqueles volumes enormes, com capas escuras e letras douradas. Era um investimento, quase um troféu, ter uma Barsa em casa. Lembro de abrir aquelas páginas cheias de texto denso, mapas coloridos e fotos em preto e branco, tentando entender o Egito Antigo ou a formação dos vulcões para um trabalho da escola.
Comparado a São Paulo, uma cidade que nunca para, com seus prédios e trânsito caótico, a Barsa era como uma pausa no tempo. Aqui, no bairro onde nasci e vivo até hoje, eu me sentia transportado para outros continentes só virando aquelas páginas. Mas não era só abrir o livro e copiar. Era preciso encontrar o volume certo, ler parágrafos inteiros, entender o contexto e, muitas vezes, cruzar informações com outros livros. Era um processo que exigia paciência — algo que, como canceriano, eu nem sempre tinha, mas aprendi a cultivar.
O Ritual de Ir à Biblioteca
Se a Barsa era o tesouro de casa, a biblioteca da escola era o templo do conhecimento. Entre 1984 e 1993, quando estudei na EMPG Octavio Mangabeira e na EEPG Terezinha Aranha Mantelli, em São Paulo, as visitas à biblioteca eram sagradas. Eu pegava o ônibus lotado na Zona Leste, com meu caderno de anotações e uma caneta Bic, pronto para garimpar informações.
Lá, o silêncio era quase palpável, só interrompido pelo som das páginas virando ou do carimbo da bibliotecária. Às vezes, eu passava horas procurando um único trecho sobre, digamos, a Revolução Industrial. Comparado a São Paulo, onde tudo é instantâneo, aquele processo era quase meditativo. Era como se o esforço de buscar conhecimento fosse tão importante quanto o conteúdo em si.
Uma vez, na sétima série, precisei fazer um trabalho sobre a mitologia grega. Não tinha Barsa suficiente em casa para cobrir tudo, então fui à Biblioteca Municipal de São Paulo, no centro. Foi uma aventura: peguei o metrô, caminhei pela Liberdade — onde eu já curtia a vibe dos animes e da cultura japonesa — e passei a tarde inteira anotando detalhes sobre Zeus e Atena. Voltei para Ermelino Matarazzo com um caderno cheio e uma sensação de conquista que nenhum Google poderia me dar.
O Esforço que Moldava Caráter
Fazer um trabalho escolar naquela época era quase um ritual de iniciação. Não tinha “Ctrl+C, Ctrl+V”. Era caneta, régua, papel almaço e, se você fosse caprichoso, uma máquina de escrever — como a que usei no curso de datilografia em 1993. Cada erro era uma batalha: ou você usava corretivo ou reescrevia tudo.
Esse esforço me lembra a filosofia do Kaizen, que estudei anos depois, já na minha carreira na fábrica de tomadas e interruptores. O Kaizen fala de melhorias contínuas, pequenos passos que levam a grandes resultados. Naquela época, cada trabalho escolar era um passo: planejar, pesquisar, escrever, revisar. Era um processo que exigia disciplina e resiliência, qualidades que carrego até hoje, seja gerenciando o CPD da fábrica ou liderando ações do SHD: Seja Hoje Diferente.
Comparado à São Paulo de hoje, onde a tecnologia acelera tudo, aquele ritmo lento tinha seu charme. Era como o contraste entre o barulho da Avenida Paulista e a calma do Parque Ibirapuera. Em Ermelino Matarazzo, onde o tempo parece correr mais devagar, eu aprendia a valorizar o processo, não só o resultado.
O Que a Geração Atual Perde (e Ganha)
Não me entendam mal: sou fascinado pela tecnologia. Desde que meu pai comprou nosso primeiro computador, um 386 DX 40, em 1995, eu soube que a informática seria parte da minha vida. Hoje, como responsável pela TI da fábrica onde trabalho, vejo o poder da informação instantânea. Mas a geração atual, com smartphones e IA, talvez não conheça a satisfação de “conquistar” o conhecimento.
Por outro lado, eles têm vantagens que eu invejava. Quando minha filha Brenda, hoje auxiliar de enfermagem, fazia trabalhos escolares, ela pesquisava tudo online. Era rápido, eficiente, mas... faltava algo. Lembro de contar a ela sobre minhas tardes na biblioteca, e ela ria, dizendo que parecia “coisa de outro século”. E era mesmo! Mas aquelas horas me ensinaram a questionar, analisar e concluir — a base da filosofia SHD.
A neurociência cognitiva explica por que esse esforço era tão valioso. Quando você se dedica a uma tarefa manual, como copiar um texto à mão, seu cérebro cria conexões mais profundas. É a plasticidade cerebral em ação: o ato de pesquisar na Barsa ou na biblioteca reforçava a memória e a curiosidade. Hoje, com respostas instantâneas, perdemos um pouco dessa “musculação mental”.
Lições da Barsa para a Vida Moderna
Refletindo sobre isso, percebo que a era das enciclopédias me ensinou mais do que fatos históricos. Ela moldou minha mentalidade. Como canceriano, nascido no ano do Dragão de Fogo, sempre fui movido por emoção e determinação. Mas foi o esforço de folhear aquelas páginas, de buscar respostas sem atalhos, que me fez valorizar a jornada.
No SHD, usamos a filosofia de Analisar, Pesquisar, Questionar e Concluir. Isso veio direto da minha infância em Ermelino Matarazzo, onde cada trabalho escolar era uma missão. Hoje, aplico isso em tudo: desde gerenciar a TI na fábrica até planejar ações sociais com o SHD. E, claro, em casa, onde Solange, Brenda e Mylena me inspiram a ser melhor todos os dias.
Se eu pudesse dar um conselho à geração atual, seria: experimente desacelerar. Pegue um livro físico, sinta o cheiro das páginas, escreva à mão. É como meditar no meio do caos de São Paulo. Use técnicas como o Journaling Estruturado, que aprendi nos estudos de autoconhecimento. Escreva suas ideias, reflita sobre o que aprendeu. É transformador.
Como Aplicar Essa Nostalgia Hoje
Quer trazer um pouco dessa magia para sua vida? Aqui vão algumas dicas práticas, inspiradas na minha experiência e nos estudos do SHD:
- Desacelere com propósito: Reserve 30 minutos por semana para ler algo físico, sem distrações digitais. Pode ser um livro, uma revista ou até uma Barsa, se você encontrar uma!
- Use o Kaizen na pesquisa: Divida tarefas grandes em passos pequenos. Precisa aprender algo novo? Comece com uma fonte confiável, anote ideias e conecte os pontos.
- Cultive curiosidade: Faça como eu fazia na biblioteca — pergunte “por quê?” e “como?”. Isso é o cerne da filosofia SHD.
- Escreva à mão: Estudos de psicologia positiva mostram que escrever à mão aumenta a retenção. Tente fazer anotações manuais para seus projetos.
Conclusão
Escrever sobre a era das enciclopédias Barsa me fez reviver momentos incríveis da minha infância em Ermelino Matarazzo. Aqueles dias de pesquisa na biblioteca, de anotações caprichadas e de orgulho por entregar um trabalho bem-feito moldaram quem sou hoje. Espero que essas histórias e dicas tenham te inspirado a valorizar o esforço, a curiosidade e a jornada do aprendizado — seja em São Paulo, no Brasil ou em qualquer canto do mundo.
Qual é a sua memória favorita dos trabalhos escolares? Conta aqui nos comentários! Sucesso, saúde, proteção e paz para você! Até breve, meus amigos do SHD — Seja Hoje Diferente. Antes de se despedir, que tal explorar um pouco mais? Confira os Artigos Relacionados abaixo ou descubra os destaques no nosso TOP 10 da semana. Cada clique em um novo conteúdo é uma forma de apoiar e fortalecer o SHD — e ao abrir mais de um artigo, você contribui diretamente para que essa comunidade continue crescendo. Quer ficar por dentro dos principais artigos do dia? Acompanhe nosso canal no Telegram.
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