Ilustração em estilo anime de Alessandro Turci e Kaizen explorando a origem da Umbanda com Zélio Fernandino de Moraes, destacando a cultura brasileira no blog SHD: Seja Hoje Diferente.
Alessandro Turci e Kaizen refletem sobre a origem da Umbanda e a importância cultural de Zélio Fernandino de Moraes no Brasil, no blog SHD: Seja Hoje Diferente.

Descubra a história de Zélio Fernandino de Moraes e a fundação da Umbanda com o SHD! Explore a cultura brasileira e inspire-se!

Olá, amigos do SHD: Seja Hoje Diferente! 
Vamos mergulhar na alma do Brasil? A Umbanda é como um rio que corre pela nossa história, misturando cores, sons e saberes. Hoje, quero te levar à história de Zélio Fernandino de Moraes, o jovem que, em 1908, plantou a semente dessa manifestação cultural única. No SHD: Seja Hoje Diferente, celebramos a Umbanda como cultura, respeitando todas as crenças, e te convido a refletir sobre como ela pulsa no coração brasileiro.

Quem Foi Zélio Fernandino de Moraes?

Zélio Fernandino de Moraes era um jovem de 17 anos, morador de Neves, no Rio de Janeiro, quando sua vida mudou. Em 1908, ele enfrentava problemas de saúde que a medicina não explicava. Durante uma sessão espírita, algo inesperado aconteceu: Zélio incorporou uma entidade que se apresentou como Caboclo das Sete Encruzilhadas. Essa entidade anunciou a fundação de uma nova prática espiritual, a Umbanda, que uniria elementos do espiritismo, do candomblé e das tradições indígenas.

Por que isso é tão marcante? Porque Zélio, um jovem comum, se tornou o canal de uma manifestação que reflete a essência do Brasil: a mistura. A Umbanda nasceu como um espelho da nossa diversidade, abraçando a espiritualidade com caridade e respeito.

As Raízes da Umbanda

A Umbanda, como fundada por Zélio, é um caldeirão cultural. Segundo o antropólogo Reginaldo Prandi, ela combina o espiritismo kardecista, com sua ideia de evolução espiritual, com o culto aos orixás do candomblé e a sabedoria indígena. O Caboclo das Sete Encruzilhadas trouxe uma mensagem clara: a Umbanda seria uma prática de caridade, sem discriminação, aberta a todos.

Imagine o Brasil no início do século XX: um país de imigrantes, povos indígenas e heranças africanas, todos buscando seu lugar. A Umbanda, sob a orientação de Zélio, ofereceu um espaço onde essas vozes se encontravam. É como se ele tivesse aberto uma roda cultural, onde cada um pode dançar ao som dos atabaques.

A Fundação da Umbanda em 1908

Tudo começou em 15 de novembro de 1908, em São Gonçalo, RJ. Após incorporar o Caboclo, Zélio fundou o primeiro terreiro, chamado Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade. O nome já diz muito: piedade, um convite à compaixão. O Caboclo anunciou que a Umbanda seria uma religião simples, focada em ajudar o próximo, com entidades como caboclos, pretos velhos e crianças.

Essa fundação não foi só espiritual, mas cultural. A Umbanda trouxe os pontos cantados, verdadeiras poesias musicadas que ecoam o folclore brasileiro, e os orixás, como Iemanjá e Oxóssi, que conectam o Brasil à África. É uma celebração da nossa história, como um livro aberto que conta quem somos.

A Umbanda na História do Brasil

A jornada da Umbanda não foi fácil. Durante o Estado Novo (1937–1945), sob Getúlio Vargas, práticas afro-brasileiras sofreram repressão. Terreiros eram fechados, e a Umbanda, ainda jovem, enfrentou preconceitos. Mesmo assim, Zélio e seus seguidores resistiram, mantendo viva a chama da caridade e da cultura.

Segundo o IPHAN, a Umbanda cresceu e se espalhou pelo Brasil, especialmente nas periferias urbanas, onde se tornou um refúgio de acolhimento. Hoje, ela é reconhecida como patrimônio imaterial em algumas cidades, como um símbolo da resiliência brasileira.

Vivendo a Cultura Umbandista

Como a Umbanda pode inspirar sua vida, mesmo sem ser uma prática religiosa? Aqui vão algumas ideias:

Ouça os pontos cantados: Experimente ouvir canções como “Ponto de Iemanjá” ou “Caboclo Sete Flechas”. Elas são poesias que falam de força e conexão com a natureza. No SHD, já falamos sobre o poder da música para o autoconhecimento.

Reflita sobre a caridade: A Umbanda valoriza ajudar sem esperar nada em troca. Que tal praticar um ato de bondade hoje? Pode ser ouvir um amigo ou doar algo.

Conecte-se com a natureza: Os orixás, como Oxum, representam rios, florestas e mares. Passe um tempo ao ar livre e pergunte-se: Como a natureza me inspira?

A Umbanda, como cultura, nos convida a olhar para dentro e para o outro. Como você pode trazer mais compaixão ao seu dia? Como a mistura cultural do Brasil te toca?

Uma Conexão Inspiradora: Clara Nunes

A cantora Clara Nunes, uma apaixonada pela Umbanda, trouxe seus valores para a música brasileira. Em canções como “Canto das Três Raças”, ela celebra a mistura de povos que forma o Brasil. Clara, como Zélio, via na Umbanda um reflexo da nossa alma coletiva. Ouvir suas músicas é como entrar num terreiro: você sente a energia da história pulsando.

Quer uma dica? Assista ao filme O Pagador de Promessas (1962), que mostra a força das crenças populares brasileiras. Ele não fala diretamente de Umbanda, mas capta seu espírito de fé e resistência.

O que é a Umbanda?

A Umbanda é uma manifestação cultural e religiosa brasileira, fundada em 1908 por Zélio Fernandino de Moraes, que une espiritismo, candomblé e tradições indígenas, focada em caridade e respeito.

Como a Umbanda reflete a cultura brasileira?

Ela mistura influências africanas, indígenas e europeias, como os pontos cantados e os orixás, sendo um espelho da diversidade do Brasil.

Quem foi Zélio Fernandino de Moraes?

Zélio foi o fundador da Umbanda, que, em 1908, incorporou o Caboclo das Sete Encruzilhadas e criou a Tenda Espírita Nossa Senhora da Piedade.

Conclusão: A Umbanda Como Transformação

Zélio Fernandino de Moraes nos deixou um legado: a Umbanda como um convite à união, à caridade e à celebração da cultura brasileira. No SHD, eu, Alessandro, e o Kaizen te desafiamos a valorizar esse rio de histórias que corre pelo Brasil. Não é sobre adotar uma religião, mas sobre reconhecer a beleza da nossa mistura.

Como a Umbanda te inspira? Comente abaixo e compartilhe sua reflexão com o SHD! Vamos juntos celebrar a cultura e o autoconhecimento.

Nota do Autor: Alessandro Turci, criador do SHD, guia reflexões sobre a Umbanda como cultura brasileira, ao lado do Kaizen, respeitando todas as crenças.

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