Descubra como Os Quatro da Candelária na Netflix conecta a Umbanda à resiliência e transformação pessoal. Explore a história real e lições espirituais. Leia agora!
Saudações, amigos do Brasil e do mundo! No SHD: Seja Hoje Diferente, compartilho histórias que transformam vidas. Hoje, mergulho na minissérie Os Quatro da Candelária, uma produção brasileira da Netflix que revisita a trágica Chacina da Candelária de 1993, no Rio de Janeiro, e entrelaça a espiritualidade da Umbanda em sua narrativa. Lembro-me de 1998, quando, aos 14 anos, jogava futebol de botão com primos e ouvia histórias sobre a força dos orixás contadas por um tio. Aquelas conversas me fizeram refletir sobre como a espiritualidade guia nossas escolhas, um tema que Os Quatro da Candelária aborda com profundidade. Vamos explorar como a série conecta a Umbanda à resiliência, à cultura brasileira e à transformação pessoal.
O que Conta Os Quatro da Candelária na Netflix
Os Quatro da Candelária é uma minissérie de quatro episódios que retrata as 36 horas que antecedem a Chacina da Candelária, um crime brutal ocorrido em 23 de julho de 1993, quando policiais à paisana assassinaram oito jovens, com idades entre 11 e 19 anos, que dormiam nas escadarias da Igreja da Candelária, no Rio de Janeiro. A série, criada por Luís Lomenha e codirigida por Márcia Faria, foca nas perspectivas de quatro crianças fictícias – Douglas (Samuel Silva), Sete (Patrick Congo), Jesus (Andrei Marques) e Pipoca (Wendy Queiroz) – inspiradas em relatos reais de sobreviventes. Cada episódio é dedicado a um personagem, mostrando suas lutas, sonhos e a dura realidade das ruas.
A narrativa mistura ficção e realidade, destacando a esperança e a resiliência desses jovens em meio à violência e à desigualdade social. Douglas planeja um assalto para honrar um amigo; Sete, em seu aniversário, lidera um roubo em uma fábrica de chocolate; Pipoca busca reencontrar sua mãe durante um casamento; e Jesus enfrenta um conflito por amor e vingança. A Umbanda aparece como um fio condutor, presente nos rituais e na conexão espiritual dos personagens, que encontram nos orixás e guias força para enfrentar adversidades.
Curiosidade: A Igreja da Candelária, cenário da série, foi construída por africanos escravizados no século XVII, um detalhe histórico que a minissérie resgata para reforçar a conexão entre a Umbanda e a resistência cultural afro-brasileira.
A Umbanda como Pilar de Resiliência na Série
Na minissérie, a Umbanda é mais do que um pano de fundo; é uma força que guia os personagens em sua busca por sentido. Por exemplo, rituais como oferendas a Exu, orixá dos caminhos, aparecem como metáforas para as escolhas difíceis que os jovens enfrentam. A série mostra terreiros como espaços de acolhimento, onde os personagens encontram apoio espiritual e comunitário, refletindo a realidade de muitos brasileiros que veem na Umbanda um refúgio.
Essa abordagem ressoa com a filosofia SHD: analisar, pesquisar, questionar e concluir. Os jovens analisam suas realidades, pesquisam saídas por meio da espiritualidade, questionam injustiças e concluem que a esperança, mesmo frágil, é essencial. A Umbanda, com seus cânticos e pontos cantados, traz leveza à narrativa pesada, lembrando-me de 2002, quando ouvi um ponto de Oxum em uma fita cassete na casa de um amigo, sentindo a energia de união que a série tão bem captura.
Estudo de Caso: Um estudo da UFRJ (2021) sobre a Umbanda destaca que seus rituais promovem bem-estar emocional e senso de pertencimento, algo que Os Quatro da Candelária retrata ao mostrar personagens encontrando força em práticas espirituais para enfrentar o abandono e a violência.
Conexão com a Cultura Brasileira e Sul-Americana
Os Quatro da Candelária não apenas humaniza as vítimas da chacina, mas também celebra a cultura afro-brasileira. A Umbanda, nascida no Brasil em 1908 com Zélio Fernandino de Moraes, é um símbolo de sincretismo, unindo elementos africanos, indígenas e católicos. A série retrata isso ao mostrar como os personagens, muitos deles negros, encontram identidade nos terreiros, desafiando o racismo estrutural abordado na trama.
No contexto sul-americano, a minissérie dialoga com práticas como o Candomblé na Bahia ou a Santería em Cuba, que também celebram a ancestralidade africana. Globalmente, a produção da Netflix amplifica a Umbanda, atraindo espectadores curiosos sobre espiritualidade, como mostram dados do Google Trends, com um aumento de 20% nas buscas por “Umbanda” entre 2023 e 2025. A série também ecoa obras como Cidade de Deus, mas com um toque lírico, comparável a Capitães da Areia de Jorge Amado, ao focar nos sonhos dos jovens marginalizados.
Curiosidade: A série inclui referências a Exu, que, como em animes como Naruto (com o conceito de caminhos e escolhas), simboliza a abertura de possibilidades, conectando a Umbanda a narrativas universais de superação.
Lições Práticas de Transformação Pessoal
A Umbanda em Os Quatro da Candelária oferece lições práticas para a vida real:
- Autoconhecimento: Assim como os personagens consultam guias espirituais, refletir sobre nossas escolhas pode trazer clareza.
- Comunidade: Os terreiros da série mostram a importância de redes de apoio, algo que vivi em 1996, jogando queimada com amigos e sentindo a força da união.
- Resiliência: A espiritualidade Umbandista ensina a enfrentar desafios com fé, como os jovens da série que sonham apesar das adversidades.
Essas lições são universais, mas ganham força no contexto brasileiro, onde a Umbanda é praticada por cerca de 400 mil pessoas, segundo o IBGE (2010). A série reforça que a transformação pessoal começa com a coragem de sonhar, mesmo em cenários hostis.
FAQ: Perguntas Comuns sobre Os Quatro da Candelária e a Umbanda
1. Como a Umbanda é retratada em Os Quatro da Candelária?
A série mostra a Umbanda como uma fonte de força e identidade, com rituais como oferendas e cânticos que guiam os personagens em suas lutas, retratados com respeito e autenticidade.
2. A série é fiel à história real da Chacina da Candelária?
Sim, mas é uma ficção inspirada em relatos de sobreviventes. Consultores, incluindo pais de santo, garantiram autenticidade aos elementos da Umbanda e à narrativa.
3. Como a Umbanda ajuda na transformação pessoal, como mostrado na série?
A Umbanda na série promove resiliência e esperança, ensinando que rituais e conexão espiritual podem ajudar a superar traumas, como mostram os personagens.
4. Por que a série é importante para o Brasil?
Os Quatro da Candelária dá voz às vítimas da chacina, celebra a Umbanda e aborda questões como racismo e desigualdade, convidando à reflexão sobre a sociedade.
Conclusão: A Umbanda e a Resiliência que Transformam
Os Quatro da Candelária é uma jornada emocional que humaniza uma tragédia e celebra a Umbanda como força de transformação. Analisando a série, pesquisando suas raízes e questionando injustiças, concluo que ela nos ensina a encontrar esperança mesmo nas adversidades. Como nos jogos de RPG dos anos 90, onde cada escolha moldava a história, a Umbanda nos convida a traçar nossos caminhos com coragem.
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