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Mascote camaleão em estilo anime apresenta a literatura de cordel com charme e tradição nordestina. Descubra cultura, história e resistência!
Mascote camaleão em estilo anime apresenta a literatura de cordel com charme e tradição nordestina. Descubra cultura, história e resistência!

Descubra a literatura de cordel, sua história, impacto e resistência cultural no Brasil. Conheça versos que encantam e preservam tradições!

Olá amigos do SHD: Seja Hoje Diferente, tudo bem com vocês? Espero que sim e cada vez melhor. Hoje para vocês, quero mergulhar em um tema que pulsa com a alma do Brasil: a literatura de cordel. Como um apaixonado por histórias que atravessam gerações, sempre me encantei por esses livretos simples, pendurados em cordas, que contam causos, lendas e reflexões em versos rimados. Desde criança, lá nos anos 80, eu via esses folhetos coloridos nas feiras do interior, com suas xilogravuras rústicas e histórias que pareciam saltar das páginas. Agora, como alguém que vive imerso em tecnologia desde 1998, vejo o cordel como uma ponte entre o passado e o presente, uma resistência cultural que mantém viva a essência do nosso povo. Vamos juntos explorar essa tradição fascinante?

A literatura de cordel nasceu no Nordeste brasileiro, mas suas raízes remontam à Europa medieval, trazidas pelos colonizadores portugueses. No Brasil, ela floresceu no século XIX, ganhando vida nas vozes dos cantadores e nas feiras populares. Esses folhetos, impressos em papel simples e ilustrados com xilogravuras, eram vendidos por poucos centavos, tornando a leitura acessível a todos. O que me encanta é como o cordel mistura poesia, oralidade e crítica social. Ele fala de amores impossíveis, heróis lendários como Lampião, e até de questões do cotidiano, como a seca ou a luta pela terra. É uma arte que não se curva ao tempo, resistindo mesmo em um mundo dominado por telas e algoritmos. Quando penso nisso, lembro de uma citação do escritor Ariano Suassuna: “O cordel é a voz do povo que não se cala, é a poesia que brota da terra.” Essa frase resume o poder dessa literatura.

Mas o que torna o cordel tão especial? Essa é uma pergunta que sempre me faço. A resposta está na sua simplicidade e na sua capacidade de contar histórias que ressoam com qualquer pessoa. Os versos, geralmente em sextilhas ou setissílabas, são fáceis de memorizar, o que permitia que analfabetos também se conectassem com as narrativas. Além disso, o cordel é um espelho da sociedade. Nos anos 80, por exemplo, enquanto eu curtia fitas cassete e sonhava com naves espaciais inspirado por Guerra nas Estrelas, os cordelistas escreviam sobre a ditadura, a desigualdade e até sobre a chegada da TV nas comunidades rurais. Hoje, em 2025, o cordel se reinventa, abordando temas como tecnologia, mudanças climáticas e até a cultura pop. Já vi cordéis inspirados em Stranger Things ou em super-heróis da Marvel, misturando o tradicional com o moderno de forma genial.

Outra pergunta que surge é: como o cordel sobrevive em um mundo digital? A resposta é surpreendente. A internet deu nova vida a essa tradição. Cordelistas usam redes sociais, como o X, para compartilhar seus versos, e muitos publicam e-books ou vídeos recitando suas obras. Durante a pandemia, em 2020, vi lives de cordelistas que alcançaram milhares de pessoas, mantendo viva a chama da oralidade. Há até aplicativos que reúnem acervos digitais de cordéis, permitindo que jovens descubram essa arte. Essa adaptação me fascina, porque mostra que a cultura popular não é estática. Ela se transforma, mas sem perder sua essência. Como alguém que trabalha com TI, vejo paralelos entre o cordel e os códigos que analiso: ambos são formas de comunicar, criar e conectar pessoas, cada um à sua maneira.

Uma curiosidade pouco conhecida é que o termo “cordel” vem do fato de os folhetos serem pendurados em cordas nas feiras, como varais de poesia. Esse costume, que começou no século XIX, ainda existe em algumas cidades nordestinas, como Juazeiro do Norte, no Ceará. Outra surpresa é que o cordel influenciou até a música popular brasileira. Artistas como Luiz Gonzaga e Alceu Valença beberam dessa fonte, trazendo a métrica e o espírito do cordel para suas canções. Nos anos 90, enquanto eu curtia bandas como Raimundos, que misturavam rock com elementos nordestinos, percebia ecos do cordel nas letras cheias de humor e crítica social. Essa conexão entre o cordel e outras artes mostra como ele é um pilar da nossa identidade cultural.

A relevância do cordel hoje vai além da nostalgia. Em um mundo onde a desinformação corre solta, o cordel é uma ferramenta de educação e reflexão. Ele ensina história, valores e cidadania de forma acessível. Por exemplo, durante as eleições de 2022, cordelistas escreveram sobre a importância do voto consciente, alcançando comunidades onde outros meios de comunicação nem sempre chegam. Globalmente, o cordel também inspira. Em países como Portugal e França, há festivais que celebram essa poesia popular, mostrando que a oralidade é um patrimônio universal. Como fã de ficção científica, imagino o cordel no futuro, talvez narrando aventuras em colônias espaciais ou discutindo a ética da inteligência artificial. Quem sabe?

Para quem quer se conectar com o cordel, aqui vai uma lista prática:

1) Visite feiras culturais ou busque cordéis online em plataformas como a Academia Brasileira de Literatura de Cordel;

2) Leia obras clássicas, como O Romance de Lampião ou A Chegada de Lampião no Inferno;

3) Tente escrever seus próprios versos, usando a métrica de seis ou sete sílabas;

4) Assista a recitais no YouTube, onde cordelistas compartilham suas criações. 

Essas ações são simples, mas podem transformar sua visão sobre a cultura popular. Quando fiz isso pela primeira vez, senti uma conexão profunda com minhas raízes, como se ouvisse a voz dos meus avós nas rimas.

Uma história que ilustra o impacto do cordel aconteceu em 2018, em uma escola rural de Pernambuco. Um professor usou cordéis para ensinar história a crianças que tinham dificuldade com livros didáticos. O resultado? Os alunos não só aprenderam sobre o cangaço e a colonização, mas também começaram a criar seus próprios folhetos, expressando suas vivências. Essa experiência mostra como o cordel é mais que literatura: é uma ferramenta de empoderamento. Como pai da Brenda e da Mylena, vejo o potencial de usar o cordel para ensinar valores às novas gerações, misturando tradição com a linguagem que eles entendem, como referências a Harry Potter ou Among Us.

Na década de 80, o cordel era uma forma de resistência cultural em meio à abertura política. Nos anos 90, ele dialogava com a globalização, criticando a invasão cultural enquanto celebrava o orgulho nordestino. Nos 2000, com a internet, ele ganhou alcance nacional. Em 2020, durante a pandemia, o cordel foi um refúgio para muitos, trazendo leveza em tempos difíceis. Hoje, ele segue como um símbolo de resiliência, unindo o analógico e o digital. Como canceriano, nascido em 1976, sinto uma conexão emocional com essa arte que fala de raízes e sentimentos, algo que ressoa com meu signo e com minha paixão por memórias dos anos 90.

Do ponto de vista científico, estudos da Universidade Federal da Paraíba mostram que o cordel estimula a alfabetização e o pensamento crítico, especialmente em comunidades carentes. Na psicologia, ele pode ser uma ferramenta terapêutica, ajudando pessoas a expressarem emoções por meio da escrita poética. Como alguém que acredita na filosofia SHD — Analisar, Questionar, Pesquisar e Concluir —, vejo o cordel como um convite a refletir sobre quem somos e de onde viemos. Ele nos ensina a analisar o passado, questionar o presente e pesquisar soluções para o futuro, concluindo com ações que transformam.

Amigos, mergulhar na literatura de cordel foi como abrir um baú de memórias e descobertas. Essa arte, com seus versos simples e profundos, me lembrou que a cultura é uma força viva, capaz de resistir ao tempo e se reinventar. Como alguém que vive entre códigos de TI e nostalgias dos anos 90, encontrei no cordel uma ponte entre o passado e o futuro, entre o analógico e o digital. Um insight da filosofia SHD, inspirado na psicologia, é que o cordel nos convida a ouvir nossa própria voz interior, transformando experiências em poesia. 

Minha lição prática? Escreva hoje um pequeno cordel sobre algo que você ama — pode ser sua família, um hobby ou um sonho. Teste essa dica e compartilhe sua criação no blog do SHD! Que a poesia do cordel ilumine seu caminho, pois, como diz a Lei do Novo Pensamento, “nossos pensamentos criam nossa realidade”. 

Sucesso, saúde, proteção e paz!
Alessandro Turci

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