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Ilustração em estilo anime do mascote camaleão com óculos e camisa polo SHD em cenário de estúdio de TV, remetendo ao programa Enigma da TV Cultura (1987–89) e à busca por transformação pessoal.

Camaleão SHD revisita o Enigma da TV Cultura, símbolo de desafios e descobertas que inspiraram uma jornada de autotransformação.

Relembre Enigma da TV Cultura (1987-89) e descubra como o game show inspirou minha busca por transformação pessoal. Você assistiu? Leia e conecte-se!

Eu sou Alessandro Turci, e esta é a história de como os anos 80 e 90, com suas cores vibrantes, fitas cassete e aventuras épicas, me ensinaram a decifrar o maior enigma da minha vida: eu mesmo. Cresci em Ermelino Matarazzo, na Zona Leste de São Paulo, onde a rua de paralelepípedos e o cheiro de pão fresco da padaria eram o pano de fundo da minha infância. Mas o que realmente dava vida àqueles dias eram as histórias – na TV, nos livros, nos jogos – que me faziam sonhar com mundos distantes e, sem que eu percebesse, me guiavam rumo ao autoconhecimento.

O Chamado das Aventuras Épicas

Era 1987, eu tinha 11 anos, e meus olhos brilhavam diante da TV Cultura aos sábados, às 19h. O programa Enigma entrava no ar, com Cassiano Ricardo e Cornélia Herr desafiando estudantes a responder perguntas sobre a história do Egito, arqueologia e astrologia. A abertura, com a voz grave de um faraó declarando “Eu sou Tutancâmon, vocês perturbaram meu descanso de 34 séculos”, me arrepiava. O cenário de pirâmide, a assistente de palco vestida de Cleópatra e as armadilhas como o “Corredor da Morte” pareciam saídos de Indiana Jones. Eu não queria só assistir – queria estar lá, decifrando mistérios, conquistando prêmios como videogames Atari ou fitas K7.

Aquele programa plantou uma semente. Eu, um garoto que preferia conversar com amigos 3 a 5 anos mais velhos, já sentia que minha curiosidade não cabia na minha idade. Meus amigos me apresentaram a Patrulha Estelar (Star Blazers), um anime japonês que chegava ao Brasil pela TV Manchete. A tripulação da nave Yamato, enfrentando perigos cósmicos para salvar a Terra, me fazia refletir: o que eu faria pelo meu mundo? Essas histórias de ficção científica, com naves e escolhas difíceis, me ensinavam que coragem não é ausência de medo, mas ação apesar dele.

Por que eu me sentia tão atraído por essas narrativas? Talvez porque, mesmo criança, eu já buscava um propósito maior. Enigma e Patrulha Estelar não eram só entretenimento – eram convites a explorar o desconhecido, dentro e fora de mim.

Espadas, Magia e Reflexões

Na adolescência, os anos 90 trouxeram novos ventos. Minha rua em Ermelino continuava a mesma, mas meu mundo se expandia. Eu devorava livros de “espada e feitiçaria”, como Conan, o Bárbaro, de Robert E. Howard, que meus amigos mais velhos me emprestavam. As façanhas de Conan, um guerreiro solitário enfrentando reis e monstros, me fascinavam. Mas o que realmente me prendia era sua jornada interior – ele não era só força bruta, mas alguém que aprendia com cada batalha, moldando seu destino.

Enquanto Conan lutava com espadas, eu descobria outro tipo de magia: os RPGs. Em 1994, consegui um livro-jogo de Dungeons & Dragons numa banca de jornal. Passava horas com meus amigos, rolando dados e criando histórias. Meu personagem favorito era um mago chamado Elrik, inspirado em O Senhor dos Anéis de Tolkien, que eu lia escondido na aula. Elrik não era o mais forte, mas sua sabedoria o tornava essencial. Jogando, percebi que minhas escolhas no jogo refletiam quem eu queria ser: alguém que pensa antes de agir, que encontra equilíbrio entre força e reflexão.

Na TV, Ultraseven, um tokusatsu japonês, reforçava essa ideia. O herói alienígena, lutando para proteger a Terra, enfrentava dilemas morais que me marcavam. Em um episódio, ele hesita em destruir um monstro que, na verdade, só queria voltar para casa. Aquilo me fez pensar: quantas vezes julgamos sem entender? Essas histórias, vindas do Japão, dos EUA ou do Reino Unido, me ensinavam a olhar além da superfície – uma lição que carrego até hoje.

Como encontrar meu propósito de vida? Eu ainda não sabia, mas cada história, cada jogo, era uma peça do quebra-cabeça.

O Futuro e o Passado em Diálogo

Em 1998, aos 22 anos, fiz um curso no SENAI de montagem de microcomputadores. Era a era dos PCs barulhentos e da internet discada, e eu me sentia como um explorador em Blade Runner, navegando um futuro cheio de possibilidades. Trabalhar com tecnologia me fascinava, mas o que realmente me movia eram as conexões humanas. Em 2001, entrei na empresa onde estou até hoje, começando no chão de fábrica e, em 2010, assumindo a gestão da rede de computadores. Cada passo era uma conquista, mas também uma pergunta: quem sou eu além do trabalho?

Fora do expediente, a cultura geek continuava minha bússola. Matrix (1999) chegou como um soco. Neo, descobrindo que sua realidade era uma ilusão, me fez questionar: quais “verdades” eu aceitava sem pensar? O filme, com sua mistura de filosofia e ficção científica, ecoava o que eu sentia ao ler Duna, de Frank Herbert, cuja edição brasileira devorei em 1997. Paul Atreides, transformado por sua jornada em um líder messiânico, me mostrava que autoconhecimento é também responsabilidade – por si e pelos outros.

Na China, eu descobria O Rei Macaco (Journey to the West), um clássico adaptado em séries que chegavam ao Brasil. A jornada de Sun Wukong, um ser impulsivo que aprende humildade, me lembrava que transformação pessoal exige paciência. Essas histórias, de culturas tão diferentes, se entrelaçavam na minha mente, mostrando que o caminho para o equilíbrio emocional é universal.

Minha vida pessoal também mudava. Em 2003, nasceu minha filha Brenda Christine, e, em 2011, Mylena. Ser pai me trouxe um novo enigma: como guiá-las a encontrar seus próprios caminhos? Eu as incentivava a assistir O Cristal Encantado (1982), um filme de fantasia que meus amigos mais velhos me apresentaram. A jornada de Jen e Kira, enfrentando perigos para restaurar o equilíbrio, era minha forma de ensinar que superação começa com acreditar em si.

O Enigma Que Sou

Hoje, aos 48 anos, olho para trás e vejo que cada história – de Enigma na TV Cultura a Matrix no cinema, de Conan nos livros a Dungeons & Dragons nas tardes com amigos – foi um espelho. Elas me mostraram que autoconhecimento não é um destino, mas uma jornada de superação, cheia de desafios e descobertas. Moro na mesma rua em Ermelino Matarazzo, com Solange e nossas filhas, e carrego as lições daqueles anos no coração.

A missão do Seja Hoje Diferente – transformar jornadas, expandir horizontes – é o que me move a compartilhar essa história. Cada um de nós tem um enigma a decifrar. Talvez o seu esteja em um filme que marcou sua infância, em um jogo que o fez sonhar ou em uma conversa que mudou sua perspectiva. O convite é simples: olhe para dentro, conecte suas paixões ao seu propósito e comece hoje a moldar a vida que você deseja. Que tal dar o primeiro passo?

O Que Você Aprendeu Nesse Texto

Este conto oferece uma reflexão estruturada sobre autoconhecimento e transformação pessoal, ancorada na influência da cultura pop, geek e de ficção científica entre 1980 e 2000. O leitor aprendeu que narrativas de diferentes mídias – como programas de TV (Enigma), animes (Patrulha Estelar, Ultraseven), livros (Conan, Duna), filmes (Matrix, O Cristal Encantado) e jogos (Dungeons & Dragons) – podem servir como ferramentas para introspecção e crescimento. Essas histórias, oriundas de contextos culturais diversos (Brasil, EUA, Japão, China, Reino Unido), ilustram como desafios fictícios refletem dilemas reais, incentivando a superação de barreiras emocionais e a busca por propósito.

No âmbito do desenvolvimento pessoal, o texto destaca a importância de conectar experiências de infância e juventude às escolhas adultas, promovendo equilíbrio emocional e clareza de objetivos. Para o desenvolvimento profissional, a trajetória de Alessandro Turci, de montador de microcomputadores a gestor de redes, exemplifica como paixões pessoais podem informar carreiras, desde que guiadas por aprendizado contínuo e reflexão. O conteúdo inspira a aplicação prática desses insights: identificar influências culturais que moldaram sua identidade, questionar crenças limitantes e buscar ações alinhadas ao crescimento interior. Assim, o texto cumpre a missão do Seja Hoje Diferente de expandir perspectivas e promover mudanças significativas no cotidiano.

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