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Explore o anime Devil May Cry na Netflix: ação, polêmicas e o que esperar da S2. Será que Dante brilha? Confira análise completa e mergulhe na franquia!
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Hoje, quero compartilhar com vocês uma jornada que mexeu com meu coração de fã e trouxe à tona memórias de noites jogando no PlayStation 2, com fones no ouvido e a trilha sonora de Devil May Cry ecoando. Quando a Netflix anunciou que adaptaria a icônica franquia da Capcom para um anime, sob o comando de Adi Shankar, o mesmo de Castlevania, confesso que senti um misto de empolgação e cautela. Devil May Cry não é só um jogo para mim — é uma experiência que mistura estilo, ação desenfreada e o carisma inconfundível de Dante, o caçador de demônios. Após maratonar a primeira temporada, lançada em 3 de abril de 2025, e mergulhar nas discussões fervorosas dos fãs no Reddit, X e LinkedIn, trago minha visão sobre o anime, sua conexão com a franquia e o que podemos esperar da segunda temporada. Vamos nessa?
A Experiência da Primeira Temporada: Um Passeio Estiloso pelo Inferno
Com oito episódios de cerca de 30 minutos, a primeira temporada de Devil May Cry na Netflix é uma montanha-russa emocional que captura o espírito da franquia, mas com uma abordagem ousada. Como fã, fiquei dividido: a série entrega sequências de ação de tirar o fôlego e uma vibe estilosa que remete aos jogos, mas algumas escolhas narrativas e mudanças na lore me fizeram levantar a sobrancelha. Ainda assim, é impossível negar que o anime tem personalidade e ambição.
A história segue Dante, o caçador de demônios com um passado trágico, enfrentando um vilão peculiar: o Coelho Branco, um demônio carismático que rouba a lendária Espada de Sparda para abrir os portões do inferno. Inspirado em um mangá derivado da franquia, esse antagonista é um dos grandes acertos da série. Com um tom teatral e ameaçador, ele combina perfeitamente com o exagero característico de Devil May Cry. A trama explora o conflito entre o mundo humano e Makai (o inferno), mas introduz uma novidade: demônios com nuances, alguns retratados como vítimas da tirania de Mundus, o rei do submundo. Essa abordagem adiciona profundidade à mitologia, mas gerou controvérsia entre fãs que preferem os demônios como vilões unidimensionais, como nos jogos.
Dante, dublado pelo talentoso Johnny Yong Bosch, mantém o sarcasmo e o charme que o tornaram um ícone. Frases como “Jackpot!” e seu amor por pizza estão lá, arrancando sorrisos nostálgicos. No entanto, senti ele menos dominante do que nos jogos, especialmente em Devil May Cry 3, onde ele enfrenta exércitos com uma confiança avassaladora. No anime, Dante parece mais vulnerável, enfrentando dificuldades contra demônios que, em teoria, ele despacharia com facilidade. Adi Shankar explicou que a ideia era capturar a “essência” dos personagens, não a experiência de jogá-los, mas confesso que queria mais momentos de Dante brilhando como o badass supremo.
Personagens e Dinâmicas: Entre Acertos e Polêmicas
Além de Dante, outros personagens clássicos da franquia ganham destaque, com resultados mistos. Lady, a parceira de Dante, tem uma presença marcante, mas sua versão no anime divide opiniões. Diferente da Lady sensual e independente de Devil May Cry 3, aqui ela é retratada como uma agente do governo com uma postura mais rígida e militarizada. A química com Dante é um ponto alto, com diálogos afiados e uma tensão que evita clichês românticos forçados, mas sua nova abordagem destoou para fãs que esperavam fidelidade aos jogos.
Vergil, o irmão de Dante, aparece em um arco surpreendente como Nelo Angelo, servo de Mundus, mas sua portrayal como uma possível marionete (ou não?) gerou críticas. Nos jogos, Vergil é um rival orgulhoso com uma dinâmica complexa, e muitos fãs sentiram que o anime simplificou essa relação. Ainda assim, as cenas com Vergil são carregadas de emoção, especialmente para quem conhece o peso de sua história.
O grande mérito da série é expandir a mitologia de Devil May Cry. O anime explora o passado de Dante com sua mãe, Eva, e apresenta Makai como um reino com classes oprimidas, algo que os jogos raramente abordam. Como alguém que leu o mangá de Devil May Cry 3 e acompanhou os romances da franquia, achei essas adições intrigantes. Elas trazem camadas à lore, mas entendo por que fãs mais puristas se incomodaram com a sensação de que a série “humaniza” demais os demônios, algo que contrasta com a estética direta dos jogos.
Estilo e Animação: Um Espetáculo Visual com Escorregadas
Visualmente, Devil May Cry é um deleite. O Studio Mir, conhecido por A Lenda de Korra, entrega sequências de ação coreografadas que parecem tiradas diretamente de um jogo. Dante girando no ar, disparando suas pistolas Ebony & Ivory e cortando demônios com a espada Rebellion é puro fan-service, com referências constantes aos combos e ao sistema de estilo da franquia. Cada batalha tem um ritmo de dança, amplificado por uma trilha sonora que mistura gótico e urbano.
No entanto, nem tudo é perfeito. As transições entre animação 2D e 3D em algumas cenas são desajeitadas, quebrando a imersão. O Devil Trigger, a transformação demoníaca de Dante, é outro ponto fraco. Nos jogos, é um momento épico, com visuais marcantes e uma trilha que eleva a adrenalina. No anime, o design é genérico e a execução, anticlimática, o que decepcionou muitos fãs.
Falando na trilha sonora, a escolha por músicas conhecidas dos anos 2000, como Limp Bizkit e Evanescence, em vez das faixas originais de metal dos jogos, é polarizante. Como alguém que viveu a era do PS2, achei nostálgico ouvir “Rollin’” em uma cena de ação, mas senti falta da energia única de temas como “Devils Never Cry”. Ainda assim, a trilha conversa bem com o clima da série, reforçando sua estética gótica e rebelde.
Recepção e Impacto: O Que os Fãs e Críticos Acham?
A primeira temporada foi um sucesso comercial, alcançando o Top 10 em 87 países e acumulando 5,3 milhões de visualizações em uma semana, segundo dados da Netflix. No Rotten Tomatoes, a série ostenta 92-96% de aprovação entre críticos, que elogiaram a ação, o vilão Coelho Branco e a ousadia criativa. No entanto, a aprovação do público é de 61%, refletindo a divisão entre quem abraçou a visão de Shankar e quem queria mais fidelidade aos jogos.
Nas redes sociais, como Reddit, X e LinkedIn, onde os artigos do Seja Hoje Diferente também são compartilhados, as discussões são acaloradas. Fãs elogiam as sequências de ação e o carisma do Coelho Branco, mas criticam a escrita de Dante e Lady, além de mudanças na lore, como a ideia de demônios refugiados e a captura de Dante pelo governo no final da temporada. Comparada ao anime de 2007, produzido pela Madhouse, a versão da Netflix é mais ambiciosa. A série japonesa era episódica, focada em missões menores de Dante, enquanto a nova adaptação cria uma trama coesa e expande o universo, mesmo que nem sempre acerte o tom.
Conexão com a Franquia: De Onde Vem Devil May Cry?
Devil May Cry nasceu em 2001 como um spin-off de Resident Evil, mas rapidamente se tornou um pilar da Capcom. Os jogos, especialmente Devil May Cry 3 e 5, são celebrados pela jogabilidade hack-and-slash, estética gótica e a personalidade marcante de Dante. A franquia também gerou mangás, como o de Devil May Cry 3, que detalha a juventude de Dante, e o mangá derivado que introduziu o Coelho Branco. Romances, como Devil May Cry: Volume 1, e o jogo spin-off DmC: Devil May Cry expandiram a mitologia, mas nem sempre foram bem recebidos.
O anime da Netflix se inspira principalmente em Devil May Cry 3, focando em um Dante mais jovem, mas incorpora elementos dos mangás e cria uma história original. Isso explica tanto os acertos, como a fidelidade ao estilo da franquia, quanto as controvérsias, como as mudanças na lore e nos personagens. Para fãs de longa data, é uma adaptação que exige mente aberta, mas que ainda entrega o caos estilizado que tornou Devil May Cry tão especial.
O Que Esperar da Segunda Temporada?
A Netflix confirmou a segunda temporada em 10 de abril de 2025, apenas uma semana após a estreia, sinalizando confiança no sucesso da série. Embora detalhes sobre enredo e data de lançamento sejam escassos, há pistas do que pode vir por aí. O pôster promocional mostra Dante com cabelo mais longo, sugerindo um salto temporal ou uma evolução visual. A menção a “novos desafios” e um “grande antagonista” indica que a história continuará expandindo a mitologia.
Possíveis Arcos
O final da primeira temporada, com Dante capturado pelo governo e Vergil como Nelo Angelo, abre portas para explorar a rivalidade entre os irmãos, um pilar dos jogos. Espero que a segunda temporada resgate a força de Dante, dando-lhe momentos mais heroicos, e aprofunde Vergil, talvez mostrando sua luta contra o controle de Mundus. A introdução de outros personagens icônicos, como Trish ou Nero (de Devil May Cry 4 e 5), seria um fan-service bem-vindo. O Coelho Branco, que sobreviveu, pode retornar, mas um vilão maior, como Mundus, seria ideal para elevar as apostas.
Melhorias Necessárias
Como fã, quero que a segunda temporada corrija alguns tropeços. O Devil Trigger precisa de mais impacto, com um design mais fiel aos jogos e uma trilha que honre a epicidade do momento. A animação deve evitar transições 2D/3D bruscas e investir em sequências de ação ainda mais elaboradas. Quanto à lore, espero um equilíbrio: manter a ousadia de Shankar, mas respeitar mais a essência dos jogos, especialmente a força de Dante e a personalidade de Lady.
Impacto na Franquia
A segunda temporada pode atrair novos fãs para os jogos, especialmente com remasterizações como a HD Collection e Devil May Cry 5 disponíveis. Há potencial para mais mangás ou até um jogo inspirado no anime, como aconteceu com Castlevania. Adi Shankar já expressou interesse em adaptar outras franquias, como Resident Evil, o que sugere que o sucesso de Devil May Cry pode pavimentar o caminho para mais projetos.
Veredito Final: Vale a Maratona?
A primeira temporada de Devil May Cry na Netflix é um misto de acertos e escorregadas. Como fã, amei a ação estilosa, o vilão Coelho Branco e as referências aos jogos, mas senti falta de um Dante mais imponente e de uma trilha mais fiel à franquia. A série brilha ao expandir a mitologia, mas algumas mudanças na lore e nos personagens, como Lady e Vergil, dividem opiniões. Ainda assim, é uma adaptação vibrante que honra o espírito de Devil May Cry, mesmo que não seja perfeita. Dou uma nota 8/10, com potencial para crescer na segunda temporada.
Para a próxima temporada, espero um Dante mais poderoso, um Vergil mais complexo e batalhas ainda mais épicas. Como alguém que cresceu com a franquia, estou animado para ver como a Netflix continuará essa jornada. Se você é fã dos jogos, do mangá ou apenas curte um anime de ação, Devil May Cry vale a maratona — só prepare-se para amar e questionar na mesma medida. Que venha a segunda temporada, e que Dante nos leve de volta ao inferno com estilo!
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Nota do autor: Alessandro Turci, criador do SHD – Seja Hoje Diferente, compartilha reflexões sobre autoconhecimento e desenvolvimento pessoal com apoio de Kaizen, o camaleão de óculos. Suas histórias inspiram a transformação interior e novas formas de ver a vida.
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