.
Reviva Aventura e Ficção, a revista de HQs dos anos 80 que brilhou e sumiu. No SHD, mergulho nessa nostalgia e te mostro lições pra vida – vem comigo!

Reviva Aventura e Ficção, a revista de HQs dos anos 80 que brilhou e sumiu. No SHD, mergulho nessa nostalgia e te mostro lições pra vida – vem comigo!

Olá amigos leitores do SHD: Seja Hoje Diferente, tudo bem com vocês? Sou Alessandro Turci, nascido em 14 de julho de 1976, canceriano do ano do dragão, profissional de TI, e meu objetivo é transformar: cada história, cada referência e cada aprendizado têm um propósito maior — inspirar crescimento no desenvolvimento pessoal, profissional, social e espiritual. E hoje quero bater um papo com você sobre uma relíquia que marcou minha juventude: Aventura e Ficção, a revista mix de quadrinhos lançada pela Editora Abril em novembro de 1986. Vamos explorar esse tesouro efêmero das bancas, que durou só até 1991, mas deixou um legado incrível. Por que isso importa? Porque essas páginas preto e branco me ensinaram mais sobre persistência e paixão do que eu imaginava — e podem te inspirar também. Pronto pra essa viagem no tempo?

Eu tinha 10 anos quando vi Aventura e Ficção #1 na banca, com uma capa que gritava ação e mistério. Era um mundo novo: histórias da Marvel com nomes como John Buscema e Frank Miller, misturadas com um clima que parecia saído de Falcão, o Campeão dos Campeões dos anos 80 — puro heroísmo e adrenalina. Eu devorava cada HQ como se fosse um arqueólogo desenterrando ouro. Mas aí veio o choque: revistas assim, como Gibi Eureka, tinham vida curta no Brasil. Não era por falta de qualidade — o conteúdo era de primeira —, mas vendas tímidas apagavam esses sonhos rápido. Mesmo assim, entre 1986 e 1991, com 21 edições, Aventura e Ficção me mostrou que o valor de algo não tá na duração, mas no impacto. Já sentiu saudade de algo que acabou cedo demais?

O começo foi puro Marvel. Eu lia “Shandra” ou “Deus está Conosco” e imaginava ser um dos X-Men, enquanto ouvia A-Ha no rádio — “Take on Me” era o hino da minha pré-adolescência. Os traços de Gene Colan e os roteiros de Roy Thomas me hipnotizavam, e eu sonhava em desenhar minhas próprias histórias. Depois, no #14, a revista virou um caldeirão global: artistas nacionais como Watson Portela e feras europeias como Milo Manara entraram na dança. Era como se Aventura e Ficção dissesse: “O mundo é grande, e a arte não tem fronteira”. Isso me abriu os olhos pro poder da diversidade — uma lição que levo pro SHD. Você já se surpreendeu com um mix tão rico assim?

Autoconhecimento foi um presente inesperado dessas páginas. Nos anos 70, Vila Sésamo me ensinava letras, mas em Aventura e Ficção eu aprendia sobre mim. Lendo “Paradox” ou “O Filisteu”, eu sentia raiva, esperança, medo — e entendia esses sentimentos enquanto virava as páginas. A seção de cartas, com leitores debatendo HQs, me fazia querer participar, mesmo que eu só escrevesse mentalmente. Era um espelho: eu via minhas emoções refletidas nos heróis e nos vilões, e isso me ajudava a crescer. No SHD, eu tento te oferecer esse mesmo convite: olhar pra dentro enquanto explora o que tá fora. Quando foi a última vez que uma história te fez pensar em você?

A sabedoria prática vinha nas entrelinhas. Do #17 em diante, com o selo “O melhor do quadrinho mundial”, a revista trouxe a HQ News — bios de artistas, novidades de mangás, premiações. Eu, que mal sabia o que era um fanzine, comecei a entender que criar é um ofício sério, mas também livre. Nos anos 90, enquanto assistia O Máskara e ria do Jim Carrey, eu pensava em como Aventura e Ficção misturava leveza e profundidade — “Vôo Livre” de Watson Portela era puro delírio poético, enquanto “Robocop” me dava arrepios futuristas. Isso me ensinou a equilibrar paixão e disciplina, algo que aplico até hoje. E você, já achou um jeito de unir o útil ao agradável?

Aventura e Ficção: O tesouro perdido dos quadrinhos dos anos 80

Inovar era o DNA da revista. Ela começou com super-heróis, mas depois trouxe quadrinhos nacionais e europeus que eu nunca imaginava ver numa banca brasileira. “O Cortador de Grama” de Walter Simonson, adaptado pro papel, era tão louco quanto o filme dos anos 90 que eu alugava na locadora. E “Mors Tua, Vita Mea” de Milo Manara? Uma aula de sensualidade e suspense em traços. Neste número 8 de Aventura e Ficção, temos a boa quadrinização de Robocop — o filme de Paul Verhoeven —, com Peter Weller no papel do policial do futuro, quadrinizado com desenhos de Javier Saltares & Alan Kupperberg e arte-final de Tony DeZuñiga. Um gibi muito bem elaborado, que contém, inclusive, uma parte final dedicada exclusivamente a expor detalhes do filme, elenco, etc. 

Nos anos 2000, fã de Patrulha Estelar Yamato e assistia às fitas VHS legendadas por fãs, mas Aventura e Ficção já tinha me mostrado que o mundo das HQs ia além de capas e máscaras. No SHD, eu resgato essa ousadia: misturar o inesperado pra te fazer enxergar além. Que tal experimentar algo fora da sua zona de conforto? 

Socialmente, a revista era uma ponte invisível. Eu trocava edições com amigos no recreio, discutindo se “The Nam” era mais legal que “Thor, o Deus do Trovão”. Nos anos 60, Os Monkees cantavam sobre união; em 86, eu vivia isso nas bancas, conectando-me com outros fãs sem nem saber seus nomes. Espiritualmente, cada número era um ritual: abrir a capa, sentir o cheiro do papel, mergulhar nas histórias — era quase sagrado. Meu lado canceriano se deliciava com as emoções, e o dragão em mim rugia por mais aventuras. Já teve algo que te conectou assim ao mundo e a si mesmo?

Aqui vai uma curiosidade intrigante: você sabia que Aventura e Ficção quase virou um marco maior? Em 1988, a Abril tentou lançar Graphic Novel, outra linha ambiciosa, mas o mercado brasileiro não segurou a onda. Aventura e Ficção resistiu mais, mas caiu em 91. Nos anos 70, O Planeta dos Macacos falava de civilizações que colapsam; aqui, era o mesmo com revistas de qualidade. Isso me faz refletir: às vezes, o que brilha mais não dura, mas deixa sementes. No SHD, eu planto essas sementes pra você colher. Qual “tesouro perdido” você guarda na memória?

No desenvolvimento pessoal, Aventura e Ficção foi meu professor. Eu aprendi a valorizar o esforço por trás de cada traço, a rir das minhas tentativas de copiar John Buscema com lápis vagabundo, e a persistir mesmo quando o mundo dizia “não vale a pena”. Nos anos 2000, Restart cantava sobre recomeços; eu já sabia disso por causa da revista — cada edição era um recomeço, mesmo com o fim à espreita. No SHD, eu te passo essa tocha: abrace o que te move, mesmo que não dure pra sempre. Quando você lutou por algo que valia a pena, mesmo sabendo do risco?

Pra fechar com um toque especial, uma pergunta: qual história de Aventura e Ficção você gostaria de ter lido, e o que ela te ensinaria? Eu fico com “Vôo Livre” — me ensinou que sonhar alto é o primeiro passo pra voar. A lição prática? Não espere o mercado te validar; crie, viva, arrisque. Como Raul Seixas gritava nos anos 70, “tente outra vez”. No SHD, eu te chamo pra tentar, pra trazer o melhor do passado pro seu agora.

Chegando ao fim, vejo Aventura e Ficção como um servidor da minha juventude: instável, mas com dados preciosos. Como profissional de TI, sei que sistemas caem, mas backups salvam; como canceriano do dragão, sinto que essas HQs foram meu backup emocional. Te desafio a resgatar o que te fez vibrar um dia: não viva só de tendências, crie seu próprio mix de aventura e ficção. Vamos fazer o hoje pulsar com a energia daquele novembro de 86 — com ousadia, paixão e um toque de loucura. Que tal começar?

Gostou desse papo? Compartilhe nas redes sociais e no WhatsApp com seus amigos — use os botões acima ou abaixo do texto. Vocês são a alma do SHD, e sem esse apoio, seria mais difícil crescer. Deixe um comentário com sua memória de quadrinhos, e, se puder, me pague um café virtual via Pix (11 98363-7919) — cada gesto mantém esse espaço vivo. Mas não esqueça de espalhar esse texto por aí, hein!

Sucesso, Saúde, Proteção e Paz.

Alessandro Turci
Grato pelo apoio

Postar um comentário

A reflexão só se torna completa quando compartilhada! Deixe seu comentário e ajude a ampliar este diálogo sobre a condição humana, conectando suas perspectivas às de outros leitores. Cada interação aqui não apenas enriquece este espaço, mas também fortalece o propósito de inspirar desenvolvimento e crescimento por meio de ideias e aprendizados em Psicologia, Filosofia, Espiritualidade e muito mais. Participe e faça deste lugar um ponto de encontro de reflexões transformadoras!

Postagem Anterior Próxima Postagem