Quarta-feira, 22 de maio, é uma data que pode entrar para a história dos transportes públicos em São Paulo. O Sindicato dos Metroviários aprovou um indicativo de greve, agendando uma assembleia para a véspera a fim de oficializar a paralisação. As razões por trás dessa decisão são cruciais e refletem as preocupações e demandas dos trabalhadores.
Nós, metroviários, estamos em meio a uma campanha salarial, buscando melhorias significativas em nossos vencimentos e condições de trabalho. Infelizmente, após cinco rodadas de negociações com representantes do Metrô, não houve avanço. O reajuste salarial proposto pelo governo, de 2,77%, não atende às nossas expectativas e necessidades.
Mas não é só isso. Estamos lutando por mais do que apenas um aumento nos salários. Queremos que o governo cumpra o compromisso de contratar os 115 agentes de segurança aprovados no concurso de 2019. Além disso, exigimos a readmissão dos oito funcionários demitidos durante a última paralisação. Não podemos ignorar a importância de uma participação justa nos resultados da empresa e a necessidade urgente de um novo concurso público.
A decisão de greve não foi tomada de ânimo leve. Estamos cientes do impacto que isso terá na vida dos passageiros e na cidade como um todo. No entanto, é nossa responsabilidade lutar por nossos direitos e pressionar por uma negociação justa e rápida. Como afirmou Altino Prazeres, diretor do sindicato, estamos abertos ao diálogo, mas precisamos de uma resposta concreta por parte do governo e da empresa.
Para mostrar nossa determinação e solidariedade, convocamos um ato na estação Sé do Metrô para segunda-feira, 20 de maio. É hora de nos unirmos em busca de um transporte público de qualidade e de condições dignas de trabalho para todos os metroviários.
Fiquem atentos para mais atualizações e, se ainda não o fizeram, convido vocês a explorarem outros artigos interessantes em nosso blog. Juntos, somos mais fortes!
Até breve!