Os perigos da hiperconectividade para a saúde
Dr. Jô Furlan, médico, neurocientista e nutrólogo

Saudações, Amigos do Seja Hoje Diferente!

É com grande apreço que compartilho uma reflexão crucial levantada pelo Dr. Jô Furlan sobre os "Perigos da Hiperconectividade para a Saúde". Uma temática que nos convida a repensar o papel da tecnologia em nossas vidas e seus impactos na saúde, principalmente no mundo acelerado em que vivemos.

A Jornada na Amazônia: Uma Lição Simples:

Ao atuar em um projeto de saúde na Amazônia por mais de sete anos, fui impactado pela simplicidade e pela importância das coisas cotidianas. As experiências de jogar dominó, tocar violão e compartilhar momentos em família ressaltaram o valor de desconectar-se e apreciar o presente.

Hiperconectividade nos Centros Urbanos: Um Fenômeno em Ascensão:

Hoje, nos centros urbanos, vivenciamos um fenômeno chamado hiperconectividade. O uso excessivo de tecnologia, especialmente smartphones, tablets e computadores, trouxe uma proximidade virtual, mas também afastou relações presenciais, comprometendo os vínculos humanos.

O Despertar para o FOMO:

O medo de perder algo, conhecido como FOMO, tornou-se uma realidade em nossas vidas digitais. Como esse comportamento diante da tecnologia pode comprometer significativamente nossa saúde e bem-estar? Imagine, por exemplo, reservar a hora do jantar como um momento sagrado, onde uma cesta sobre a mesa abriga nossos dispositivos, permitindo uma refeição sem interferências eletrônicas.

Desvendando os Riscos da Hiperconectividade:

Meu propósito neste artigo é destacar os riscos que a hiperconectividade apresenta para a saúde. Desde a exposição precoce de crianças às telas até os impactos no desenvolvimento cerebral, os perigos são reais. A luz azul das telas, por exemplo, interfere no sono, contribuindo para a atual epidemia de noites mal dormidas entre as crianças.

A Reflexão Necessária:

A tecnologia, em si, não é o problema. O cerne da questão está em como a utilizamos. Os pais, como guias nesse cenário digital, têm a responsabilidade de evitar os sintomas do vício, como mudanças comportamentais, alterações no padrão de sono e isolamento social.

Inteligência e Desafios Não Antecipados:

Há duas décadas, acreditávamos que as ferramentas tecnológicas impulsionariam nossa inteligência. Contudo, a realidade atual mostra que não conseguimos prever completamente os desafios que essas inovações gerariam. Filhos, agora, têm uma inteligência inferior à dos pais.

Conclusão: Um Chamado à Consciência:

Pais, é chegada a hora de exercer a disciplina no uso de aplicativos e controlar o tempo dos filhos nas telas. Temos o poder de moldar o impacto dessas ferramentas em nossas vidas, seja para construir relacionamentos ou prejudicar o desenvolvimento cerebral. Optemos por um caminho de construção, unindo tecnologia e bem-estar.

Por Dr. Jô Furlan, médico, neurocientista, nutrólogo, criador da Teoria da Inteligência Comportamental Humana e precursor do conceito de Neurowellness. Conheça mais em @dr.jofurlan.

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