Delegado regional da PC de Minas Gerais ressaltou que condutor não reportou problemas com a aeronave e que, por sair da área de proteção do aeroporto, o mesmo assumiu os riscos de atingir obstáculos
A investigação da Força Aérea Brasileira (FAB) sobre a queda do avião que resultou na morte de Marília Mendonça ainda não foi concluída, mas a Polícia Civil não descarta a possibilidade de falha humana no acidente. De acordo com o relatório inicial, a aeronave caiu após atingir uma linha de distribuição de energia pouco antes de pousar.
Com voo baixo, o veículo aproximou-se do aeroporto de Caratinga fora da área de proteção, que inclui um raio de três quilômetros.
As torres de energia estão fora do perímetro, o que significa que não havia sinalização obrigatória. Um piloto que voava no mesmo dia e que foi ouvido pela Polícia Civil de Minas Gerais, relatou que ouviu o piloto do avião de Marília dizer que estava na “perna do vento da 02”, o que significa que ele fez a aproximação pelo lado correto e que pousaria em cerca de um minuto e meio.
Segundo o delegado regional de Polícia de Minas Gerais, Ivan Lopes Sales, a prática não aconteceu. “A gente sabe que até um minuto e meio, não havia qualquer tipo de problema na aeronave. Ele não reportou qualquer tipo de problema.
O piloto acabou saindo do padrão de pouso de Caratinga. Quando ele sai dessa zona de proteção do aeródromo, qualquer eventual obstáculo que tiver, é por conta e risco dele”, disse. Após os depoimentos, os investigadores concluíram que as condições climáticas eram favoráveis e que não atrapalharam a visibilidade.
A polícia aguarda documentos do CENIPA para que as investigações sejam concluídas.
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