Como fica o financiamento em caso de demissão

O financiamento de imóveis é a possibilidade que uma pessoa tem em conquistar a tão sonhada casa própria. Mas na hora de contratá-lo é importante analisar todas as regras e critérios de cada tipo de financiamento.

Com o número crescente de desemprego no país é fundamental que você saiba o que fazer com o financiamento imobiliário no caso de demissão. Pensando nisso separamos alguma dicas para você.

Como funciona o financiamento de imóvel

O financiamento é a oportunidade que uma pessoa tem de adquirir a casa própria quando não possui em mãos o valor total do imóvel. O processo deve ser feito por uma instituição financeira que disponibiliza algumas condições de pagamento.

Para liberar o crédito, é feita uma análise do comprador e do imóvel que será financiado. Depois de ter o crédito aprovado, o comprador precisa assinar um contrato com o banco para que o imóvel seja liberado.

No caso de inadimplência de três parcelas do financiamento, o mutuário corre o risco de ter o imóvel, que será tomado pelo banco. Isso pode acontecer, principalmente, no caso de demissão, já que muitas pessoas desconhecem quais os seus direitos nesse momento.

Quais os tipos de financiamento

Atualmente, existem alguns tipos de financiamento que são disponibilizados pelas instituições financeiras. No entanto, algumas construtoras oferecem a opção de fazer financiamento diretamente com elas.

Financiamento pelo FGTS

O Sistema Financeiro de Habitação ― SFH ― trabalha com a utilização dos recursos do FGTS. Esse tipo de financiamento é destinado para as famílias com rendas de até R$ 7.000,00.

Financiamento pelo SBPE

No Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo ― SBPE ― disponibiliza financiamento imobiliário por meio de alienação fiduciária ou hipoteca. Entretanto, esse tipo de financiamento não estipula um valor máximo de renda e nem quantidade de imóveis.


Minha Casa Minha Vida


O programa Minha Casa Minha Vida foi criado pelo governo federal com o intuito de ajudar famílias de baixa renda a conquistar a casa própria. Mas para ter o crédito liberado, o comprador precisa atender algumas regras do programa.

Financiamento com a Construtora

No caso do financiamento feito diretamente com a Construtora, a flexibilidade de negociação é maior dos que as demais. Contudo, para liberação do crédito é necessário atender algumas regras do financiamento.

O que fazer com o financiamento de imóveis em caso de demissão
Na hora de comprar um imóvel, o comprador precisa avaliar todas as condições do financiamento, principalmente, no caso de demissão. O problema pode parecer complicado em um primeiro momento, mas existem algumas alternativas para o mutuário que se encontra nessa situação.

Usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ― FGTS
No caso de demissão, o funcionário tem o direito de receber o saldo do FGTS e a multa de 40% sobre esse valor. Caso você não tenha usado o fundo de garantia na hora da compra do imóvel, esse valor será fundamental no momento de demissão.

Portanto, se você possui algum valor disponível referente ao Fundo de Garantia, é possível usá-lo para manter em dias as parcelas do seu financiamento. Dessa forma, você estará mais tranquilo, financeiramente, até encontrar um novo trabalho.

Usufruir do Fundo Garantidor de Habitação Popular

No programa Minha Casa Minha Vida, o comprador precisa pagar um seguro obrigatório que é chamado de Fundo Garantidor de Habitação Popular ― FGHab. O objetivo do seguro é evitar o risco de perda do imóvel pelo mutuário.

Sendo assim, em caso de desemprego o comprador pode recorrer ao FGHab. Nesse caso, o seguro paga três parcelas do financiamento que é o tempo para o mutuário encontrar outro emprego.

Pedir uma revisão do financiamento

Para aquelas pessoas que financiaram um imóvel sem o recurso do seguro, existe a opção de tentar uma revisão do valor das parcelas do financiamento junto ao banco. Nesse caso, é preciso solicitar diretamente a instituição financeira.

Alguns bancos conseguem reduzir o valor das prestações de acordo com a condição atual. No entanto, em alguns casos é necessário acionar a esfera judicial para aumentar o prazo do financiamento.
Apelar para a reserva de emergência

Ao comprar um imóvel por meio de financiamento, o mutuário precisa está ciente de que a dívida é a longo prazo e que alguns imprevistos podem aparecer no meio do caminho. Por isso, é fundamental fazer uma reserva de emergência que possa garantir o pagamento de algumas dívidas.

No caso de desemprego, você pode usar a reserva para pagar as parcelas do financiamento imobiliário até ser admitido no mercado novamente. Dessa forma, você evita que a dívida cresça e que provoque a perda do imóvel.

Antes de aderir ao financiamento de imóveis, o comprador precisa analisar todos os prós e contras do processo, principalmente, em situações como demissão. Por isso, é importante entender quais as principais alternativas nesse caso.

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