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Descubra os pontos que fazem do EUA terra fértil para os negócios

Em 2015 o Brasil se viu mergulhado em uma das piores crises econômicas em 20 anos. A coisa foi tão feia que desde então o país todo ainda enfrenta um cenário instável. 

Os motivos que podem provocar crises nacionais são várias. No Brasil, as principais causas ficaram por conta dos altos e baixos dentro do próprio governo – escândalos de corrupção, impeachment e a incerteza do que está por vir após as eleições de 2018. 

Todos esses fatores provocam consequências, insegurança e a alta do dólar são algumas delas, o que leva brasileiros a buscarem alternativas de investimento mais seguras. Para saber mais sobre o assunto e saber por que investir nos EUA pode ser uma boa ideia, continue lendo.

Mais segurança e estabilidade
Como já foi dito, economicamente falando, o Brasil tem enfrentado maus bocados desde 2015. Esse cenário nada seguro tem levado muitas empresas a saírem do país. 

Para se ter ideia, em um único ano, O Brasil fechou 64.368 empresas e 2,13 milhões de pessoas ficaram sem trabalho – Os dados são do Cempre (Cadastro Central de Empresas), uma base de dados administrada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Atualmente o número de desempregados bate a casa dos 12%, totalizando 12,7 milhões de pessoas. De fato, desanimador.

Esses dados, além de espantarem empresas, afugentam aqueles que têm intenção de conceber seu próprio negócio em território nacional. Isso porque muitos empresários têm encontrado terra mais fértil no jardim do vizinho, ou melhor, o não tão vizinho assim Estados Unidos.

Afinal, mesmo passando por algumas crises internas, como foi o caso da recente paralisação parcial do governo americano devido a diferentes opiniões sobre a construção na fronteira entre EUA e México, o PIB do país cresceu 2,9% em 2018 – melhor desempenho desde 2015.

Menos burocracia na abertura de empresas
Quem já teve que lidar com abertura de empresas no Brasil sabe o quanto esse processo pode ser complicado. Para se ter ideia, formalizar um negócio e emitir todas as licenças que permitem o seu funcionamento pode demorar de 2 a 9 meses. É realmente um exercício de paciência.

Toda essa burocracia pode desanimar empresários e futuros empresários que, muitas vezes, encontram mais facilidade para tirar a sua ideia do papel fora do país. 

Empresários estrangeiros que desejam dar vida ao seu negócio no EUA não precisam sequer do Social Security Number (SSN) – documento que equivale ao CPF aqui do Brasil. Basta que a pessoa tenha um passaporte e um visto válido (o B1/B2, destinado a turistas, já serve).

Outro detalhe é a possibilidade de abrir a empresa pela internet, sem precisar tirar cópias de documento, autenticar papéis e pegar filas. O processo chega a durar, em média, uma semana.

Incentivos fiscais para novos empresários
Com o objetivo de fomentar a geração de empregos e a economia como um todo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recentemente, sancionou uma nova legislação que impactou de forma profunda o sistema tributário americano.

A alíquota das empresas caiu de 35% para 21%. Assim, de uma vez só. Esse foi o maior corte registrado nos últimos 30 anos. A felicidade dos empresários americanos foi tanta que após a nova legislação se tornar vigente, muitos anunciaram aumentos de salário e benefícios.

Além disso, alguns tributos podem variar de acordo com a região e natureza do negócio. De acordo com uma reportagem do Jornal da Band, Emerson Cristiano, proprietário do salão de beleza EC Hair em Miami, na Flórida, só passou a receber cobranças de imposto depois que o seu negócio já estava gerando lucro. 

Financiamento de imóveis facilitado
Não é difícil escutar de um brasileiro, proprietário de imóvel nos Estados Unidos, que adquirir uma casa no exterior é mais fácil do que no Brasil. 

Não acredita? Saiba que de acordo com a National Association of Realtors, o país verde e amarelo ocupa o sétimo lugar na lista dos maiores investidores no mercado imobiliário americano. E esse número não é à toa.

Segundo os investidores desse mercado, as principais vantagens do mercado americano diante do brasileiro são:

Retorno representa mais do que o dobro em comparação ao mercado imobiliário nacional;
Moeda valorizada;
Facilidade no financiamento;
Juros de financiamento a partir de 5% ao ano em média – contra quase o dobro no Brasil.

Visto EB-5 e a facilidade na aquisição da cidadania americana
Falando sobre investimento é importante mencionar o visto EB-5. Essa modalidade de visto é concedida àqueles que dispõem de, no mínimo, US$500 mil para investir nos Estados Unidos e é um caminho relativamente simples para conseguir o Green Card. 

A busca pela emissão do EB-5 se tornou dez vezes maior de 2015 para cá e alguns especialistas afirmam que esse aumento tem um fundo de desespero. Afinal, foi em 2015 que a crise econômica brasileira começou a se intensificar o que levou muita gente a aproveitar a chance do visto para, o que pode ser chamado de “garantir um plano B”.

Alguns dos requisitos do EB-5 são:

Capital de, no mínimo, US$500 mil para investir;
Criação de, no mínimo, 10 empregos formais em tempo integral.

E aí, de acordo com os pontos citados vale ou não a pena arriscar em um investimento nos Estados Unidos? O jeito é comprar dólar e começar a se programar para fazer parte desse número de brasileiros empreendendo no exterior!

Sucesso, Saúde, Proteção e Paz!

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