Depois de anos em baixa por conta da crise econômica mundial de 2008, o mercado imobiliário volta a se recuperar, graças à ações como o refinanciamento imobiliário, melhores negociações de taxas de juros e mais.

Movimentando mais de R$ 30 bilhões em comissões imobiliárias, a expectativa é que faltem imóveis para serem vendidos ao final de 2019, já que a facilidade para encontrar crédito para compra aumentou.

O surgimento de fintechs e startups voltadas ao mercado imobiliário revolucionou o setor e aqueceu ainda mais o poder de aquisição do brasileiro, que sai com boas perspectivas para o futuro da economia.

Parte deste otimismo se deve ao fato de que as taxas mais importantes para o mercado de imóveis colecionam um histórico de quase três anos em queda.

A taxa Selic (sistema especial de liquidação e custódia, também conhecida como taxa básica de juros da economia brasileira) é um dos exemplos de baixa por anos seguidos. Aliada à projeção de crescimento do PIB, o mercado se agita com as possibilidades de 2019.

Por que o mercado imobiliário é importante para a economia?

O mercado imobiliário é um dos setores que mais gera empregos no país, seja maneira direta ou indireta.

Durante o processo de construção de um imóvel, por exemplo, diversas áreas diferentes são envolvidas, desde o processo de loteamento, passando pela compra de matéria-prima, contratação de mão de obra e regulamentação do terreno.

Além disso, o imóvel rende aos cofres públicos a coleta de impostos como o IPTU (imposto predial e territorial urbano). 

Diversas cidades espalhadas pelo país incentivam que imobiliárias e construtoras utilizem espaços para a construção de zonas de habitação como forma de gerar receita futura para o município e para gerar empregos. 

De acordo com os dados coletados pelos Indicadores Imobiliários Nacionais da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), de Janeiro a Outubro de 2018 foram gerados 790.579 postos de trabalho com carteira assinada, sendo a construção civil responsável por 82.097 destas novas vagas. 

Isso significa que, até o início do quarto trimestre do ano, a Construção Civil ocupava o terceiro lugar em criação de empregos, perdendo apenas para Serviços (47.181) e a Indústria de Transformação (145.337). 

Ainda no estudo da CBIC, o Financiamento imobiliário com recursos da caderneta de poupança demonstrou crescimento de 23% em comparação ao período de janeiro a setembro de 2017.

Além dos óbvios envolvimentos com o setor de construção, leis e a criação de postos de trabalho relacionados, o mercado financeiro e, mais precisamente, o refinanciamento imobiliário, auxiliam em outra parte da economia: o de criação de um negócio próprio.

A popularização do refinanciamento cresceu desde 2017, com o surgimento de fintechs (empresas que, aos moldes das startups, investem em tecnologia intensiva para oferecer novos serviços financeiros à população) e startups que modificam o mercado tradicional, oferecendo novas opções aos clientes que procuram escapar das altas taxas das tradicionais instituições financeiras que atuam no país. 

Utilizando seu imóvel como garantia para o pagamento de um empréstimo, diversos pequenos empreendedores conseguem o capital necessário para tirar os sonhos do papel e investir. 

Esta solução também é utilizada para resolver problemas de fluxo de caixa e quitar dívidas. 

Por utilizar um bem de alto valor como garantia, os prazos para pagamento são mais longos e possuem taxas mais baixas, deixando o cliente mais tranquilo quanto ao pagamento. 

Este prazo elevado para quitar o empréstimo é o que mais atrai novos empreendedores e faz com que os negócios saiam do papel. 

Com o crescimento do mercado informal, dos profissionais freelancers e dos microempreendedores, a economia do país sente a influência de empresas disruptivas que buscam democratizar o acesso à recursos para uma nova parte da população.

Um exemplo de inovação no mercado é a utilização de tecnologias de imersão e realidade virtual para complementar a experiência na venda de um imóvel. Em algumas regiões, já é possível simular o dia a dia em seu futuro apartamento utilizando aparelhos de realidade aumentada.

Aos poucos, o mercado imobiliário deixa de ser conservador e explora novas modalidades de negócio, servindo como um dos medidores da recuperação da economia do país.

Sucesso, Saúde, Proteção e Paz!

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