Medicina Alternativa integral ou Holística 


É a moderna ciência que sintetiza e harmoniza as várias escolas e tendências da medicina natural comum e que reúne vários tipos de recursos terapêuticos naturais simultaneamente, num só tratamento, visando a recuperação mais ampla possível da saúde. É a área médica alternativa atual que, aliada à verdadeira medicina de vanguarda, tem contribuído para uma medicina global mais coerente e para a filosofia da Nova Medicina.

A Nova Medicina, também conhecida como medicina holística, ou integral, é resultante da evolução do pensamento e da filosofia médica que, superando as limitações e o condicionamento da medicina analítica comum académica e compreendendo as bases dialéticas da teoria e da prática da medicina natural, definiu-se como uma fusão ou síntese que reuniu elementos antagónicos.

Com o crescimento da consciência planetária, que se manifesta através dos movimentos ambientalistas, das atividades pacifistas, do retorno ao respeito à natureza e as suas leis, dos movimentos sociais em busca da integração da humanidade etc., a medicina do mundo inteiro vem sofrendo enorme influência desse novo campo dimensional. Como resultado disso, diversos movimentos e atividades médicas de cunho ” holístico” ocorrem hoje em muitas partes do mundo. 

Percebem-se fenómenos que apontam as profundas transformações na filosofia e na prática da ciência médica como bases que inevitavelmente estão determinando o surgimento de uma nova medicina; entre estes fenómenos temos a valorização da medicina natural e alternativa, o renascimento da medicina Ayurveda na Índia, a difusão em larga escala da homeopatia em todos os países, com a grande difusão da Terapia Holística, da Acupuntura e de outros ramos da medicina chinesa no mundo ocidental. 

A América do Sul, principalmente o Brasil, contribui também para esse processo graças a identificação do povo com a medicina indígena, a medicina popular e com o surgimento no meio médico oficial da medicina integral.

A Nova Medicina, também conhecida como medicina holística, ou integral, e resultante da evolução do pensamento e da filosofia médica que, superando as limitações e o condicionamento da medicina analítica comum académica e compreendendo as bases dialéticas da teoria e da prática da medicina natural, definiu-se como uma fusão ou síntese que reuniu elementos antagónicos.

A grande questão que a opinião publica mundial lança quanto às limitações da medicina oficial, quanto ao problema da imperícia e do erro médico, quanto ao mercantilismo da medicina, quanto aos efeitos colaterais e à ação limitada dos remédios alopáticos, contribui muito para que se anseie por uma medicina oficial mais humana e respeitadora.

Curiosamente, as novas descobertas da ciência têm também contribuído para a formação de uma nova mentalidade médica. 

Estas descobertas, ao contrário do que se imaginaria, ajudam a diminuir as distâncias resultantes da polarização ocorrida na medicina (de um lado a medicina oficial e do outro a medicina alternativa), como característica da situação de algumas décadas atrás. Destas descobertas destacam-se as transmutações físico-biológicas à baixa energia, do cientista francês Louis Kevran; a neo-hematologia do médico japonês Kikuo Shishima e do russo Lepenshiskaya; o efeito Kirlian,etc.

Estas descobertas, aliadas a fenómenos interessantes como a ampla difusão mundial dos Florais de Bach, da cromoterapia, aromaterapia, da terapia pelos cristais, da geoterapia (tratamento pela argila), da talassoterapia (tratamento pelos recursos do mar), da musicoterapia, das dietas naturistas, da macrobiótica, da iridologia, do shiatsu etc., são prenúncios do surgimento de uma nova medicina no planeta.

Há alguns anos surgiu nos Estados Unidos um movimento de Terapeutas Holísticos que criou o termo medicina ecológica para caracterizar a nova consciência medica alternativa que valoriza a necessidade de se restaurar o equilíbrio profundo do organismo para evitar o crescimento das doenças crónicas e interferir dinamicamente contra o processo de degeneração biológica e energética da raça e da biosfera em geral. Entendendo a importância da interação entre meio-ambiente, o ambiente interno do corpo humano e a genética racial, os novos Terapeutas procuram aplicar recursos também naturais, tais como ervas medicinais, remédios homeopáticos, dietas naturais, integrais e orgânicas, terapias alternativas, hidroterapia etc., com o objetivo de incrementar uma prática médica que ajude a evitar o colapso que a degradação bioenergética pode provocar.

A grande difusão das terapias alternativas no mundo inteiro é um sinal de que a consciência coletiva tem procurado soluções para a questão da saúde precária dos habitantes do planeta. 

No início essas terapias foram combatidas (e ainda o são nos países menos desenvolvidos), mas com a crescente adoção dessas técnicas não ortodoxas pelos médicos oficiais (veja o caso da homeopatia, da acupuntura, da fitoterapia etc.) a própria medicina oficial tem-se transformado. Não há como manter uma oposição ao que é inexorável. 

Essas terapias, embora antigas, pertencem historicamente ao património cultural ancestral e ao inconsciente coletivo da humanidade e a sua maior difusão atual deve-se a ampliação do discernimento humano, que ajusta o conhecimento do passado com o que há de melhor na ciência moderna. 

Estende-se cada vez mais – mesmo no meio Holístico a ideia de que é somente restabelecendo a harmonia e o equilíbrio com as leis naturais que se pode alcançar uma cura verdadeira pois é exatamente esse distanciamento, essa desarmonia, que permite a instalação de uma doença qualquer. 

O uso de fármacos, como os antibióticos, os analgésicos, os anti-inflamatórios, os antitussígenos, os antitérmicos, os antialérgicos e principalmente os corticoides, embora sejam recursos importantes em dado momento terapêutico, constituem uma ação “anti” alguma coisa; a Nova Medicina procura remover o elemento mórbido essencial ou central e reequilibrar o organismo, harmonizando-o com a natureza, mesmo que para isso tenha de, a princípio, lançar mão de remédios alopáticos ou cirurgias para combater casos agudos ou emergências. 

Um bom exemplo é o caso do cancro: a medicina comum baseia-se na cirurgia, na radioterapia e na aplicação de drogas antineoplásicas potentes para combater o tumor; esses métodos não removem o processo mórbido causador do tumor e destroem as células saudáveis, agredindo mais ainda o organismo; podemos dizer que é possível, circunstancialmente, eliminar o tumor, mas não o cancro. 

Ataca-se o tumor como efeito do problema, mas negligencia-se a pessoa e o seu desequilíbrio bioenergético central, que é a causa.

A Nova Medicina sabe que tanto o cancro quanto várias outras doenças semelhantes resultam da tentativa do organismo de eliminar toxinas e entidades mórbidas ou anómalas presentes em seu âmago. Com base apenas no entendimento médico comum, ou analítico, não há e nunca haverá uma cura para o cancro porque o seu significado verdadeiro não é compreendido: ele não é uma doença, mas uma reação complexa do próprio organismo; a medicina oficial trabalha apenas o resultado dessa reação, ao mesmo tempo em que procura inibi-la. 

Só se poderá eliminar esse problema se entendida a sua essência e a sua verdadeira natureza. Assim como o cancro, todas as doenças podem ser classificadas sob esse prisma, seja o reumatismo, a sida, a artrite reumatoide, a hipertensão arterial, a diabetes etc.


Medicina Popular


Ao contrário do que se pensa dentro dos bastidores da medicina oficial, a medicina popular, ou a medicina indígena, não é uma prática de ignorantes e analfabetos que se aventuram em aplicar remédios. 

Ela representa e é a expressão de uma sabedoria milenar, gravada no inconsciente coletivo de um povo, nação ou região. 

A própria Organização Mundial de Saúde, como parte de um plano que pretende assegurar um nível razoável de saúde no planeta até o ano 2000, recomenda a valorização e a utilização dos recursos medicinais regionais, principalmente a medicina natural, devido ao seu caráter preventivo, simples, barato e sem efeitos colaterais, com os quais o povo se identifica.

As raízes culturais de um povo estão manifestadas nos seus curandeiros autênticos, nos raizeiros, nas rezadoras, nas parteiras, que funcionam numa comunidade como verdadeiros agentes primários de saúde. 

Se hoje as doenças tropicais, as doenças infecto contagiosas e degenerativas infestam também as regiões agrestes e rurais, isto se deve muito mais à expansão da mentalidade farmacológica e analítica da medicina do que à incapacidade dos curandeiros em administrar a situação de saúde das comunidades onde vivem. 

Em termos de comparação, contudo, a qualidade de vida é bem melhor nas pequenas cidades, vilas e lugarejos, do que nos grandes centros e metrópoles do mundo, estas assistidas pela medicina mais sofisticada e de vanguarda.

Indicações clássicas da medicina popular para os mais diversos problemas foram selecionadas a partir do conhecimento centenário do povo brasileiro, nas mais diversas regiões do país, como valorosos ensinamentos dos pajés, curandeiros, parteiras e demais elementos sagrados de uma comunidade. 

Estes, comparados aos médicos comuns, parecem ter muito mais a ensinar do que a aprender, uma vez que dispõem da magia da conecção intuitiva com as leis e com os mais lídimos princípios da natureza.

Infelizmente, isto não se aprende nas escolas de medicina hoje, como gostaria e aprovaria (e ensinava) o mestre Hipócrates.

Miriam Pipari

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